Vamos raciocinar um pouco a respeito de quem são os grandes investidores da bolsa no Brasil.
Dizem que 90% das pessoas que entram na bolsa, talvez mais, acabam saindo dela com menos de seis meses de operação, com prejuízo.
Isso é fruto de erros atrás de erros que acontecem em suas operações.
Se isso é verdade, bastaria dar R$ 1 mil para uma dessas pessoas operar, pedir para que ela avisasse quando iniciasse um trade e em que sentido.
Se ela entrar comprando, você entra vendendo.
Se ela entrar vendendo, você entra comprando.
Dizem que esse método funciona e algumas pessoas que trabalham na área já fizeram estudos informais sobre isso com contas aleatórias de clientes.
Mas e que tal se pudéssemos seguir as pessoas ou entidades que realmente sabem o que estão fazendo?
Será que isso é possível seguir os rastros dos grandes investidores da bolsa?
O primeiro passo é saber quem são esses personagens.
E, não, não são pessoas, mas megacorporações atuando nas bolsas de valores, não só no Brasil, mas no mundo todo também, simultaneamente em diversas bolsas do globo.
Segundo um estudo do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suiça, a partir de uma base de dados de 37 milhões de empresas, descobriu-se que 43 mil companhias representam o capital mundial. O resto é trocado.
Dessas 43 mil, cerca de 1300 controlam, no mínimo, duas do conjunto.
Finalmente, o estudo estreitou o conjunto ainda mais e o resultado é estarrecedor: 147 empresas possuem 40% de todas as outras.
Ou seja: 1% das companhias mundiais controlam 40% de todo o capital do planeta.
Metade delas, um número entre 50 e 70, porém, tem intensa atividade nos mercados de capitais mundiais, em todas as bolsas do mundo.
Quem são essas? Podemos destacar: UBS AG, Merrill Lynch & Co Inc, Vanguard Group, Legal and General Group PLC, JP Morgan Chase & Co, State Street Corporation, AXA, Fidelity Investments (dos EUA), Capital Group Companies Inc, Barclays PLC e diversos outros.
Talvez você nunca tenha ouvido falar de alguns desses aí. Mas certamente ouviu falar das empresas que eles controlam.
E, no mercado, sua marca está pelas grandes movimentações que fazem em papéis: ações, contratos futuros, minicontratos futuros, opções e muito mais.
Nenhuma operação de corporações que lidam com bilhões de dólares é pequena. Quando uma UBS compra ações, ela não adquire dez lotes de VALE3 (dez mil ações). Ela adquire cinquenta mil, cem mil lotes. Talvez mais.
Aí é que está, essas empresas, que conhecemos como investidores institucionais ou big players, não podem simplesmente sair comprando assim. Eles precisam fazer tudo na surdina, devagar, com cuidado, pois um aumento repentino na demanda faria o preço de um ativo subir antes da hora. A luta deles é por liquidez em faixas de preço que sejam vantajosas.
Para isso, os grandes investidores da bolsa lançam mão de diversas estratégias a fim de esconder seu jogo, com ajuda de robôs de alta frequência de negociação, os HFTs: eles são capazes de lançar pequenas ordens de compra e venda em nano segundos, disfarçando movimentações gigantescas em outras tantas muito, mas muito menores.
Não seria legal se conseguíssemos detectar quando os big players estão fazendo isso? Afinal, se eles estão comprando é um prenúncio de que um ativo deve subir em breve!
De fato, olhando o gráfico sem as ferramentas certas, fica difícil fazer essa estimativa.
Porém, a Nova Análise Técnica possui os conceitos de leitura do mercado e o Raio X Preditivo, que ensina esses conceitos no Brasil, tem as ferramentas para fazer essa interpretação.
Com os indicadores Sato’s, é possível detectar com precisão quando grandes volumes de papeis estão se acumulando na compra ou sendo distribuídos na venda.
A Nova Análise Técnica, em vez de simplesmente focar no sobe e desce dos preços, procura voltar sua atenção ao fluxo do mercado e nos grandes volumes movimentados por esses players que dominam as bolsas mundiais.
Dessa forma, é possível seguir os passos desses gigantes e antecipar os tsunamis que eles provocam de propósito enquanto batalham uns contra os outros.
É uma ideia muito melhor do que ficar fazendo o contrário do que seu amigo trader faz na bolsa.
E, sem dúvida, é muito melhor do que ser esse cara que faz tudo ao contrário do que deveria fazer.