Depois que eu comecei a usar estes três indicadores, meu modo de operar mudou de forma radical.
A verdade é que eles passaram a fazer com que eu operasse com uma visão completamente diferente do que aquela que tinha quando usava o preço como referência.
Esses indicadores são focados num fator ao qual eu não prestava a atenção antes. Aliás, um fator em que uma parcela ainda muito pequena de traders presta a atenção ainda hoje.
Esse fator é o volume.
O que faz o preço de um ativo subir? A demanda. Qualquer demanda? Alto volume em demanda. Não sem antes um big player ter acumulado muitos papeis.
O que faz o preço de um ativo cair? A oferta. Qualquer oferta? Não! Alto volume em oferta. Mas não sem antes o big player já ter vendido muitas ações e contratos.
Esse tipo de volume só vem quando os investidores institucionais estão envolvidos, com sua necessidade de liquidez para comprar ativos e desovar ativos em quantidades que nós, meros mortais, mal podemos imaginar.
Esses três indicadores me ajudam a detectar a atuação desses participantes, os big players. Mesmo quando eles usam de táticas para esconder suas volumosas operações, minhas novas armas secretas os denunciam.
Sato’s Force Histograma – O Sato’s Force Histograma mostra pra mim o volume acumulado em cada pernada de alta ou de baixa. Assim, eu sei quando o volume está alto quando o mercado vai em certa direção e quando está reduzindo quando vai na direção contrária. Volume alta pode significar consistência do movimento, fluxo do mercado.
Mas, cuidado! Um volume extremamente alto pode indicar final de tendência por pânico ou euforia e, justamente, o fim da baixa ou da alta, respectivamente. Por isso, não basta só ter a ferramenta certa, tem que saber como ler o contexto em primeiro lugar, para, então aplicá-la.
Sato’s Bar – Às vezes a atuação dos institucionais é localizada e imediata. Como o Sato’s Force Histograma é cumulativo e precisa que um número de ticks se complete para fechar uma pernada, eu poderia perder esses momentos de volume concentrado e intenso. O Sato’s Bar, através de um sistema de cores que vai do azul (baixíssima atuação profissional) ao vermelho (atividade profissional ultra elevada), me revela os níveis de preço pelos quais os big players se interessaram e que, provavelmente, defenderão no futuro. Combinando a leitura deste indicador com a dos outros dois eu, facilmente, consigo identificar parceiros fortes para minhas operações.
Sato’s Defense – O Sato’s Defense me dá uma linha plotada no gráfico com o preço médio dinâmico (traçado através das médias ponderadas entre preço e volume) de todas as vendas a partir de um topo e todas as compras a partir de um fundo. Isso me dá uma ideia precisa de onde estão os pontos de controle imediatos dos grandes players que tiveram presença maciça em todo o desenrolar do período entre o topo ou o fundo analisados e o momento atual. São verdadeiros suportes e resistências em movimento.
É como estar dentro das salas de operações de empresas como UBS, Barclays e Credit Suisse.
É necessário, porém, repetir: não adianta você ter essas ferramentas se não sabe como usá-las e interpretá-las. Estes não são indicadores de “sinal”, que vão dizer a hora de apertar no botão para comprar e vender. Você realmente acha que um tipo de método como esse funciona?
Se acha que sim, desista! Você vai continuar perdendo dinheiro.
O Raio X Preditivo, metodologia que usa essas ferramentas para aplicar os conceitos da Nova Análise Técnica, se baseia em leitura de mercado e interpretação de contexto: ele vai ensinar você a operar do mesmo modo que um paraquedista salta para o vazio, com um objetivo claro – chegar são e salvo no chão depois de desfrutar de todas as sensações positivas dessa aventura -, mas pronto para reagir aos imprevistos, com um equipamento em dia e um conhecimento técnico para saber o que fazer nas diversas situações que podem surgir a cada novo salto.