Conhece alguém que esteja no ‘quase ganhei dinheiro na bolsa’? Se sim, compartilhe esse artigo com ela.
A bolsa de valores não é para aqueles que são avessos ao risco.
E muito menos para aqueles que desconhecem o risco em que estão se metendo.
Tem muita gente que investe boa parte das economias de uma vida, vê seu capital crescer durante um período e, depois, assiste desolada todos os ganhos derreterem durante uma crise. Às vezes, chegam a perder dinheiro.
Se você já viveu o suficiente, como eu, pôde assistir a diversas crises econômicas nacionais e mundiais que, entre outras consequências, fizeram as bolsas de valores caírem.
A mais recente crise – seja qual for ela quando você estiver lendo este texto – não será a última. E, certamente, depois de lê-lo, em algum momento, mais próximo ou distante, uma nova crise acontecerá.
Nesse cenário, sendo bem realista, você colocaria suas economias na bolsa para o longo prazo?
Num cenário em que o preço de quase todas as ações estão caindo, você compraria mais ações porque elas estão mais baratas? Ou, melhor ainda, você teria dinheiro ainda para comprar tais ações? E, ainda que tivesse, teria tal sangue frio, tal tranquilidade?
Vamos ser realistas: nem todos nós temos bala na agulha o suficiente para em um cenário de desvalorização de ativos comprar ainda mais papeis. Mesmo o dinheiro que já está envolvido nesse “investimento” já nos causa dor de cabeça.
Se você está perdendo o sono, pensando que talvez tenha feito uma burrice, pode crer que fez.
Por um tempo você viu seu dinheiro crescer mais do que o esperado: possivelmente entrou na bolsa num momento de euforia do mercado. E, agora, está torcendo para que ele volte pelo menos a ser tanto quanto era antes.
São poucos os investidores com tranquilidade e dinheiro para, em um momento de queda, investir ainda mais. E, principalmente, são poucos aqueles que são capazes de escolher os ativos certos, usando as análises mais apuradas.
Conheço muita gente que entrou na bolsa de valores como eu em 2006 e ficou em êxtase com a valorização que durou até meados de 2008. Até investiram mais. E, logo depois, tivemos a crise motivada pelo subprime. A pontuação da então BM&FBovespa caiu pela metade.
De fato, são pessoas que “quase ganharam dinheiro na bolsa”. Mas elas não estavam entendendo ainda nem a ponta do iceberg do que é esse mercado. Muitas, dez anos depois continuam a falar mal da bolsa de valores: “É jogo”, dizem uns. “É injusto”, dizem outros. Eles pularam em um desfiladeiro e estão culpando lei da gravidade pelos ferimentos.
A primeira coisa que devemos aprender disso tudo é que a bolsa de valores não é para o longo prazo, embora isso funcione para alguns poucos (exceções que confirmam uma dura regra). Valorizações passadas e sobretudo que já vêm acontecendo há algum tempo, não são garantia de que valorizações continuarão a acontecer. Quanto mais longo um período de alta, mais provável que o seu fim esteja próximo.
O mais seguro é aprender metodologias para trades mais curtos em que, inclusive, podemos surfar movimentos de queda. Ainda assim, isso não é garantia de que não estaremos no time dos que “quase ganharam dinheiro na bolsa”. Isso vai depender do método que escolhermos, do quanto nos dedicarmos a ele, supondo que é um bom método, e no quanto controlamos nossa ambição (quantos traders que até estavam indo bem colocaram tudo a perder numa cartada maior do que suas pernas?).
Quase ganhar dinheiro na bolsa de valores é uma realidade e uma ilusão. Excesso de confiança, desconhecimento e inocência fazem do mercado, para muitos, o mesmo que entrar em uma jaula cheia de leões enquanto se imagina que se está passeando por um campo florido. Assim, o número que perdeu de fato dinheiro é maior do que o dos que realmente ganhou. Na bolsa, não existe quase.
Se você está no ‘quase ganhei dinheiro na bolsa’, conheça uma metodologia que vai ajudá-lo a mudar o rumo de suas operações: Conheça o Raio X Preditivo.