Muitas vezes os mais ricos do mundo têm problemas tão grandes quanto os nossos.
Claro, os mais ricos do mundo terão esses problemas enquanto dirigem suas Ferraris, Masseratis e Lamborghinis, usando trajes e sapatos caríssimos.
Mas os problemas deles são muito parecidos com os nossos, tirando esses “pequenos” detalhes.
Afinal, como fazer com que o seu dinheiro fique a um só tempo protegido e, ainda assim, renda mais?
E quanto mais dinheiro se tem mais difícil é. Mesmo fortunas aparentemente inesgotáveis podem ser dizimadas com gastos irresponsáveis e investimentos tresloucados.
Bom, em primeiro lugar, vamos dar uma olhada de onde vem o dinheiro de algumas das pessoas mais ricas do mundo.
Jeff Bezos e Bill Gates estão sempre se alternando entre aqueles no topo dos mais ricos.
Um é dono da Amazon. O outro da Microsoft. Certamente, boa parte do dinheiro deles vem dessas fontes. Mas não há dúvida que boa parte de seu dinheiro vai ser investido em alguma outra forma de aplicações. Quais seriam?
Em seguida, costuma vir Warren Buffett, dono da Berkshire Hathaway e grande investidor, seguidor do Value Invest (comprar ações de empresas sub-precificadas esperando que elas valorizem ao longo do tempo.
Ainda temos Bernard Arnault, dono da Luis Vuiton e da Sephora. E, finalmente, Mark Zuckerberg, criador daquela maquininha de fazer doido conhecida como Facebook.
Todos esses cinco têm fortunas acima de US$ 70 bilhões. Mal dá pra imaginar o que é isso.
Lembre que, em torno desses zeros todos, gravita todo um universo de pessoas que direta ou indiretamente dependem da manutenção dessa fortuna. Tanto dinheiro não se mantém sozinho.
E, certamente, mesmo que essas pessoas não tenham consciência disso (embora eu suponho que tenham), qualquer decréscimo desse poder financeiro prejudica não só a eles, mas principalmente, esses que gravitam em torno desse dinheiro numa cadeia de dependência que vai desde os seus assistentes pessoais até a pessoa que limpa o ambiente de trabalho de seus alfaiates, supondo que eles tenham alfaiates. Mas acho que você entendeu até onde vai a importância desse dinheiro todo.
Então, eles sabem que esse poder financeiro não pode ser desperdiçado. Deve ser ampliado. Usei o exemplo dos cinco mais ricos, mas isso vale para todo o 1% da população que tem a mesma riqueza dos 99% restantes.
Eles não querem perder dinheiro. Se possível, querem acumular ainda mais.
O Federal Reserve publicou em 2016 um estudo que nos dá uma ideia de como é aplicado todo esse dinheiro.
Em primeiro lugar estão os ativos financeiros:
- Ações
- Fundos de previdência
- Títulos diversos
- Ouro
- Moedas
Mas eles também investem em ativos não financeiros como obras de arte, carros (sim, em alguns casos carros podem ser investimento, mas certamente não os que você compra na concessionária… esses só dão gasto), imóveis…
Claro, eles também vão investir em empresas, produtos e serviços diversos, não só necessariamente por controle acionário, mas também com outras formas de participação.
Por incrível que pareça, o estudo do Federal Reserve mostra que os bilionários mais jovens investem bastante em fundos de previdência.
Então, com isso aprendemos uma coisa. Mesmo tendo mais dinheiro do que 99% de todos nós jamais sonhará, de fato, eles têm problemas similares aos nossos. E mesmo muitos candidatos a serem os donos de novas fortunas não recomendarem a diversificação, o que os mais ricos fazem é justamente diversificar, procurando sempre, é claro, boas diversificações.
Talvez essa seja uma boa ideia para nós meros mortais: diversificar também, buscando a segurança e bons investimentos.