Está cansado de pagar imposto em seus investimentos? Se sua resposta for sim, veja alguns investimentos isentos para começar agora mesmo.
Certamente, o brasileiro médio só conhece a caderneta de poupança como investimento isento de imposto de renda.
É bem possível que nem seja esse o motivo para ele colocar suas economias nela. Talvez nem tenha pensado nisso. O motivo geralmente é que, afinal de contas, ele já tem conta corrente no banco “x” e é muito fácil fazer
transferência para a conta poupança. É um terreno cômodo e conhecido.
Mas deixa eu dizer para você: mesmo com a isenção do imposto, a caderneta está longe de ser uma boa opção de investimento. Dependendo do ano, ela chega a perder para a inflação. Isto é, dinheiro na poupança está perdendo valor e não ganhando.
Portanto, se você está cansado de pagar impostos, quero apresentar para você 7 formas de investir que são isentas de imposto e que são muito melhores que ela:
- Bolsa de valores: na maior parte das vezes, vamos pagar imposto. Principalmente no day trade (operações que começam e terminam no mesmo dia), que não tem isenção de jeito nenhum. Mas qualquer operação que dure mais de um pregão pode ter isenção sim: desde que no mês não se tenha feito vendas de ações superiores a R$ 20 mil.
- Dividendos: todas as empresas listadas na bolsa devem distribuir seus lucros entre os acionistas. Pelo menos 25% são distribuídos entre cada ação igualmente. Se você estiver com as ações na data da distribuição, receberá os dividendos, que são isentos de imposto de renda.
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI): a LCI é um dos investimentos mais famosos dentre os isentos de imposto de renda. É protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito até um limite de R$ 250 mil por CPF por instituição emissora até um máximo de R$ 1 milhão a cada 4 anos, o que a torna muito segura.
- Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): a LCA é muito similar à LCI e frequentemente são listadas juntas. Tem o mesmo tipo de proteção do Fundo Garantidor de Crédito. Facilmente encontramos nas corretoras LCA e LCI que pagam mais de 90% do CDI (a poupança paga cerca de 70%). O problema dessas duas aplicações é que elas não têm liquidez.
- Debêntures incentivadas: parecem com os títulos do Tesouro Direto. Mas em vez de emprestar dinheiro ao Tesouro Nacional você está emprestando a empresas, que usarão esse dinheiro para o seu crescimento. Os valores são devolvidos no vencimento com juros combinados na data da aquisição do título (prefixados, pós-fixados ou híbridos). Mas, atenção, as debêntures não são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito.
Isenção do Imposto de Renda nem sempre é vantagem, no entanto. É preciso fazer as contas. Não poucas vezes teremos fundos de investimento que, mesmo sem isenção, com taxas administrativas e de performance, nos darão melhores resultados que qualquer um dos casos acima.
Da mesma maneira, poderemos ter casos de CDB que pagam uma porcentagem do CDI que, ainda que descontado o imposto, serão superiores a um LCI e um LCA e, ainda por cima, tem a mesma proteção do FGC que estes dois.
Imposto de renda não pode ser motivo para deixar de investir na melhor opção.