Você não deveria investir na bolsa. Ponto.
Sim, porque na nossa opinião, bolsa não é para investir.
Bolsa, sim, é terreno fértil para especulação.
Por investir, entendemos deixar um dinheiro por longo prazo em uma aplicação.
E bolsa, definitivamente, não é para isso.
A bolsa é um mercado altamente competitivo, dinâmico, especulativo e, em alguns casos, está além da compreensão dos meros mortais, sobretudo no que diz respeito ao longo prazo.
A bolsa é uma selva.
Aliás, a comparação é válida.
Colocar dinheiro na bolsa e esperar que dali a quinze anos ele tenha valorizado é o mesmo que mandar o filho para a selva, sozinho, e imaginar que quando você for busca-lo ele terá virado um Tarzan.
Mas o que uma cambada de gente costuma dizer?
“Calma que, no longo prazo, tudo na bolsa valoriza!”
E, se você olhar para os índices da bolsa de valores, por exemplo, o Ibovespa, talvez até acredite!
Sim, porque, mesmo com grandes quedas aqui e ali, no longo prazo, de fato, a tendência é sempre de alta.
Acontece que, em suas metodologias de formação, os índices se protegem.
O Ibovespa é um exemplo: é formado pelas ações mais líquidas, aquelas que são responsáveis pela maior parte das negociações.
Mas ações que tenham passado por desvalorizações excessivas são expulsas do índice, seja porque ficaram na casa dos centavos de valor unitário seja porque estão em alguma situação excludente como uma recuperação judicial.
Foi o caso da OGX e da Oi.
Ora, parece aqueles times do primário em que eram os craques contra os rebas. Claro que se você ficar tirando os que desvalorizam, os restantes sempre vão ganhar de goleada.
No fim das contas, para o pobre investidor que compra ações apostando no futuro e que não é o Warren Buffett para ter aquelas informações privilegiadas, o futuro é comprar Vale, Ambev, Petrobras, Lojas Americanas e esperar pelo melhor.
De fato, o máximo que o pequeno investidor da bolsa terá é acesso aos relatórios trimestrais das empresas, confiando que, a partir daqueles dados, é possível destrinchar o futuro dos ativos.
Sério, gente, é como ler tarô. Alguns dirão que através de astrologia as chances de acerto na compra das ações é a mesma.
E, assim, o investidor fica ao sabor das crises: quem comprou Petrobras em 2008 até hoje aguarda que as ações da empresa voltem ao mesmo patamar. E, olha, já passaram dez anos. Se isso não é longo prazo, quanto é? Cem, duzentos anos?
Não, bolsa não é para investir no longo prazo. Se bolsa é selva, se bolsa é guerra, o mais prudente para os pequenos, para as pessoas físicas, para o varejo, é a guerrilha.
Entrar, bater, ganhar e sair rápido, antes que apanhe.
Sim, advogamos que, na bolsa de valores, o mais prudente é fazer trades rápidos não com todo o seu capital, mas com uma parte dele, aquela parte que lhe deixa confortável ao pensar de que se trata de um dos mercados mais agressivos em que você está se metendo.
Mas não simplesmente isso: cabe o investimento, mas não na bolsa em si, mas num curso que ensine o funcionamento das engrenagens que estão por trás do sobe e desce dos preços, as engrenagens que estão antes das notícias e que, inclusive, passam por cima das últimas informações do mais confiável e atualizado portal, seja lá qual for.
Essas engrenagens são as causas. Entendendo as causas, antecipamos os efeitos. Antecipando os efeitos, podemos entrar em operações mais seguras, com maior chance de lucro.
Atualmente, a área que estuda as causas é a Nova Análise Técnica, ensinada pela metodologia Raio X Preditivo. O Raio X Preditivo foi sistematizado pelo trader Luiz Sato, em conceitos e ferramentas voltados para a leitura do fluxo do mercado, isto é, o que estão fazendo os big players capazes de provocar os movimentos de preços dos ativos.
Se você ainda pensa em investir na bolsa, pense mais uma vez e veja se não vale a pena entender o modo como ela funciona, como se abríssemos o relógio e víssemos o que há por trás do mostrador.
Possivelmente, é o mais prudente a ser feito.