Sato’s Stop or Move – Os Melhores InvestimentosDepois de conhecer o Sato’s Stop or Move você vai parar de quebrar a cabeça contando as ondas de Elliot
A ferramenta Sato’s Stop or Move vem se juntar ao arsenal de indicadores do Raio X Preditivo a fim de acrescentar um novo ponto de decisão de entradas em operações de alta probabilidade de acerto.
Baseado em Elliot e na sequência de Fibonacci, a Sato’s Stop or Move, aplica essas teorias de forma prática e imediata para traders de todos os níveis de experiência.
Neste vídeo, Luiz Sato apresenta o Sato’s Stop or Move de maneira simples e rápida, bem como as teorias que estão por detrás dele (não perca a hora em que ele faz diversas operações utilizando o indicador, pra conferir o quanto é simples).
Conjugado com os indicadores de leitura de volume e de fluxo do Raio X Preditivo, o Sato’s Stop or Move possibilita a leitura do que seria uma onda de correção ou impulsão. Se você não faz ideia do que é isso, não se preocupe, vou explicar tudo pra você nos próximos parágrafos e tópicos.
Nada do que orbita o conceito do Sato’s Stop or Move foi inventado ou criado: essa ferramenta é o resultado da observação pura e simples daquilo que já existe e que ficaria oculto a olhos destreinados, durante duas décadas operando na bolsa de valores (e boa parte desses anos utilizando Fibonacci e a Elliot como referencial).
Neste artigo, quero apresentar pra você essas duas teorias que deram origem a esse indicador, o Sato’s Stop or Move, cujo objetivo é poupar trabalho ao trader: em vez de estudar as complicadíssimas configurações de Elliot (e sua elaborada aplicação nos gráficos reais) e a complexa matemática de Fibonacci, bastará ao trader clicar em três pontos específicos do gráfico e importantes zonas de decisão dos big players serão traçadas.
Mas, antes de mais nada, você precisa conhecer os conceitos que estão por trás do Sato’s Stop or Move: Fibonacci e Ondas de Elliot.
- A sequência de Fibonacci e o Sato’s Stop or Move
- Elliot e o Sato’s Stop or Move
- A grande verdade e a importância do Sato’s Stop or Move
- Sato’s Stop or Move: colocando a teoria em prática
- O Sato’s Stop or Move é eficiente?
- Conclusão
1. A SEQUÊNCIA DE FIBONACCI E O SATO’S STOP OR MOVE
Leonardo Fibonacci ou Leonardo de Pisa viveu entre 1170 e 1250, até seus 80 anos.
Estudou, na juventude com importantes matemáticos árabes e, voltando pra Europa revolucionou a matemática ocidental, importando do oriente os números indo-arábicos.
Números indo-arábicos que aliás traziam uma importante aquisição: o zero. Sem o zero, era muito difícil fazer contas com os algarismos romanos.
Apresentou todas essas descobertas em seu Liber Abaci, que pode ser traduzido como livro do ábaco ou livro do cálculo.
Ele pôde escrever o livro depois de passar a receber uma remuneração vitalícia como recompensa por resolver problemas propostas pelo matemático da corte de Frederico II.
A proporção áurea
E é nesse livro que ele apresenta pela primeira vez no ocidente a sequência que ficou conhecida como sequência de Fibonacci: note que ele não a descobriu, mas tão somente a trouxe de seus mestres árabes, popularizando-a. Claro, isso não lhe tira o mérito.
Essa sequência traz em si a razão áurea que, explicaremos a seguir, tão logo expliquemos o que é a sequência.
A sequência de Fibonacci: como fazer
A sequência de Fibonacci começa com 0 (zero), segundo as convenções matemáticas atuais, embora no livro original, o Liber Abaci, começasse por 1.
O zero é seguido do algarismo 1.
A partir daí, o próximo número sempre será a soma de seus dois antecessores.
Assim, o número seguinte é zero mais um: 1.
O posterior, portanto, será 1 mais 1, que é 2. O seguinte é 2 mais 1, que é 3.
Seguindo esse algoritmo teremos a seguinte sequência (que é infinita):
0,1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597, 2584… e daí por diante.
O centésimo termo da sequência, por exemplo, é 354.224.848.179.261.915.075.
O milésimo tem 209 dígitos.
