A bolsa de valores está repleta de histórias de derrotas, algumas de vitórias e menos ainda de derrotas que foram transmutadas em ganhos épicos.
Estas são algumas delas. Talvez você conheça as pessoas envolvidas. Talvez não. De qualquer maneira, preferimos omitir os nomes. Porém, esteja certo de que tudo isso aconteceu.
M.D.J – 35 anos
O médico M.D.J começou a se interessar pela bolsa de valores em 2007.
Os principais ativos da então Bovespa estavam com tudo. Alta atrás de alta.
Foi então que decidiu pegar quase todas as suas economias, incentivado por um amigo que tinha ganho dinheiro com a alta dos últimos anos, comprou ações da Vale, da
Petrobras e de algumas outras empresas de grande calibre, conhecidas como “seguras” para investir.
Pouco depois, comemorou o pico da Petrobras, com o anúncio do pré-sal.
Foi então que resolveu raspar o taxo e colocar TODAS as suas economias na petrolífera queridinha dos investidores.
M.D.J se sentia O INVESTIDOR.
E veio a crise de 2008.
O Índice Bovespa foi, em poucos meses, do patamar dos 70 mil pontos para o patamar dos 35 mil pontos.
Felizmente, M.D.J., nessa situação, não seguiu o exemplo de seu amigo, que, no meio da queda, disse que ia aproveitar que as ações estavam “baratas” para comprar mais.
Antes que os ativos chegassem ao fundo do poço, M.D.J. vendeu tudo. Era hora de assumir que se levou um prejuízo e estudar por que isso aconteceu.
Não demorou muito para que ele entendesse que embora se espalhe a informação de que, no longo prazo, a bolsa sempre é vantajosa, isso se deve a como os índices são compostos, através de regras que o protegem.
Hoje, M.D.J. diz que percebe que a Petrobras não chegou aos patamares de 2008 novamente.
“Quando chegou perto, tivemos essa nova queda do meio do ano”, observa.
A história dele tem um final feliz. Passou o resto de 2008 dando um tempo para cabeça e, em 2009, passou a estudar estratégias para operações mais curtas, de swing trade e de day trade.
“Bolsa não é lugar para deixar seu dinheiro muito tempo”, afirma. “Não é investimento.”
Em 2012, recuperou tudo o que tinha perdido e, hoje, em 2018 já está no lucro. Ainda não dá para viver de bolsa exclusivamente, mas ele está vendo seu patrimônio crescer.
R.S. – 42 anos
A história de R.S. é mais tardia. Formado engenheiro, mas trabalhando na área administrativa de uma empresa do setor alimentícios, no Paraná, começou a investir aos 40 anos, quando estava procurando alternativas para ter uma aposentadoria mais gordinha.
Descobriu a possibilidade de fazer day trades. Encontrou vídeos na internet e se encantou com a Análise Técnica.
Tinha um patrimônio de R$ 200 mil economizados e, assim, separou desse total um valor de R$ 10 mil e, com isso, começou a fazer trades com o que tinha aprendido no Youtube.
Não deu muito certo. Já nas primeiras duas semanas perdeu pouco mais de R$ 1 mil.
Foi o suficiente para ele entender que o verdadeiro conhecimento para trades não está de graça por aí.
Resolveu fazer um curso. Pagou R$ 3.400 por um treinamento de um dia, dado ao vivo por um conhecido analista de corretora.
Agora se sentia pronto. Começou a operar, com o dinheiro restante, cerca de R$ 6 mil. Como estava confiante, decidiu abrir posições mais pesadas. Em uma semana, perdeu R$ 3 mil.
Apavorado, mandou um e-mail para o instrutor. O instrutor deu uns conselhos aparentemente úteis, mas o principal era: você precisa fortalecer o seu psicológico, o seu psicológico está fazendo você duvidar da qualidade do método que eu ensinei.
Rui, porém, se questionou: mas, pera aí, eu fiz EXATAMENTE o que o método ensinou (era um método que seguia médias, estocástico e MACD): meu psicológico não tem nada a ver com isso.
Há cerca de seis meses, R.S. descobriu o Raio X Preditivo. Começou a aplicar alguns dos conceitos ensinados pelo treinamento. Ao mesmo tempo, acompanhava seu método antigo e, não poucas vezes, o Raio X Preditivo aconselhava a fazer o contrário do que o antigo método aconselharia. E lucrava!
R.S. ainda não recuperou todo o seu dinheiro. Está indo com calma, uma vez que o Raio X Preditivo advoga a leitura dos contextos e isso é muito mais complexo do que um “sinal” de compra e venda. Suas posições ainda são pequenas, o lucro também. Mas os resultados, na comparação da consistência dos ganhos, são promissores.
L.S.M – 23 anos
L.S.M ainda estava fazendo cursinho quando começou a ouvir sobre day trade. Viu o pai de um colega operando, ficou curioso e começou a fazer perguntas.
Tão logo teve mil reais na mão, abriu conta na corretora e começou a operar.
“Eu nem sabia o que era análise técnica. Pensei que era tipo aposta. Eu ‘apostava’ que ia subir e aí comprava”, lembrou rindo.
Claro que, em pouco tempo, perdeu tudo.
“Num primeiro momento, quando me dei conta que meus mil reais tinham evaporado, me deu uma tristeza. Era um dinheiro que eu podia ter gasto em qualquer outra coisa.”
L.S.M é um caso à parte porque depois dessa decepção ele simplesmente desistiu. Primeiro porque não tinha dinheiro mesmo. Aquela grana ele tinha guardado de um trabalho temporário que fizera no fim do ano anterior. E, segundo, porque ele achou que não era pra ele: “Se perdi mil reais, imagine se tivesse dez mil!”
Foram anos depois, no ano passado, para ser preciso, que L.S.M., até esquecido daquela história, reencontrou os trades.
Na reta final do seu curso de medicina, estava pesquisando sobre radiologia. Por uma dessas coincidências bizarras do destino, viu a miniatura de um dos vídeos gratuitos do Raio X Preditivo e clicou.
“Só quase cinco anos depois eu fui ver que aquele sobe e desce de preços tinha uma razão de ser, existe algo por trás daquilo!”, afirmou. Ele também diz que gostou como os conceitos são explicados de forma simples, fácil de entender.
Recomeçou a operar. Novamente com R$ 1 mil. “Ainda vou com um ou dois minicontratos de uma vez”, diz. Ainda assim, em seis meses de operação já conseguiu dobrar seu pequeno capital. “Não tenho pressa. Sei que a bolsa de valores não é para quem quer ficar rico de uma hora para outra. Não é mega sena.”
O título deveria ser 3 pessoas que perderam na bolsa de valores, e vão continuar perdendo