Confira dez motivos pelo qual você não deve fazer uma carteira de ações em seus investimentos!
Existem muitas correntes no mercado que defendem o uso de uma carteira de ações através da bolsa de valores como uma forma de “poupança” turbinada e inclusive usam o exemplo de grandes investidores como o brasileiro Luiz Barsi que fizeram fortuna comprando ações e segurando, o famoso “buy & hold”.
No entanto, há diversas razões para você, como pequena pessoa física da bolsa de valores, evitar esse tipo de comportamento.
1. Não podemos nos comparar aos grandes investidores
Não queira nadar no mar aberto como um tubarão branco. Ele percebe o mar de outro jeito, ele respira embaixo da água, ele tem sentidos que você nunca terá e ele tem dentes afiados. Os grandes investidores têm conhecimento das empresas em que investem que jamais sonharemos em ter. Além disso, alguns investidores institucionais têm cacife para segurar o preço de uma ação, dependendo da ação e do caso e muitos deles não estão apenas interessados no preço do papel, mas em controle acionário.
2. As ações sempre valorizam no longo prazo
É? Diga isso para quem comprou Petrobras em 2008. Ela custava mais de R$ 40 na época. Hoje, mesmo com a bolsa voltando aos patamares daquele ano ela não vale metade do que valia então. Quem encarteirou a ação pode ter segurado imaginando que “no longo prazo o ganho é certo”. Já se passaram dez anos. Quão longo é esse prazo?
3. Os índices dão a ilusão de que a bolsa sempre sobe
Os índices contém em suas regras de composição meios de proteger o seu desempenho. O Ibovespa é formado por ações que têm grande volume de negócios. Na ocasião em que OGX e Oi tiveram suas maiores movimentações foram tiradas do índice não porque caíram vertiginosamente, mas porque não se encaixavam nos critérios de formação do índice. Conveniente, no entanto. Protegeu-se o desempenho do Índice.
4. Os grandes investidores institucionais não estão interessados no preço
Os grandes investidores institucionais pouco querem saber se as ações de uma empresa vai cair ou vai subir. O que eles desejam é liquidez para suas operações com posições gigantescas, vendidas ou compradas. Para eles, não existe ação cara ou barata. O que existe é liquidez cara ou barata.
5. Por que diversificar se a ideia é que algumas ações subam e outras desçam?
Não seria mais inteligente, se a ideia é mitigar o risco colocar parte de seu dinheiro na renda fixa e reservar uma outra parte para o risco da renda variável, aí sim, aproveitando apenas os movimentos favoráveis às suas operações, na compra e na venda?
6. Grandes crises
Ok. Compramos dez ações de diferentes setores. Estamos bem. “No longo prazo, sempre valoriza.” Diga isso para quem encarteirou dez ações diferentes em 2008. Ou em 1929. Muita gente perdeu mais de dois terços de sua “poupança”.
7. Bolsa de valores é risco
Fazer uma carteira de ações, principalmente se você não é um investidor e não sabe o que está fazendo, é negar esse risco. Especular é encarar o risco de frente.
8. Grandes e sólidas empresas não são garantia de proteção
Ver o caso da Petrobras: 10 anos depois, a bolsa já se recuperou e ainda está na metade do caminho para recuperar o que valia em 2008.
9. Existem opções melhores que fazer uma carteira de ação
Sobretudo se você for iniciante, não espere acertar as compras de ações, mesmo no longo prazo. Se você faz questão desse tipo de estratégia, comece com um fundo de ações em que a compra de papeis será feita por um profissional.
10. Os investidores institucionais deixam pistas de sua atuação
A atuação dos investidores institucionais, usando-se as ferramentas teóricas e os indicadores corretos, deixa inúmeras pistas. Com essas pistas é possível ler o mercado e perceber para que lado os preços irão com maior potencial de acerto. Assim, em vez de adotar a atitude passiva de comprar e segurar ações, ficando sujeito à atuação dos grandes players, melhor é adotar uma atitude ativa, colando nas movimentações deles.
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Gostaria de investir com o mínimo possível,sem o risco de perder.