Pare de ser o fantoche econômico das grandes empresas: aprenda o que é o bitcoin e como querem deixar essa moeda longe de você
O que seria o bitcoin? Uma espécie de dólar digital? Ouro? Ainda vale a pena investir em bitcoin? É possível fazer operações pra especular bitcoins? É seguro?
Eu quero que você descubra agora as respostas pra essas perguntas e saiba por que os big players, os donos do dinheiro, não querem que você saiba mais sobre esse assunto. Sim, isso mesmo que você acabou de ler, eles não querem que você saiba mais a respeito do bitcoin e outras criptomoedas.
E é justamente por isso, que preparamos esse artigo, para que você não caia nas artimanhas e no jogo sujo desses bilionários.
Por isso, se eu fosse você, eu assistiria o vídeo abaixo antes que ele saia do ar!
Se você deseja se aprofundar no assunto e, conhecer mais acerca do bitcoin e outras criptomoedas, confira o que vamos abordar no decorrer deste artigo:
- Por que não querem que você saiba sobre o bitcoin
- O que é o Bitcoin
- O dinheiro independente que inspirou o bitcoin
- A fonte do misterioso criador do bitcoin
- O básico do bitcoin
- Bitcoin: disruptivo
- Por que há tanta controvérsia a respeito do bitcoin
- Bitcoin: como funciona
- Quem são os opositores do bitcoin
- O que o futuro reserva pra o bitcoin
- Bitcoin: como operar e ganhar dinheiro
Se eu fosse você, eu já salvaria esse artigo em suas abas favoritas.
1. POR QUE NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA SOBRE O BITCOIN
As instituições que dominam há séculos o mercado financeiro global criaram uma estrutura meticulosamente projetada pra extrair o máximo de valor possível do sistema financeiro.
O sistema monetário, o bancário, as bolsas de valores, os mercados futuros e o de moedas, tudo isso é uma grande draga, um aspirador criado a fim de atrair a maior parte do dinheiro que entra nos mercados.
O sistema financeiro está sendo parasitado em todos os lados.
Ora pelos estados. Ora são as megacorporações. Ora são ambos.
Como resultado: a estrutura apodrece aos poucos e se aproxima a passos largos de um precipício, um ponto depois do qual não há mais volta, quando teremos que encarar a mãe de todas as crises.
Não sabemos se isso acontecerá daqui a 20 anos. Ou ano que vem. Uma coisa é certa. Não é se vai acontecer: mas quanto vai acontecer.
Alheias a isso, as pessoas continuam as suas vidas sem imaginar o preço de sua ignorância, sem saber que o dinheiro, do modo como conhecem se aproxima do fim
Uma revolução silenciosa, no entanto, começa a se manifestar no mundo dos bits.
E está se expandindo, em meio a uma infinidade de códigos, softwares e hardwares espalhados pelo mundo inteiro.
O sistema bancário privado e os bancos centrais começam a entender que, a essa altura, é impossível ignorar a importância de moedas como o bitcoin.
E já se preocupam com sua crescente popularidade.
Muito embora, neguem. Ou mesmo tentem dificultar o uso dessa novidade. Impõem regulações, impostos e combatem sua popularidade a todo custo.
As moedas, como o bitcoin, não são um modismo, algo que vai passar. Elas vieram pra ficar.
2. O QUE É O BITCOIN
De certa forma, o bitcoin poderia ser considerado uma espécie de moeda, assim como qualquer outra: real, dólar, peso.
Mas existem diferenças.
Diferenças fundamentais.
E que tornam o bitcoin revolucionário e muito superior ao dinheiro tradicional.
Para entender, primeiro você precisa compreender o papel e o significado do dinheiro hoje em nossa sociedade.
Dinheiro ontem e Bitcoin hoje
O dinheiro é o sangue flui nas veias de qualquer nação próspera. Talvez uma das invenções espontâneas mais revolucionário da humanidade, antes do dinheiro certas atividades cotidianas seriam impossíveis ou mesmo muito complicadas.
Por intermédio do dinheiro, tecnologias são desenvolvidas. Projetos incríveis são financiados. Vidas são salvas. Pode ser uma benção.