Quanto mais avançamos na sequência de Fibonacci, no entanto, observamos a seguinte propriedade: se dividirmos qualquer número pelo seu antecessor, será um resultado muito próximo de 1,618. Já em 377 observamos que na divisão pelo anterior 233 temos um resultado de 1,618025751072961.
Encontramos a razão de 1,618 na arquitetura, na natureza e até no comportamento. No que diz respeito ao comportamento, a presença da proporção 1,618, também conhecida como expansão de Fibonacci, ela é vista no comportamento dos preços de ativos da bolsa de valores, aplicada sobretudo às ondas de Elliot, conceito que veremos a seguir.
Assim, o Sato’s Stop or Move tem como uma de suas bases principais essa proporção.
Mas não é só isso: esse indicador inclui uma proporção que o trader Luiz Sato percebeu como parte do comportamento dos mercados, empiricamente. Essa proporção nos dá uma região de decisão dos grandes players, o momento ideal pra sabermos se o mercado está agindo corretivamente ou impulsivamente.
Impulsão ou correção? O que é isso? Não entendeu nada? Continue lendo, que aí você vai entender.
2. ELLIOT E O SATO’S STOP OR MOVE
Outra teoria importante em que o Sato’s Stop or Move se baseia são as Ondas de Elliot. Mas, antes, precisamos aprender um pouco mais sobre a história desse contador estadunidense.
Quem foi Elliot, esse personagem tão importante para o Sato’s Stop or Move
Ralph Nelson Elliot viveu entre 1871 e 1948. Ao final de sua carreira de contador, pôde finalmente desenvolver sua teoria das ondas. Essa teoria estuda o comportamento do mercado, mas muito próximo do fim da sua vida, Elliot ampliou sua teoria a outros aspectos da existência: assim como a sequência de Fibonacci, muito provavelmente
Elliot passou a ver seus estudos como uma forma de explicar os altos e baixos (literalmente) de nossa existência.
A vida do criador das ondas de Elliot
Elliott nasceu em Marysville, Kansas, e depois mudou-se pra San Antonio, no Texas.
Aos 19 anos, iniciou sua carreira de contador, por volta de 1890.
Trabalhou em empresas ferroviárias na América Central e no México, tornando-se assim um conhecedor das peculiaridades da América Latina, o que o tornou apto pra escrever um de seus livros, em que discutia o futuro dessa parte do mundo.
Mais de 30 anos depois, em 1924, ele voltou para os Estados Unidos. Mas não ficou muito tempo por ali. O governo de seu país o colocou como Contador-Chefe da Nicarágua.
Nessa época, a Nicarágua estava sob o poder dos Estados Unidos. Pelo menos um dos livros que Elliot escreveu nessa época é bastante curioso: Sala de Chá e Gestão de Cafeteria.
O outro, de fato, é fruto de sua vivência frente às questões econômicas nos países em que trabalhou: O Futuro da América Latina.
Porém, enquanto estava na Nicarágua, Elliot contraiu uma severa infecção intestinal que o debilitou seriamente. Não teve escolha senão se aposentar e voltar para os Estados Unidos, aos 58 anos de idade.
E, você sabe, esse tipo de pessoa não consegue ficar parado.
Ele, então decidiu estudar os mercados, as bolsas de valores com maior cuidado.
E pegou gráficos de 7 décadas de ativos negociados na bolsa de valores dos Estados Unidos. Nesse estudo descobriu um padrão que se repetia com relativa frequência.
Eram as ondas que, mais tarde, seriam conhecidas como As Ondas de Elliot.
As ondas de Elliot invadem o mundo
Não há dúvida de que o mercado se move em tendência. Charles Dow (1851-1902), ciador do Wall Street Journal, da Teoria de Dow e do índice Dow Jones, já tinha observado isso: topos e fundos e suas direções ascendentes ou descendentes nos diziam isso. Mas a coisa parava aí.
Elliot foi além. Durante toda a década de 30, talvez desde um pouco antes, ficou estudando gráficos de ativos da bolsa de valores dos Estados Unidos. Gráficos com dados de 70 anos. De todas as periodicidades: anuais a de 30 minutos.
E, nesses gráficos, ele observou um comportamento padrão que chamou de Ondas.
