Todo o mundo que já operou na bolsa de valores já se sentiu assim.
Vou contar uma história que já aconteceu com você (provavelmente).
Já aconteceu comigo certamente.
Você entra em uma operação porque o preço rompeu uma resistência importante. Certeza que vai continuar subindo. Hora de comprar forte. E com fé.
Colocamos o stop abaixo da resistência rompida, talvez sob o último candle que antecedeu o candle de rompimento.
E, para a nossa surpresa, o preço volta e pega nosso stop.
Tudo bem. Vai voltar a cair e é importante manter a disciplina. Perder um pouco é melhor do que perder muito.
Porém, pouco depois, o preço volta a romper a resistência e, agora, parece que vai. Você levou uma maldita de uma violinada.
Mas, não! Não vou desistir, você pensa, vou comprar agora e, agora, vai!
E você compra. O dobro de minicontratos ou de ações. Coloca o stop. E, novamente, parece que o preço vai voltar para seu stop. Desta vez não, violão. Desta vez você não vai levar uma violinada. E, assim, baixa o stop para o dobro do prejuízo (o quádruplo já que você está com uma posição já dobrada).
E você fica olhando o gráfico, atônito, vendo o preço cair ainda mais e se aproximar novamente de seu stop. Você fica meio que soprando a barra para ela voltar a subir. Se tiver juízo, vai deixar pegar seu stop, de novo.
Se não tiver, vai baixar ainda mais o stop aumentando o prejuízo. E, em algum momento, vai ter que jogar a toalha e amargar a perda que será maior tanto maior for sua relutância em admitir que estava errado.
Por que isso acontece?
De fato, isso acontece o tempo todo com quem segue os efeitos do mercado: a movimentação do preço, a volatilidade, o sobe e desce, o ziguezague hipnótico dos ativos nos gráficos da bolsa de valores.
Mas péra aí. Isso é o que ensinam a maior parte dos cursos de trade que você encontra por aí. Pois é. Seguir os efeitos é coisa da Análise Técnica Clássica. Não vamos negar que isso funciona para parte dos traders. De fato, as estimativas dizem que 5% ou 1 em 20 conseguem ter sucesso usando esse tipo de metodologia.
Esse índice de sucesso não está baixo não? Eu acho que está.
Talvez, então, seguir o efeito, o preço, não seja o mais importante.
A Nova Análise Técnica
A Nova Análise Técnica segue os comportamentos que são a causa desses efeitos: se o preço sobe e desce, há um motivo.
E um dos principais, pelo menos dentre os que podem ser quantificados e medidos objetivamente, é a busca monstruosa de liquidez pelos grandes players, os grandes bancos de investimento, entidades financeiras titânicas.
Elas precisam movimentar diariamente quantidades incríveis de ativos e de dinheiro. E isso não pode ser feito de qualquer jeito. Grandes demandas podem gerar movimentações no preço que não são interessantes para essas entidades. Elas precisam disfarçar o combustível que vão injetando no mercado até que o mercado esteja maduro para cair ou subir.
Elas precisam distribuir ou acumula somas enormes de papeis. Às vezes, quando o mercado está caindo é aí que elas estão comprando. Quando está subindo, elas estão vendendo.
E, embora muitas dessas atuações estejam invisíveis para os seguidores da Análise Técnica Clássica, para os seguidores da Nova Análise Técnica, que utilizam os conceitos e as ferramentas certas para isso, os big players não têm segredos. Fica tudo evidente, como se você tirasse um véu que, antes, escondia essas atuações.
Operações mais seguras
De posse das causas, fica fácil encontrar pontos de trade location, níveis de preço onde é seguro entrar em operações com stop curto (prejuízo mínimo em caso de erro) e segurança na hora de entrar com a mão virada (se estávamos comprados, passar a operar vendido ou vice-versa).
Além disso, a Nova Análise Técnica não acredita em indicadores que dizem a hora de comprar e de vender: ela prefere acreditar em traders capazes de ler o contexto do mercado e agir de acordo com ele.
A Nova Análise Técnica hoje é ensinada no treinamento Raio X Preditivo que é a sistematização em conceitos e ferramentas de fácil leitura e que, combinados, proporcionam a efetiva leitura do mercado.