Ao mesmo tempo, o dinheiro tem o poder de fazer aflorar no homem os seus instintos mais bestiais, que o faz cair em uma espiral de degradação
A verdade é que passamos a maior parte de nossas vidas correndo atrás dele, do dinheiro. Até porque uma coisa é certa, independentemente de onde você está agora. Seja um grande edifício comercial no centro de Nova York ou em um bairro pobre da periferia de São Paulo. Se você faz parte da espécie humana, em algum momento do dia, ou vai precisar de algo pra comer e beber e encontrar um local seguro pra descansar.
Muito provavelmente vamos pagar esses serviços e bens com dinheiro.
Comida, eletrodomésticos, títulos públicos, drogas, saúde, educação, sexo: tudo está à venda e pra adquirir essas coisas precisamos de dinheiro.
Tome cuidado: o dinheiro é um excelente servo, mas um terrível senhor.
O mistério do dinheiro, o mistério do bitcoin
Mesmo após milênios do seu surgimento, o dinheiro, em sua essência primordial, continua sendo um grande mistério pra muitas pessoas que o utilizam.
O que é, no mínimo, curioso. Pois ao mesmo tempo que as pessoas o desejam com todas as suas forças, gastando anos de suas curtas vidas pra conquistá-lo, desconhecem completamente os meios mais eficientes pra obtê-lo.
3. UM CASO DE DINHEIRO “INDEPENDENTE” PRA VOCÊ COMEÇAR A ENTENDER O BITCOIN
Em 1998, Bernard Von Nothauss decidiu bater de frente com o governo mais poderoso do mundo, contrariando a própria constituição do seu país, os Estados Unidos, que proíbe terminantemente a qualquer cidadão imprimir ou cunhar moedas que possam diminuir a confiança e ao mesmo tempo concorrer com dólar.
Bernard criou uma moeda que chamou de “liberty dólar” e a disponibilizou, pra quem a quisesse, em prata, cobre, platina e ouro, além de papel, com recibo de depósito digital.
Advogado do distrito oeste da Carolina do Norte, Nothauss descreveu sua moeda como uma forma única de “terrorismo doméstico” que tenta minar a moeda legítima do país.
Ele foi preso acusado de fraude, conspiração e falsificação em 2 de dezembro de 2014 e condenado a seis meses de prisão domiciliar, com três anos de liberdade condicional.
A semente do bitcoin foi lançada
A história de ousadia, de criar uma moeda própria, segundo o próprio Nothauss conta, chegou aos ouvidos de um hacker conhecido como Satoshi Nakamoto. Nakamoto enviou uma mensagem a ele, dizendo que os “liberty dolars” o inspiraram a criar algo revolucionário: o bitcoin.
Nakamoto sabia do tamanho das forças que se opunham a ele. E decidiu ser mais cauteloso, nunca revelando a sua identidade.
Muito embora saibamos pouco sobre ele, através de sua criação deduzimos que se trata de um dos mais geniais cientistas da computação e também um profundo conhecedor de economia. Ele sabe sobre a importância de uma moeda livre para a civilização.
4. A FONTE DE NAKAMOTO PARA O BITCOIN
Mas qual foi a fonte de que Satoshi Nakamoto bebeu?
Quem foram os gigantes que vieram antes dele e que proporcionaram a base e os fundamentos necessários pra que ele pudesse subir em seus ombros e criar o que hoje é considerado por muitos a moeda quase perfeita?
Embora seja complicado confirmar isso, graças ao anonimato de Satoshi, não é difícil traçar paralelos entre sua criação e a compreensão de mundo dos grandes pensadores econômicos do século 19 e 20.
Uma das características mais incríveis do bitcoin é a de ser uma moeda livre.
Satoshi resgatou o estado natural da moeda que é ser independente de qualquer governo ou autoridade central.
Carl Menger, o pai da escola austríaca de economia, entende que a moeda surgiu de forma espontânea, fruto de interação natural entre seres humanos.
E, diferentemente do que vemos hoje, ela, em sua essência, não tinha vínculos com governos e autoridades estatais.
Menger também explica que a origem do dinheiro se iniciou com mercadorias que tinham como característica diferentes graus de liquidez.
Quando nós, seres humanos, éramos nômades e vivíamos em pequenos grupos, as trocas eram facilmente realizadas.
Por exemplo, um homem poderia trocar ferramentas por pele ou mesmo por peixe ou leite.