Foi daí que surgiu o livro The Wave Principle, publicado em 1938, em parceria com Charles J. Collins. Elliot ainda publicaria, pouco antes de sua morte, A Lei da Natureza – o Segredo do Universo, em 1946, em que aplicava esse princípio pra uma série de comportamentos humanos.
Todo mestre deixa discípulos e os discípulos desse, depois de sua morte, permaneceram: Charles J. Collins, Hamilton Bolton, Richard Russell e AJ Frost. Com a teoria de seu mestre, obtiveram muito sucesso, dando previsões aos investidores.
Frost e Prechter, particularmente, aprofundaram as descobertas e publicaram o livro Elliott Wave Principle, em 1978.
Mais do que o livro, o sucesso de Prechter em surfar a grande alta da década de 80 popularizou a teoria. Todos queriam saber o que ele fazia para acertar tanto em suas predições. E, aos poucos, os princípios foram se popularizando.
Impulsão e correção: conceito importante para usar o Sato’s Stop or Move
O Sato’s Stop or Move se baseia na localização da zona de decisão dos grandes players em determinado ativo ou em determinado mercado, destacada em uma zona de preço específica.
A partir dessa zona de preço, o ativo pode ganhar força (seja na queda ou na alta), constituindo uma onda de impulsão, ou bater e voltar, constituindo uma zona de correção.
Mas antes precisamos ver o que são as tais ondas de Elliot e como isso se aplica ao Sato’s Stop or Move.
Segundo a teoria das ondas de Elliot, o mercado se movimenta em cinco ondas: 1, 2, 3, 4 e 5.
Vamos nos referir a elas, neste momento, como em uma tendência de alta, mas o raciocínio serve também pra uma tendência de baixa, bastando, pra isso, inverter o raciocínio:
1 – Onda de impulsão (para cima)
2 – Onda de correção (para baixo)
3 – Onda de impulsão (para cima; esta é a mais extensa e potente das cinco)
4 – Onda de correção (para baixo)
5 – Onda de impulsão (para cima)
A partir da onda 5, o mercado fará uma correção maior, de acordo com a teoria das Ondas de Elliot.
Neste momento, Elliot passa a se referir às ondas com letras.
A – Primeira pernada de baixa (impulsão)
B – Retração pra cima (correção)
C – Segunda pernada de baixa (impulsão)
Se o mercado fosse absolutamente lógico, o esperado, agora é que tivéssemos outra série 1, 2, 3, 4 e 5, para cima.
Mais uma vez, lembrando: essa seria uma descrição de um mercado em tendência de alta, mas basta inverter o raciocínio pra entendermos o funcionamento pra uma tendência de baixa.
Para o Sato’s Stop or Move, o importante, no entanto, é descobrir a cada passo se se trata de uma onda de impulsão ou correção. Desse modo, sabemos nos comportar, posicionando-nos adequadamente na compra ou na venda e localizando com destreza pontos de alvo e de saída da operação.
Fractal das ondas de Elliot
Quem usar o Sato’s Stop or Move precisa saber que as ondas acontecem em qualquer escala. Dentro de uma grande pernada de alta, provavelmente pode haver a subdivisão em pernadas 1, 2, 3, 4 e 5 menores. Cada onda de impulsão terá essas subdivisões. E cada onda de correção terá suas ondas A, B e C internas. E o mesmo vale para cada uma dessas sub ondas e assim por diante, ao infinito.
Dentro de cada pernada de alta de nosso exemplo, digamos, a onda 1, nós temos também cinco ondas, que repetem o padrão.
Por exemplo, na onda 1 teremos, ainda que, numa escala menor:
1 – Onda de impulsão (para cima)
2 – Onda de correção (para baixo)
3 – Onda de impulsão (para cima; esta é a mais extensa e potente das cinco)
4 – Onda de correção (para baixo)
5 – Onda de impulsão (para cima)
A onda 2, por sua vez, por se tratar de uma onda de correção será formada por sub ondas A, B e C, ainda que em menor escala:
A – Primeira pernada de baixa
B – Retração pra cima
C – Segunda pernada de baixa
O mesmo se dá com as ondas 3, 4 e 5, onde temos ondas 1, 2, 3, 4 e 5, no caso das pernadas de alta.
E A, B e C no caso da pernada de baixa.
