Você quer ganhar dinheiro ou prefere continuar patinando na caderneta de poupança? Se a resposta é GANHAR DINHEIRO está na hora de mudar para o Tesouro Direto
O investimento em Tesouro Direto é a escolha pra quem quer rendimentos seguros, superiores e acessíveis a todos os tamanhos de bolso.
Fazer investimento em Tesouro Direto é muito melhor que a caderneta de poupança e também superior a várias opções de CDB, LCI, LCA e outros títulos privados de renda fixa.
Neste artigo explicarei rapidamente porque essa aplicação é tão boa e como fazer para começar.
- O que é o investimento em Tesouro Direto
- Tesouro Direto X Poupança: qual melhor investimento?
- Títulos do Tesouro Direto para investir
- Como saber em quais títulos devo fazer investimento?
- Qual o mínimo de investimento no Tesouro Direto?
- Prazos de Investimento: Como funciona?
- Afinal por que vale a pena o investimento nos títulos Tesouro Direto
- Custos e Taxas do investimento em títulos do Tesouro Direto
- Principais dúvidas no investimento no Tesouro Direto
- Veja esse passo a passo pra começar o investimento no Tesouro Direto
- Conclusão
O Tesouro Direto está a seu alcance e, para muitas pessoas, é a porta de entrada a aplicações mais rentáveis e um futuro financeiro mais promissor.
1. O QUE É O TESOURO DIRETO
O Tesouro Direto é uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3, a bolsa de valores brasileira, criada a fim de dar melhor acesso aos títulos públicos para as pessoas físicas.
Com o passar do tempo ele foi ficando mais e mais acessível, de fato, e, hoje, podemos fazer nosso investimento, bastando ter uma conta em um banco ou corretora de valores, estar cadastrado no programa e ter acesso à internet: dá para fazer a aplicação diretamente pelo site do programa ou pelo site da instituição em que você tem conta.
O valor inicial e as demais aplicações podem ter valores muito baixos e qualquer um que consiga guardar R$ 50 por mês consegue investir.
Por que existem?
Os títulos públicos existem a fim de que o governo capte dinheiro pra obras de infraestrutura: estradas, educação, energia, hospitais… a lista é enorme.
Então, quando você compra títulos públicos você está emprestando dinheiro ao governo que lhe pagará com juros combinados depois de um período determinado.
Você deve estar pensando: mas emprestar ao governo? Isso é seguro?
Para começo de conversa, todo investimento é um empréstimo a juros. Quando investimento em Poupança ou CDB estamos emprestando dinheiro a um banco que nos paga juros.
Eles usam esse dinheiro com objetivo de fazer empréstimos a terceiros a juros muito maiores.
A diferença é que os títulos do Tesouro Direto são um investimento com garantia do Tesouro Nacional, uma instituição muito mais sólida que qualquer banco privado: se ela quebrar, pode ter certeza que o restante do sistema financeiro já estará em apuros muito antes disso.
Quem pode investir em títulos do Tesouro Direto?
Se você tem um CPF e tem conta em um banco ou uma corretora, pode fazer investimento no Tesouro Direto. E, claro, pelo menos R$ 50 pra começar.
2. TESOURO DIRETO X POUPANÇA: QUAL MELHOR INVESTIMENTO?
A única “vantagem” da poupança é não ter incidência de imposto de renda. Além disso, a comodidade e a sensação de segurança de estarmos em um terreno conhecido.
Porém, com a Selic, taxa básica da economia, abaixo de 8,5%, ela paga apenas 70% desse índice ao ano. Ou seja, como a Selic hoje está em 6,5% a poupança paga apenas 4,55% ao ano.
Os títulos públicos mais conservadores, o Tesouro Selic, pagam 100% da Selic. Mesmo com um imposto de renda de 15% sobre o lucro, isso nos dá 5,52% ao ano. Mesmo que eu ficasse apenas seis meses nesse investimento, o que me daria uma alíquota de imposto de 22,5%, os juros anuais seriam superiores à poupança: 5,04% ao ano.
Então só fica na poupança quem gosta de perder dinheiro.
