Desde meados dos anos 2000, mais e mais pessoas estão aprendendo sobre Análise Técnica. Porém, já existem métodos mais eficientes para operar na Bolsa de Valores.
A responsabilidade por isso é pela popularização cada vez maior da bolsa de valores entre os investidores de varejo, investidores e traders de pequeno porte que, desde então, começaram a entrar no mercado e utilizam da análise técnica.
Sim, tanto a então Bovespa como as corretoras se empenharam desde aquela época para popularizar o mundo das ações, opções, contratos e minicontratos para aqueles que achavam que isso era coisa de “gente rica”.
E, de fato, não é mais.
Mesmo que você só tenha R$ 100 pode fazer, por exemplo, um day trade com um minicontrato de dólar que vale US$ 10 mil.
Com essa popularidade, portanto, veio a popularidade da Análise Técnica. Muitas pessoas começaram a aprender métodos de avaliar o movimento futuro do preço baseando-se em movimentos passados.
E surgiram centenas de cursos sobre o tema no mercado. Ensinando desde o básico, como interpretar se o mercado está em tendência de alta, de baixa ou lateralizando até como usar indicadores complexos.
E, de fato, quase 100% daqueles que operam prazos mais curtos usam a Análise Técnica: padrões (ombro cabeça ombro e outros), indicadores, linhas de tendência, médias…
Mas se tanta gente usa a mesma metodologia e algumas delas pagam por cursos caríssimos por que tanta gente…
… vai à falência?
Isso mesmo.
90% desiste antes de completar seis meses de bolsa. Ou porque não quer perder tudo ou porque, de fato, perdeu tudo o que tinha economizado. É possível que essa porcentagem pode ser maior e o tempo pode ser ainda menor.
Vejamos.
Se todos fazem as mesmas coisas e usam os mesmos métodos que, por diferente que sejam, são baseados na mesma premissa, as oscilações do preço e seus padrões, e todos se dão mal…
… então, todos estão fazendo a coisa errada do mesmo modo. Tem quem consiga resultados? Tem. Mas esses são as exceções que confirmam a regra.
A nossa ideologia diz que o motivo é esse: a maior parte dos traders, de fato, está olhando para o lado errado.
Se todos estão colocando os seus stops no mesmo lugar, pelos mesmos motivos, fazendo entradas facilmente detectáveis e até perceptíveis pelos algoritmos que os grandes investidores institucionais usam, é bem provável que alguém esteja se valendo dessa informação.
Você já se sentiu como se tivesse comprado quando deveria ter vendido? Já sentiu que vendeu quando deveria ter comprado?
Acredite, não se trata de simplesmente inverter o sinal das operações que o seu método está indicando. Isso também não vai funcionar. Porque a premissa de suas decisões, o preço, não é para onde você deve olhar.
As pistas mais acessíveis para o que devemos fazer na bolsa de valores está em outro lugar. E o preço é mero efeito dessas pistas.
Elas são o volume.
O volume é a informação mais importante para lidar com a tomada de decisões no trade.
Porém, isso implica que você precisará esquecer tudo ou quase tudo o que aprendeu sobre a Análise Técnica, porque a Nova Análise Técnica, às vezes, manda você fazer algo bem diferente do que suas metodologias anteriores indicavam.
Por exemplo, com a Nova Análise Técnica, olhando o volume, sabemos dizer se um rompimento de resistência significa continuidade de uma alta ou não. Talvez seja melhor esperar os próximos capítulos antes de entrar comprando.
Com a Nova Análise Técnica, podemos determinar se um “candle” considerado “de força e continuidade” na verdade é apenas a exaustão e que, então, os investidores institucionais estavam distribuindo ativos a preço de ouro para provocar uma queda a seguir.
Tudo isso porque o volume é a causa. E o preço, o efeito apenas. O volume é a mensagem. O preço, o mensageiro.
Acredite, se você começar a estudar a Nova Análise Técnica, focar no volume e considerar o preço apenas como um ponto de referência, sua visão da bolsa de valores vai mudar.
E talvez os números de seus lucros também mude.