Você sabia que 90% dos traders desistem da bolsa de valores? Saiba como não ser um deles.

Me diga uma coisa. Há quanto tempo você está operando?

Se estiver operando há mais de quatro meses, parabéns.

Você está entre aqueles 10% que está conseguindo persistir para além do tempo médio em que quase a totalidade dos que iniciam no mercado desistem.

Isso mesmo. 90% dos traders desistem em, no máximo, quatro meses.

É tempo o suficiente para eles perderem o suficiente, errarem o suficiente ou até mesmo quebrarem suas contas ou acabarem com suas economias ou, até mesmo, ficarem endividados e concluírem, rancorosos: a bolsa é um cassino.

E, olha, esses números são estimativas. Não há uma pesquisa científica sobre o tema. Mas eu acho que são números otimistas.

É provável que a porcentagem de desistentes seja maior.

E é provável que o tempo para que ocorra a desistência seja menor.

Por que isso acontece?

Porque existem quatro fases de competência para qualquer atividade e, em especial no caso do trade, a maior parte dos iniciantes “morre” na primeira. Os que sobram, empacam na segunda.

E, justamente quando eles estão para ir para a terceira, que é quando os ganhos vão começar, eles não vão pra frente: ou porque não encontraram um método adequado ou porque simplesmente perderam a fé de que é possível. Ou as duas coisas juntas.

Que fases são essas?

• Incompetência inconsciente.
• Incompetência consciente.
• Competência consciente.
• Competência inconsciente.

A incompetência inconsciente é quando você não sabe e não sabe que não sabe. É o típico iniciante que é sugado para a bolsa de valores em algum momento de otimismo do mercado, quando os índices apresentam recordes depois de recordes. Parece que é fácil ganhar dinheiro com ações e contratos e minicontratos de índice e de dólar.

Aí, vem o primeiro tombo. Mas, tudo bem, afinal a bolsa, no longo prazo, sempre dá lucro, não é mesmo? Não, não é. E, depois de um tempo, depois de outros diversos tombos ele começa a ver que não é bem assim. Essa é a transição para a segunda fase. Caso o iniciante, é claro, não tenha perdido já boa parte de suas suadas economias.

A incompetência consciente é quando o investidor ou trader não sabe e sabe que não sabe. Depois de apanhar bastante, ele percebe que não é bem assim e vai buscar um método eficiente que o ajude a ter lucros.

Nesta fase ele vai buscar cursos, gratuitos e pagos que lhe ensinem a operar. Mas é possível que neste momento ele ainda esteja atrás de alguma fórmula mágica, talvez um indicador ou uma combinação de indicadores que lhe digam o momento de apertar o botão do mouse na hora de comprar e de vender sem que ele mesmo precise pensar.

Depois de um tempo na incompetência consciente, se ele continuar nesse padrão, ele vai descobrir que isso também não funciona. Esse é o momento que ele vai ter duas opções: perceber que está agindo como todos os outros traders de varejo (que perdem) e que repetindo padrões perdedores continuará a perder ou perceber que não existe forma de ganhar do mercado.

A verdade é que os poucos que sobreviveram da primeira fase vão chegar à segunda conclusão e sair da bolsa dizendo que “esse negócio não presta” e que “só os tubarões ganham”.

Parte disso é porque, de fato, por falta de orientação, por falta de um mercado de cursos sincero, ninguém lhe diz como realmente a bolsa funciona. A responsabilidade desse acontecimento, sem dúvida, vem de um pacto de mediocridade entre a maior parte dos ensinantes da Análise Técnica. E, quando tudo der errado, dirão ao iniciante que ele tem um “psicológico fraco”.

Se ele tiver sorte de encontrar uma metodologia eficiente, conseguirá passar para a terceira fase, mas como vimos, estes são menos de 10%.

A competência consciente é quando o trader sabe e sabe que sabe.

Este é o momento em que ele aprendeu uma metodologia e, pela prática dessa metodologia eficiente, passou a confiar nela a tal ponto que não depende de fatores emocionais para ter bons resultados. Como um paraquedista que confia no modo como dobrou o paraquedas, ele pula nas operações sem pestanejar, sabendo que, se algo der errado, há ainda o paraquedas reservas. Mas também que precisará desse paraquedas um número ínfimo de vezes: os prejuízos serão poucos e quando acontecerem serão pequenos.

Ele também aprendeu que não existem indicadores mágicos que “pegam na sua mãozinha” e clicam por você no mouse: todas as decisões devem ser baseadas na leitura através de indicadores que proporcionem uma boa interpretação do que realmente está acontecendo no mercado a partir da observação dos participantes que realmente fazem a diferença.

A quarta e próxima etapa leva um pouco mais de tempo e sempre dependerá da dedicação do trader que, a esta altura, porém, já está com ganhos bem mais consistentes.

A competência inconsciente é similar a dos mestres de qualquer arte (musical, marcial, artesanal ou do que for).

O trader agora age, age corretamente e, não poucas vezes, age corretamente sem saber sequer o porquê. Muitas vezes, suas decisões serão tomadas contrariando até mesmo regras básicas de sua metodologia e… funcionarão.

Este é a competência inconsciente.

Mas se tão poucos chegam ao terceiro estágio, podemos dizer que ainda menos pessoas chegam ao quarto.

Atualmente, temos o Raio X Preditivo, que propõe uma forma de negociar com decisões responsáveis, baseadas em conceitos e leitura do mercado feitas a partir de ferramentas que vão às causas dos movimentos dos preços.

Acreditamos que este treinamento é um verdadeiro arsenal que pode fazer você galgar para a terceira e talvez para a quarta fase das competências no trade.