Se você acompanha nossos posts já sabe que os players do mercados dominam e têm em suas mãos uma parcela mais do que significativa do capital mundial. Através desse capital, os players do mercado controlam direta e indiretamente dezenas de milhares de outras companhias. E diversos desses players têm atuação intensa nas bolsas de valores mundiais.
Vamos apresentar brevemente três dos maiores players do mercado e os mais conhecidos deles: a Goldman Sachs, a UBS e a Barclays. A ideia é fazer você saber que a bolsa não é lugar para “brincar”.
Goldman Sachs
A Goldman Sachs é conhecida por estar sempre sob acusações de fraudes e práticas inadequadas.
Em 2008, só não foi à falência porque, mesmo tendo papel importante na crise dos subprime, recebeu ajuda do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, convertendo-se de banco de investimento para banco comercial.
Sabendo que, na bolsa de valores, você está entrando no mesmo ambiente que este tipo de estabelecimento, capaz de escapar das piores enrascadas e sair por cima, você acha mesmo uma boa ideia fazer isso despreparado?
O banco, além de tudo, foi um dos principais responsáveis por ocultar a dívida pública da Grécia. De fato, ele é conhecido como “a hidra” por sua capacidade de se infiltrar nos governos dos países.
Está no Brasil desde 1995 e, recentemente, obteve licença para operar câmbio, juros e commodities em nossa bolsa, em um plano agressivo de expansão. Sim: quando você compra ou vende seus minicontratos está lidando com estes “danadinhos” (para usar um termo suave).
Foi fundado em 1969, por Marcus Goldman, mas considerando o histórico recente da empresa, talvez esses dados cronológicos nem sejam assim tão importantes.
UBS
A UBS AG é uma empresa de serviços financeiros com sede em Zurique, na Suiça. Você sabe. Aquele país que mantém contas secretas de um monte de pessoas caridosas.
De fato, a UBS é uma das maiores empresas mundiais no ramo de gestão de fortunas. A empresa oferece seus serviços a institucionais e até mesmo a governos de países.
Claro que entre seus principais concorrentes está a Goldman Sachs. Então, já dá para imaginar que ao operar nos mercados financeiros eles não usam armas leves.
Essa gigante surgiu da fusão entre Union de Banques Suisses e da Société de Banque Suisse em 1998, quando adotou a denominação UBS.
Tem 6 trilhões de francos suíços entre recursos de terceiros e próprios por ela gerenciados.
Na cotação de hoje isso dá quase R$ 20 trilhões. Resolveria aquele probleminha de déficit de contas públicas continental que o Brasil tem.
Em 2008 foi a primeira empresa a declarar perdas severas por causa do esquema dos subprime, nos Estados Unidos.
Barclays
Atuando em 50 países e com 48 milhões de clientes, esse banco britânico com sede em Londres tem forte atuação nas bolsas do mundo foi fundado em 1690. Vão aí mais de três séculos lidando com o capital do mundo.
Desde 2017 está sob o radar do Gabinete Antifraude do Reino Unido, sob suspeita quanto ao uso de fundos do Qatar em 2008, durante a crise. Além da própria instituição, quatro dirigentes estão sendo investigados.
Em 2015, o Barclays foi um dos cinco a admitir manipulação de câmbio e que pagaram pesadas multas por isso (certamente uma fração do que ganharam). Os demais “danadinhos” foram UBS AG, Royal Bank of Scotland, JPMorgan Chase e Citigroup. Imagine… empresas capazes de interferir no câmbio de países inteiros e de suas moedas.
Conclusão
Na bolsa de valores, não é com o seu vizinho que você está lidando, mas com “gente” assim, com bancos titânicos, investidores institucionais. Os grandes players do mercado são capazes de mudar a economia de uma nação inteira com o apertar de um botão.
Imagine o que acontece se você estiver posicionado na hora e no lugar errado. Os players do mercado vão tirar seu dinheiro!
Melhor sair da frente ou, então, aprender a se posicionar na hora e no lugar certo através de um curso de qualidade.