3. TÍTULOS PÚBLICOS DO TESOURO DIRETO PARA INVESTIR
Antes os títulos públicos do Tesouro Direto eram uma verdadeira sopa de letrinhas que só confundia a cabeça dos iniciantes e até dos investidores experientes. Agora está tudo mais simples. Temos os seguintes títulos:
- Tesouro prefixado: o título paga um valor conhecido em juros anuais numa certa data. Por exemplo, 11% ao ano. Este se divide em títulos com pagamento de cupom semestral de juros (uma espécie de adiantamento dos juros) e sem pagamento de cupom semestral.
- Tesouro IPCA+: ao final do investimento, recebemos a correção da inflação do período (medida pelo IPCA) mais uma parte em juros anuais. Por exemplo, IPCA+4%. Também tem uma versão sem pagamento de cupom de juros semestrais e uma com.
- Tesouro Selic: basicamente, esse título acompanha a Selic que, neste momento, novembro de 2018, está em 6,5% ao ano.
4. COMO SABER EM QUAIS TÍTULOS INVESTIR?
Existe um tipo de título para cada objetivo. Vou fazer um esquema bem simples que você pode adaptar a seus interesses:
- Reserva de emergência: para aquele dinheiro que você pode precisar a qualquer momento prefira o Tesouro Selic. Como acompanha os juros básicos da economia não corremos riscos se precisarmos do dinheiro antes do vencimento.
- Reservas de longo prazo: prefira o Tesouro IPCA+ sem pagamento de cupom. Como acompanha a inflação e ainda garante juros adicionais, é uma forma de seu dinheiro ter ganhos reais até o vencimento. Muito bom como um plano de previdência. Mas atenção, se você precisar do dinheiro antes, caso a Selic suba no período, você corre o risco de perder dinheiro. Se a Selic cair, o título vai valorizar, no entanto. Quando você atingir o período o valor desejado, pode passar todo o capital para o Tesouro IPCA+ com pagamento de cupom, garantindo um “salário” semestral. Este título só tem riscos se resgatado antes do vencimento.
- Quando sabemos dos valores de que precisaremos no futuro: nesse caso, prefira os prefixados. Eles começam com um valor abaixo de R$ 1 mil e, ao final, terão esse valor. Assim, se eu precisarei de R$ 20 mil daqui a três anos, posso comprar 20 títulos prefixados a R$ 800 cada, por exemplo, sabendo que eles terão o valor total de R$ 20 mil no final. Aqui, novamente o cuidado tem que ser quanto ao resgate antecipado. Se a Selic subir, você perderá dinheiro. No entanto, no vencimento, o valor é garantido.
- Especulação: se achamos que a Selic vai cair vale a pena comprar títulos prefixados ou IPCA+. Quanto mais distante o vencimento, maior pode ser a valorização nesse caso. Porém, se a Selic subir, você pode ter que esperar até o vencimento a fim de não encarar perdas. Então, mesmo no caso especulativo, não vale a pena colocar dinheiro em investimento de títulos se você pode precisar dessa grana com antecedência.
5. QUANTO INVESTIR NO TESOURO DIRETO?
O valor mínimo no investimento do Tesouro Direto é de R$ 30 ou 1% do valor nominal do título. Se o valor de 1% for inferior a R$ 30, por exemplo, se o valor de 1% dos títulos escolhidos for R$ 29 você terá que comprar 2% deles ou R$ 48.
Também pode acontecer de o valor de 1% do título ser muito superior a R$ 30, por exemplo, R$ 49.
6. PRAZOS DE INVESTIMENTO: COMO FUNCIONA?
Os vencimentos dos títulos são de longo prazo, geralmente. Hoje temos títulos com os seguintes vencimentos:
- Tesouro IPCA+: 2024, 2035, 2045
- Tesouro IPCA+ com juros semestrais: 2026, 2035, 2050
- Tesouro Prefixado: 2021, 2025
- Tesouro Prefixado com juros semestrais: 2029
- Tesouro Selic: 2023
Quando posso resgatar?
O resgate de seu investimento em títulos do Tesouro Direto pode ser feito a qualquer momento com recompra garantida pelo Tesouro Nacional em qualquer dia em que os títulos sejam negociados, o que é praticamente a qualquer momento.
