Se você já faz trades na bolsa de valores, já deve saber que o gerenciamento de risco é fundamental para o conjunto de suas operações: se algumas certamente serão bem sucedidas, as que não forem, por outro lado, não podem apresentar prejuízos que comprometam as primeiras.
Mas não basta saber quanto podemos perder financeiramente por operação. Fazer um gerenciamento de risco com stops simplesmente financeiros é a receita certa para que levemos stops desnecessários, antes de um ponto que de fato determinasse que a operação deu errado. Ou, então, em um preço muito além desse ponto: quer dizer, perdemos mais do que seria necessário.
O stop de proteção deve estar em uma região estratégica, de preferência com uma perda inferior a nosso máximo financeiro naquela operação. Nada pode ser aleatório.
Uma das vantagens da metodologia do Raio X Preditivo é a possibilidade de operar com stops curtos.
Isso acontece graças à localização de regiões importantes de trade location, faixas relativamente estreitas de preço onde os traders institucionais fizeram apostas altas e montaram posições gigantescas que serão defendidas a todo custo.
Fazer trades próximos a essas regiões é o que o trader Luiz Sato, sistematizador do Raio X Preditivo, chama de “operar perto do barranco”.
O que isso significa?
A alegoria indica uma pescaria perto da margem: se o barco virar, com poucas braçadas é possível voltar à segurança da margem.
Com poucos pontos ou centavos de uma cotação já se sabe que a operação desandou, que aquele big player que estava posicionado naquela região não conseguiu defendê-la.
Isso tem outro significado importante: além de stoparmos a operação com uma perda pequena, podemos virar a mão com muita segurança, isto é, passar a operar vendidos, se estávamos comprados, ou comprados, se estávamos vendidos.
O Raio X Preditivo, curso que sistematiza a Nova Análise Técnica no Brasil, tem por um dos objetivos apontar ao trader, através de seus conceitos e ferramentas, essas zonas de trade location, com grandes apostas institucionais. O praticante do Raio X Preditivo sabe onde o “barranco” está no gráfico.
Assim, existem, dentre outras tantos, três motivos para o trader fazer seu gerenciamento de risco milimetricamente:
- Se o andamento da operação é positivo, isto é, já estamos no lucro, vale a pena reduzirmos nossa posição, fazendo realização parcial de lucro, se o fluxo do mercado apontado pelo Sato’s Force Histograma estiver reduzindo e, sobretudo se estivermos nos aproximando de outro “barranco”.
- Se o andamento da operação é positivo, também vale a pena reduzir a posição no caso de a frequência do mercado já estiver muito acima da média. A frequência pode ser lida através do indicador Sato’s Result.
- Quando entramos em uma operação esperando entrada de fluxo institucional naquela direção e o fluxo não entra, pode-se reduzir o tamanho da posição ou até mesmo sair-se completamente dela antes mesmo de se esperar o stop propriamente dito.
Essas leituras de fluxo e de frequência do mercado são aprimoradas pela ferramenta Bookmap em que temos a visualização plena das ordens executadas ou não através de um mapa de calor.
Além do gerenciamento de risco, as leituras de frequência, fluxo e regiões de trade location podem determinar ao contrário o aumento dos tamanhos das posições, tudo baseado na atuação dos traders institucionais.