Além disso, as dívidas eram saudadas e contraídas de forma simples e eram facilmente registradas, ainda que mentalmente.
Essas trocas remontam os primórdios da civilização. Porém, quando elas ocorriam entre grupos diferentes de pessoas, era necessário encontrar algo que ambos os grupos concordassem ter valor.
- Conchas foram utilizadas na África.
- Os astecas usavam as sementes do cacau.
- Os dentes de baleia foram os escolhidos em Fiji.
- Em outras regiões do mundo, grãos, sal, peles, pedras preciosas e até fezes de animais.
Menger explica que o sal se tornou uma das primeiras moedas a serem utilizados pois esse produto era muitíssimo vendável.
Ou seja: aquela mercadoria de que quase todos necessitavam.
Porém, um problema identificado pelas sociedades que tinham escolhido algumas mercadorias e que as utilizavam como moedas foi que, em geral, esses produtos dificilmente se mantinham funcionais ao longo dos anos. Os fatores que determinavam a abundância ou escassez desses materiais eram inconstantes.
Por exemplo: as sementes de cacau utilizadas pelos astecas poderiam facilmente faltar caso a colheita fosse prejudicada pelo clima. Da mesma forma, o sal poderia ser desvalorizado após a descoberta de grande salina.
Foi então que, há mais ou menos 2.500 anos, onde hoje se encontra a atual Turquia e a China, as primeiras moedas de metal foram cunhadas.
Isso passou a resolver grande parte dessa questão. Entretanto, algo curioso de observar é que, durante toda a evolução da moeda – de mercadorias até o surgimento das moedas cunhadas em metal -, buscou-se idealmente encontrar-se cinco importantes características:
- Mercadorias ou material em que fossem cunhadas as moedas não deveriam ser nem por demais escassos nem por demais abundantes.
- Facilmente identificáveis.
- Divisíveis em porções menores.
- Substituíveis por peças de mesmo valor.
- Facilidade de transporte.
O bitcoin possui as melhores características das moedas. Nas palavras de seu criador, além de ser criptomoeda, é um “peer to peer” (P2P) eletronic cash system.
Ou seja: um sistema de pagamento eletrônico no sistema ponto a ponto.
5. O BÁSICO DO BITCOIN
Pra você entender tudo o que o bitcoin representa, vamos começar pelo termo “cash”.
Bitcoin como cash
Entenda o cash como nosso dinheiro. O papel moeda, as notas.
Quando vamos comprar algo, basta entregarmos o dinheiro ao vendedor pra obtermos o produto ou serviço desejado.
Por ser uma transação física, não exige intermediários pra que ela ocorra.
Isso é o que chamamos de uma transação “peer to peer”.
Note também que, em uma transação que envolve só dinheiro em espécie, não há necessidade que as partes que compõem a negociação se conheçam.
Quando você vai ao supermercado, por exemplo. Quando paga em dinheiro, ninguém pede uma identificação pra que você efetue suas compras.
Você paga e leva os produtos embora.
Além disso, uma vez encerrada a transação ela se torna irreversível. Não é possível requisitar o dinheiro de volta.
Outra característica: o papel moeda é um ativo ao portador. Ou seja, ele se torna sua propriedade a partir do momento em que você o tem.
6. BITCOIN: DISRUPTIVO
O bitcoin é disruptivo. Porque se mostra como uma alternativa revolucionária justamente por conservar em si próprio as principais características do dinheiro físico, mas também ser um ativo ao portador suas transações serem irreversíveis, não precisar de intermediários e não exigir que as partes que estão transacionando se conheçam.
Além disso, desempenha todas essas características sendo 100% digital.
Não bastasse, cada criptomoeda é única e facilmente identificável.
Quantos Bitcoin existem no mundo?
Essa moeda é naturalmente escassa e pode ser fracionado em até oito casas decimais: portanto é divisível em porções menores
É extremamente portátil e nunca precisará ser substituída uma vez que não é física.
E por isso não há desgaste.
Por ser uma moeda digital, não ocupa espaço nem gera peso e pode ser transferido pra qualquer lugar do mundo a um custo baixíssimo sem necessitar de qualquer intermediário.
É uma tecnologia rápida que opera em tempo integral com baixo custo de funcionamento, dando aos seus usuários excelentes graus de privacidade.
