Está cansado de ter rendimentos mínimos ao investir na poupança? Conheça opções de investimento melhores que a poupança.
Para um investimento ser considerado melhor que a poupança, basta que ele tenha um rendimento líquido superior a 70% da Selic.
É isso o que a caderneta de poupança rende. Uma mixaria que quase perde para a inflação, se é que já não perde.
No momento em que escrevo este texto, a Selic está em 4,25% ao ano.
Deixar o dinheiro nesse tipo de aplicação é jogar recursos fora. É quase como queimar dinheiro, mas de uma forma mais discreta, de um modo que não pensem que você é louco.
Assim, quero apresentar aqui para você 11 opções de investimento que facilmente são superiores à poupança.
Ah, sim. Aqui vamos falar de uma taxa de juros chamada CDI, que é uma taxa interbancária que fica muito próxima da Selic. Então, dá para dar uma ideia do quanto cada investimento pode render em relação a poupança a partir desse conhecimento.
Então, vamos lá:
- CDB (Certificado de Depósito Bancário): até mesmo o grande banco de varejo em que você tem conta possui CDBs com rentabilidades superiores à poupança. No entanto, se você sair do comodismo, poderá abrir uma conta em uma corretora de valores. Nela, você terá acesso a CDB de bancos menores que oferecem taxas muito superiores às dos bancos de varejo. Coisas acima de, até mesmo, 120% do CDI. Lembre-se, no entanto, de calcular a porcentagem líquida, visto que há incidência do imposto de renda. Mas qualquer coisa acima de 80% do CDI já ganhou de sobra da poupança.
- LCI (Letras de Crédito Imobiliários): aplicação lastreada em créditos imobiliários, costumam oferecer rentabilidades melhores em termos de porcentagem do CDI. Mas têm um diferencial. Assim como a poupança, não têm incidência de imposto de renda. Então fica fácil saber o rendimento líquido em termos de comparação.
- LCA (Letras de Crédito do Agronegócio): parecido com o LCI em todas as características, inclusive na questão da não existência de imposto de renda. Facilmente encontramos LCA acima de 80% do CDI.
- Debêntures: são títulos de dívida lançados por empresas privadas para que tenham recursos para investir em seus projetos. Naturalmente, é um empréstimo que elas têm obrigação de pagar. Diferente dos anteriores, não é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito, então há algum risco de crédito. Porém, havendo diversificação de investimento e cuidado na escolha, facilmente encontramos debêntures superiores à poupança.
- Tesouro Direto: o Tesouro Direto não traz uma opção apenas de investimento, mas diversas, com títulos ancorados na Selic, na inflação e prefixados. Costumam ganhar de lavada da caderneta de poupança, até mesmo na versão mais conservadora que é o Tesouro Selic.
- LC (Letra de Câmbio): são emitidos por financeiras (por exemplo, Crefisa). Costumam pagar acima de 100% do CDI. É garantida até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Crédito.
- LF (Letras financeiras): assim como os CDBs são emitidos pelos bancos. Facilmente encontramos letras financeiras com rendimentos superiores à Poupança. Atenção, pois ela não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito..
- CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários): são títulos lastreados em créditos imobiliários, representativos de parcelas de um direito creditório. Assim como CDB, LCI, LCA e debêntures, a remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada; tem Isenção de IR e IOF para pessoa física no rendimento.
- CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio): estão vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados, em sua maioria, por produtores rurais ou suas cooperativas, relacionados ao financiamento da atividade agropecuária. Com características similares ao CRI, quanto à rentabilidade e ao Imposto de Renda para pessoa física.
- FIDC (Fundo de investimento em direitos creditórios): destina parcela de seu patrimônio líquido para aplicação em direitos e títulos representativos de créditos (direitos creditórios) de operações comerciais, industriais, imobiliárias, financeiras ou de prestação de serviços, entre outras. Rentabilidade diferenciada quando comparado a ativos com classificação de risco semelhante; no entanto, você só tem acesso a ele a partir de R$ 25 mil ou se for um investidor qualificado (com uma conta superior a R$ 1 milhão). Não tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito.
- Fundos de renda fixa: aqui saímos um pouco da renda fixa propriamente dita. Mas existem fundos que reproduzem as características de segurança da renda fixa com alguns diferenciais. Porém a variedade deles é muito grande para falarmos em um único tópico… mesmo com taxa de administração e imposto de renda, facilmente alcançam ganhos superiores à poupança.
E você aí marcando touca na poupança…
Lembre-se de que a melhor maneira de ter acesso a esses investimentos, é abrir uma conta em uma corretora de valores.
Nela temos a nosso alcance uma grande variedade de aplicações seguras, com as melhores taxas de remuneração.