Novamente, vale a ressalva de que os títulos prefixados e o IPCA+, nas versões com e sem cupom semestral, em caso de resgate antecipado podem apresentar lucro superior ou inferior conforme a variação da Selic.
7. AFINAL POR QUE VALE A PENA INVESTIR NO TESOURO DIRETO
- Vantagens: facilidade, acesso, juros superiores à poupança, investimento mais seguro (garantido pelo tesouro nacional), variedade adequada a diferentes objetivos de médio e longo prazo e até para especulação frente à Selic.
- Desvantagens: Se a Selic subir e você precisar do dinheiro antes do tempo, terá perdas comparativamente ao juros combinados quando do vencimento (caso do prefixado e do IPCA+), incidência do imposto de renda, saída da zona de conforto (não chega a ser uma desvantagem, apenas um empecilho a quem é mais acomodado).
8. CUSTOS E TAXAS ENVOLVENDO INVESTIMENTOS NO TESOURO DIRETO
- Bolsa de valores: cobra uma taxa de 0,3% ao ano sobre o valor investido como custódia.
- Bancos e corretoras: a fim de manter ou atrair clientes estão zerando suas taxas de custódia, por isso o investimento em tesouro direto está mais acessível do que nunca.
- Imposto de renda: segue a tabela regressiva que é de um máximo de 22,5% em permanências inferiores a seis meses e de um mínimo de 15% em permanências superiores a dois anos.
9. PRINCIPAIS DÚVIDAS ANTES DE INVESTIR TESOURO DIRETO
A Instituição Financeira pode realizar investimentos no Tesouro Direto em meu nome?
Desde que ela seja autorizada, sim. Isso facilita muito quando preferimos investir a partir do site da corretora, por exemplo, ou fazer investimentos automáticos.
Existe a possibilidade de cancelar um investimento feito no Tesouro Direto?
Depois de confirmada a operação, não tem como cancelar. Então seu dinheiro deve estar na sua conta da corretora ou banco a fim de que seja feito o débito ou você receberá uma advertência. Se você não tiver dinheiro suficiente pra operação, em caso de reincidência, pode ser temporariamente suspenso do programa.
É possível especular no Tesouro Direto?
Sim. Se acreditamos que a Selic vai cair, podemos comprar títulos IPCA+ ou prefixados, planejando uma venda antecipada.
Como funciona o Simulador do Tesouro Direto?
O simulador é uma ferramenta muito interessante pra estimarmos quanto podemos ganhar com o investimento em títulos do Tesouro Direto ao longo dos anos. Claro que alguns dados econômicos são estimados, como inflação, Taxa Selic e outros, mas dá para dar uma boa ideia de como, sob mesmas condições, poupança, CDB e outros ficam em desvantagem.
10. VEJA ESSE PASSO A PASSO PARA COMEÇAR A INVESTIR NO TESOURO DIRETO
Como podemos ver no infográfico, é fundamental conhecer as características de cada título, quais são nossos objetivos, se precisaremos do dinheiro antes do vencimento e qual o nosso perfil de investidor.
O restante é tão simples que fica até difícil explicar: pela para seu agente autônomo de investimento ou gerente de banco cadastrar você (algumas corretoras permitem esse cadastro direto pelo site), deposite na conta o dinheiro que pretende investir, escolha o título (valor ou quantidade) e confirme a operação.
11. CONCLUSÃO
O investimento em títulos do Tesouro Direto está mais acessível do que nunca. Principalmente agora, quando mesmo os bancos de varejo estão zerando as taxas de custódia numa tentativa de impedir que seus clientes migrem para as corretoras de valores.
O ponto chave dos títulos, em minha opinião, é saber se você vai precisar do dinheiro antecipadamente. Se sim, prefira o Título Selic. Se não, escolha ou o Prefixado ou o IPCA+. O prefixado é ideal para especulação ou para quando conhecemos o valor de que precisaremos no vencimento e o IPCA+ é especial para quem quer garantir ganhos reais frente à inflação no longo e no longuíssimo prazo.
Com essas informações, você estará com tudo para começar a emprestar dinheiro para o governo e lucrar com isso.
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