Ao cumprir todos esses requisitos, o bitcoin já se torna uma moeda excelente.
Mas as vantagens não param por aí.
Se voltarmos à comparação com o dinheiro em espécie, vamos perceber que o bitcoin possui uma função dupla: além de ser uma moeda, ele também é um sistema de pagamento.
Quando queremos comprar algo ou contratar um serviço de alguém que esteja em outro estado ou país encontramos dificuldades em utilizar o papel moeda.
Afinal, como iremos fazer pra que esse dinheiro chegue às mãos de pessoas que se encontram longe de nós?
Para resolver esse problema, comumente utilizamos a ajuda de um intermediador financeiro. Os próprios bancos, por exemplo, ou o sistema de pagamento online, como pag seguro e paypal.
Porém, como Satoshi mesmo disse, além de uma moeda o bitcoin também um sistema de pagamento eletrônico. Pra transferir valores de uma pessoa que esteja em qualquer lugar do mundo, basta ter o endereço digital dessa parte e realizar essa transação tão facilmente como mandar um e-mail.
Essas características colocam o bitcoin em um patamar de vantagem acima de qualquer outra moeda já inventada.
Mas se esse sistema é revolucionário e possui tantas vantagens por que então os governos instituições financeiras não adotam pra si.
7. POR QUE HÁ TANTA CONTROVÉRSIA A RESPEITO DO BITCOIN?
Não devemos nos enganar. O dinheiro sempre foi uma enorme fonte de poder. Líderes governantes e os big players sempre entenderam isso. Portanto, há milênios passaram a outorgar pra si a tarefa de emitir moedas, conquistando importante controle sobre a economia das sociedades.
Acontece que, de modo geral, os estados são geridos por um pequeno grupo de pessoas que concentram poderes quase ilimitados em suas mãos.
Há uma enorme fragilidade nisso, pois se esses governantes cometerem erros e esses erros se tornarem sistêmicos, eles comprometem toda a estrutura.
Infelizmente, ao longo da história o que não faltaram foram exemplos de erros, principalmente em se tratando na forma como os governantes que utilizam o dinheiro dos pagadores de impostos.
Fortunas foram dizimadas com o luxo das cortes, castelos e prédios públicos.
Desperdiçar uma enormidade de riquezas, sem contar as numerosas guerras, promovidas pelas coroas, muitas vezes motivadas puramente pelo ego e pela ganância dos governantes.
Isso, de alguma forma, soa familiar no Brasil do século 21?
Precisamos sair dessa “matrix” já há muito tempo.
Soluções pra restaurar o sistema monetário e pelo fim de políticas nefastas que corroem a economia mundial foram propostas por diversos intelectuais.
Os economistas austríacos sempre se colocaram como o pelotão de frente em oposição a todo esse sistema.
Porém, as instituições bancárias e os governos lucram e se tornam cada vez mais fortes através de sistema ruim.
Não se iluda: toda essa estrutura foi idealizada. Ela não é fruto de incompetência nem da ignorância. Ela foi meticulosamente pensada e trabalhada para engolir os indivíduos e concentrar poder e riqueza nas mãos de poucos.
Isso não é um mal intrínseco ao capitalismo. Muito pelo contrário. Tudo isso só foi possível justamente porque princípios fundamentais de liberdade foram completamente desrespeitados pelos estados e instituições.
Em meio a tudo isso, o bitcoin foi e é um grande presente para o mundo em um momento em que todos já estavam desacreditados de que alguma mudança significativa fosse de fato se concretizar.
Inclusive, vários economistas da escola austríaca já consideravam impossível surgimento de moeda completamente desvinculado dos governos.
Talvez dentre as poucas exceções seja Hayek, que, em 1974, propôs a criação do dinheiro com base privadas.
O bitcoin é um milagre microeconômico que possui o potencial destrutivo macroeconômico.
8. BITCOIN: COMO FUNCIONA
E, para que não fiquem dúvidas em relação ao bitcoin, nós resolvemos compartilhar um texto do portal bitcoin.org:
Como um novo usuário, você pode iniciar como o bitcoin sem entender de detalhes técnicos. Depois de instalar a carteira de bitcoin em seu computador ou em seu celular, ela vai gerar o seu primeiro endereço de bitcoin e você pode criar mais endereços sempre que precisar. Você pode mostrar seu endereço para os amigos para receber pagamentos ou vice-versa. Na verdade, é bem parecido com o funcionamento de um e-mail. A única diferença é que os endereços bitcoin devem ser usados apenas uma vez.