Vou ser bem sincero: é muito difícil identificar essas ondas até com o gráfico parado.
Com o gráfico andando, então, é muito mais complicado. Às vezes você achará que está numa onda 3 de forte impulsão e, na verdade estará no final de uma onda 5, pouco antes de uma forte correção.
O Sato’s Stop or Move veio para auxiliar nisso: para essa ferramenta não importa tanto o número da onda em que se está, mas se se trata de uma onda de impulsão ou correção.
Para isso, o Sato’s Stop or Move conta com as outras ferramentas do Raio X Preditivo, que dão o viés do volume que nos diz se a oferta ou a demanda estão crescendo ou se esgotando na região de decisão revelada pelo Sato’s Stop ou Move.
3. A GRANDE VERDADE E A IMPORTÂNCIA DO SATO’S STOP OR MOVE
A primeira vez que o trader iniciante descobre a existência de todas essas teorias (ondas de Elliot e expansões de Fibonacci), as vê aplicadas em situações perfeitas e frequentemente cuidadosamente escolhidas por aqueles que as apresentam, de maneira a fazer ao público acreditar que elas são milimétricas.
A partir daí, o trader vai comprar livros sobre esses temas, cursos, garimpar dicas secretas que orbitem esses temas e vai estudar intensamente. Naturalmente, verá que não é nada fácil. Por isso, vai dedicar semanas, talvez meses, antes de fazer suas primeiras operações usando esses métodos.
E qual não vai ser uma surpresa quando descobrir que, na prática, na maioria das vezes não dá certo?
Claro, haverá aquele dia em que acreditando estar no final de uma onda 2, comprará ativos e conseguirá surfar quase que inteiramente uma onda 3, a mais forte de todas.
Isso talvez o faça esquecer todos os erros anteriores e todas as vezes em que a teoria não funcionou ou porque ele não soube aplica-la, ou porque não conseguiu ou porque simplesmente, na prática, a teoria não funciona sempre.
A grande verdade é que o mercado não se comporta como nos livros ou como nos exemplos usados em cursos.
É preciso admitir que, em 50% das vezes, o mercado não age com clareza e vai ser difícil ou mesmo impossível – leia-se inaplicável – utilizar as ondas de Elliot em sua pureza.
Como o Sato’s Stop or Move ajuda a resolver essa questão
A ferramenta Sato’s Stop or Move pode ser usada sem que saibamos se estamos na onda deste ou daquele número.
Para o trader, o importante é saber se se está em uma onda de impulsão ou em uma onda de correção.
E, para isso, mais importante ainda é encontrar o ponto em que essa virada de chave, essa tomada de decisão do mercado, particularmente comandada pelos big players se dá: quer dizer, a zona de preço com maior probabilidade de que uma onda se torne de impulsão ou de correção.
Assim, o Sato’s Stop or Move combina, em sua metodologia, as seguintes e poderosas ferramentas:
- Fibonacci (Sato’s Stop or Move)
- Elliot (Sato’s Stop or Move)
- Fluxo (demais ferramentas do Raio X Preditivo, como Sato’s Force Histograma, Sato’s Bar e Sato’s Market Profile)
4. SATO’S STOP OR MOVE: COLOCANDO A TEORIA EM PRÁTICA
Se deixarmos toda a dificuldade de contarmos as ondas e determinarmos em quais das cinco ondas de alta ou em qual das três de correção estamos, tudo se resume em determinar se estamos em um momento de impulsão ou em um momento de correção.
O Sato’s Stop or Move nos dá justamente a área de preço em que é mais provável determinar se nos encontramos em um ou em outro momento.
Porém isso só é possível se pudermos confirmar antecipadamente, com maior probabilidade de acerto, se se trata de um ou de outro caso. Para isso, usamos a confirmação através do viés dado pelas outras ferramentas do Raio X Preditivo que nos relatam o comportamento do fluxo e do volume: Sato’s Force Histograma, o Sato’s Bar, o Sato’s
Market Profile e outras.
Como funciona o Sato’s Stop or Move
Com o simples clique em três pontos do gráfico, conseguimos determinar o ponto de probabilidade mais alta para que se defina uma onda de correção ou de impulsão.