Saldo e blockchain: o blockchain é um livro de registros de contabilidade público compartilhado no qual toda rede bitcoin confia. Todas as transações confirmadas são incluídas na cadeia de blocos. Desta forma, as carteiras bitcoin podem calcular seus saldos disponíveis e novas transações podem ser verificadas, para que se possa usar bitcoins que são realmente de propriedade de quem está gastando. A integridade e a ordem cronológica da cadeia de blocos são protegidas por criptografia.
Transações e chaves privadas: transação é transferência de valor entre carteiras de bitcoin que é incluída no blockchain. Uma carteira de bitcoin mantém a informação secreta chamada chave privada ou semente, que é usada para assinar transações, fornecendo a prova matemática, garantindo que elas vieram do dono da carteira. A assinatura também previne que a transação seja alterada por qualquer um depois que emitida. Todas as transações são divulgadas entre os usuários e, normalmente, começam a ser confirmadas pela rede nos próximos dez minutos através de um processo chamado mineração.
O que é mineração de Bitcoin é como funciona?
Mineração: a mineração é um sistema de consenso distribuído que serve para confirmar as transações de incluí-las na blockchain. Isso impõe a ordem cronológica na blockchain. Isso protege a neutralidade da rede e permite que computadores diferentes concordem sobre o estado do sistema.
Para serem confirmadas, as transações devem ser incluídas em bloco e verificadas pela rede através de regras de criptografia. Essas regras preveem que blocos antigos sejam modificados, o que provocaria a invalidação dos blocos posteriores à mineração.
Também cria um jogo equivalente à loteria, que previne que qualquer indivíduo facilmente adicione novos blocos consecutivamente.
Isso evita que pessoas possam decidir o que incluir no blockchain ou mudar partes do blockchain e assim conseguir reverter suas próprias transações, por exemplo.
9. MAS QUEM SÃO OS OPOSITORES DO BITCOIN?
Mas quem são os players que se opõem tão veemente contra a tecnologia das criptomoedas?
Simples.
São os mesmos que dominam o sistema financeiro mundial e têm em suas mãos o mercado imobiliário, ações, futuros, opções e por aí vai.
E não tenha dúvidas: o recente boom das criptomoedas certamente chamou a atenção desses caras.
E, embora tentar dominar as criptos seja um desafio particularmente difícil para eles, duvido muito que eles já tenham desistido. Duvido que considerem isso como algo impossível.
Muito pelo contrário: ao observar os gráficos de cotação das cripto moedas, a cada dia fica mais nítido atuação dos big players nesses mercados.
São movimentos inteligentemente articulados. Muito parecidos com os movimentos que vemos em mercados convencionais como índice e ações.
Embora sejam invisíveis para a grande maioria dos traders, para quem sabe onde olhar é fácil identificar a lógica operacional por trás deles.
O bitcoin é um instrumento financeiro como qualquer outro
Apesar de todas as suas particularidades, o Bitcoin é um instrumento financeiro como qualquer outro ativo. Isto é: pode ser negociado nos mercados da mesma maneira como o dólar, o ouro, o petróleo, as ações de grandes empresas.
Ou seja: podemos operar esse ativo em um mercado, como se fosse qualquer outro.
Podemos entrar nesses mercados e tirar dinheiro deles: para conseguir fazer isso é importante entender o jogo por detrás do jogo. E, pra isso, o importante é entender o posicionamento do dinheiro esperto, como os big players fazem dinheiro nesses ativos.
O grande problema que diagnosticamos por aí é que o tipo de análise que é ensinada na internet, nos canais do Youtube, por exemplo, é que se trata de análise técnica tradicional, que ignora a observação do volume de negócios.
Ficam falando que o bitcoin vai ser o investimento da década. Mas isso pouco importa pra mim e para o exército de alunos do Raio X Preditivo. O que nós queremos de verdade é negociar bitcoin ou qualquer outro ativo e tirar dinheiro do mercado.