Encontramos um pivô de alta, por exemplo: clicamos no primeiro fundo que inicia o desenho desse pivô, em seguida no topo e, a seguir, no fundo posterior. O Sato’s Stop or Move nos projetará a área de preço automaticamente onde é mais provável que a cotação tome um ou outro caminho, subindo com força ou voltando.
Do mesmo modo, em um pivô de baixa, clicamos no topo, no fundo subsequente e no topo posterior. Mais abaixo serão traçadas as duas linhas horizontais que delimitam a zona de decisão.
O pulo do gato do Sato’s Stop or Move é o fato de que não são usadas apenas as projeções de Fibonacci, mas, em primeiro lugar, a projeção de 100% do primeiro movimento marcado (ponto 1 e 2) a partir do ponto 3, mas também a proporção de 127%.
A zona de decisão mais provável está justamente entre esses 100% de projeção e 127% da projeção. Essa proporção não saiu de Fibonacci, mas da observação de 20 anos de trade do educador Luiz Sato. Só então teremos as proporções de 1,618 (161% ou proporção áurea de Fibonacci), 2, 2,5 e 2,618, que também podem ser usadas como regiões de decisão.
Finalmente, uma vez que o preço chegue a essas regiões traçadas pelo Sato’s Stop or Move, o trader precisa decidir se se trata de uma provável onda de correção ou de impulsão. Para embasar a decisão entre se tratar de uma onda de impulsão ou de correção, observa o volume dos negócios até o preço se deslocar até ali e, uma vez nesse ponto, sabe se deve se posicionar vendendo ou comprando. Para isso, ele terá o auxílio do Sato’s Force Histograma e do Sato’s Bar.
O Sato’s Market Profile é fundamental também na tomada de decisão, pois ele nos traz as áreas de valor para o mercado (áreas onde foram feitos mais negócios), o fechamento de dias anteriores e o preço médio ponderado pelo volume (VWAP), que também serve como suporte e resistência.
5. O SATO’S STOP OR MOVE É EFICIENTE?
Devemos sempre ter em mente que não existe ferramenta no mundo que consiga prever o que o mercado fará a seguir. O mercado “faz o que ele quiser”.
No entanto, devemos sempre trabalhar com probabilidades. A experiência, unida à matemática e ao estudo probabilístico nos diz que, sim, há áreas em que é mais provável que o preço se comporte desta ou daquela maneira, sobretudo se temos o viés dado pelo fluxo dos negócios realizados num passado próximo (ou mesmo distante em alguns casos).
O objetivo do Sato’s Stop or Move é justamente esse. Fornecer regiões em que o preço se comportará de maneira mais decisória, sobretudo no que diz respeito em termos ondas de correção e ondas de impulsão, tornando a decisão mais acertada.
São possíveis entradas erradas? Sim. Como dissemos, o mercado faz o que quer. Porém, se isso acontece o trader consegue determinar com mais segurança que aquela entrada de fato foi errada, reduzindo o prejuízo: quanto antes saímos de uma operação equivocada, menos dinheiro perdemos. E quanto mais ficamos numa operação que deu certo, mais ganhamos.
O Sato’s Stop or Move fornece os pontos de negociação em que a probabilidade de acerto do que acontecerá a seguir é maior, dando mais chance ao trader.
6. CONCLUSÃO
É fundamental entender que as ondas de Elliot são um fato do mercado. Porém ela apresenta dificuldades:
- É preciso estudo para dominar seu comportamento e os critérios que validam essa teoria no dia a dia.
- É preciso alguma experiência para identificar as ondas na prática, no mercado real, com o gráfico em movimento.
- Boa parte das vezes o mercado não tem clareza e dificilmente veremos ondas de Elliot como as vemos nos livros, nos cursos e nas teorias.
O Sato’s Stop or Move, unido a outras ferramentas como a Sato’s Bar, Sato’s Force Histograma e Sato’s Market Profile, nos dá a possibilidade de nos preocuparmos menos com as contagens de ondas e mais com a ideia fundamental de determinar se estamos numa onda de correção (2 e 4) ou em ondas de impulsão (1, 3 e 5), facilitando nossa tomada de decisão.
É como se pegássemos a Teoria de Elliot e ficássemos apenas com aquilo que é essencial, de forma a tirarmos dinheiro do mercado com mais facilidade, indo direto ao ponto.