Se olharmos o gráfico do bitcoin, nos meses de abril, maio, junho e julho, veremos grande alta no bitcoin. Se observarmos esses movimentos, com mais atenção, perceberemos um grande volume de negociação em alguns pontos do gráfico: esses momentos são quando o dinheiro troca de mão, quando há grande atividade profissional. As posições dos possuidores fortes e fracos muda
É nesses momentos que os big players aproveitam para vender para um mercado ansioso por fazer comprar e aproveitam para comprar de um mercado desesperado, ansioso por vender.
De fato, o bitcoin, embora seja um tanto indomável, quando ele vai para o mercado financeiro, é tratado pelos big players como qualquer outro ativo, de um modo no qual eles são mestres imbatíveis.
10. O QUE O FUTURO RESERVA PARA O BITCOIN
Recentemente, eu li um dado muito interessante: segundo alguns estudos, pelo menos um quarto das mentes mais brilhantes do mundo se voltam para o mercado financeiro.
Eu acredito que isso ocorra porque esses caras entenderam que todo o sistema financeiro não passa de um grande jogo de cartas marcadas.
Esses jovens brilhantes sabem que se conseguirem se destacar talvez sejam admitidos na mesa dos gigantes, ainda que no início sejam apenas subalternos.
Entrar para o mundo financeiro é entrar em briga de facas onde muitas vezes a única regra é que não há regras.
Veja algumas manchetes recentes:
- “Diretor do Goldman Sacks é multado em 13.4 milhões de dólares por operações de insight trading”
- “Goldman Sacks indiciado por fraude em fundos imobiliários”
- “HSBC acusado de lavar dinheiro para terroristas”
Quando alguns indivíduos conquistam controle sobre um determinado sistema, pode ter certeza eles vão tirar proveito disso. E, se qualquer coisa aparecer para ameaçar a hegemonia de poder, será combatida com todas as forças.
No passado, Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, afirmou que o bitcoin é fraude, pior que a bolha dos bulbos de tulipa que ocorreu na Holanda do século 17. Isso não impediu de esse banco lançar sua própria criptomoeda, denominada como JPMCoin.
O bitcoin é a moeda completamente livre de influências diretas governamentais e institucionais. E é isso o que mais incomoda os big players.
Há séculos, essas instituições dominam o mercado financeiro se aproveitando os momentos de euforia e até das bolhas e crises.
Intelectuais, desde o período entre guerras se levantaram contra esse sistema, em especial os economistas austríacos que enfatizavam a necessidade de reforma monetária urgente. Eles diziam que, se nenhuma atitude fosse tomada para desnacionalizar e privatizar o dinheiro, teríamos ciclos econômicos infinitos, inflações apocalípticas e fortalecimento do estado em detrimento do indivíduo.
Suas previsões foram certeiras e, embora por décadas os, economistas tenham proposto diversas reformas e soluções para o problema, suas ideias encontram grandes oposições por parte dos cartéis bancários e dos governos que se beneficiam desse sistema falido.
11. CONCLUSÃO: COMO OPERAR E GANHAR DINHEIRO COM O BITCOIN
Felizmente, para o bem de toda a humanidade, tecnologias livres como o bitcoin têm surgido e contra-atacado toda essa organização.
O problema é que muitos traders que atuam nos mercados de criptomoeda acreditam que as medidas nativas das criptomoeda sejam suficientes para que os big players não consigam controla-las.
Olhando por um certo aspecto, eles estão corretos: o sistema totalmente centralizado juntamente com a criptografia, torna tudo muito seguro e praticamente impossível de se manipular.
Por outro lado, existem meios legais de se manipular o mercado, quando se é um grande player.
Lembra quando eu disse que a forma como o sistema financeiro foi arquitetado faz com que a economia trabalho em ciclos infinitos de expansão e retração?
Pois bem: há séculos big players já sabiam disso.
Esses gigantes sabem que, em momentos de expansão, grande euforia é gerada entre os participantes e que, em momentos de retração, é o desespero a emoção que predomina.
Eles se aproveitam disso para faturar em cima dos outros participantes do mercado.
A metodologia que o trader Luís Sato desenvolveu e que nós utilizamos foca exatamente em enxergar esses momentos e surfar com esses players institucionais. E não contra eles, como boa parte dos métodos tradicionais levam, mesmo que sem querer, seus adeptos a fazerem.
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