Tudo sobre XFIX11, o ETF ideal para quem quer diversificar em imóveis: tudo sobre esse fundo de índice e como usar o comportamento dos big players a seu favor
O XFIX11 é um ETF (Fundo de Índice) que cujo objetivo é replicar o comportamento do IFIX, o índice que representa a oscilação do mercado de fundos de investimento imobiliário brasileiro. Comprar cotas do XFIX11, portanto, é o mesmo que comprar dezenas de fundos imobiliários diferentes, porém tendo que dispender menos dinheiro para isso e tendo menos trabalho para fazer várias aquisições. Isto é, estamos falando de uma grande diversificação em investimento imobiliário.
O XFIX11 seria um investimento interessante neste momento? Além de apresentarmos esse ETF vamos falar também do que é um ETF, o que é o IFIX e muitos outros detalhes. Mas o que queremos mesmo que você conheça é a metodologia que utilizamos para avaliar a validade de um investimento a partir do comportamento dos big players. O Raio X Preditivo, a partir da análise do volume, sabe como os investidores institucionais estão se posicionando e usa esse critério para encontrar os melhores momentos para comprar e para vender.
- O que é o XFIX11
- O que é um fundo de índice (EFT)
- É vantajoso investir em XFIX11?
- Ficou interessado? Veja as taxas e impostos
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar você com XFIX11
- Como comprar XFIX11
- Conclusão
1. O QUE É O XFIX11?
O Trend IFIX, cujo código de negociação é XFIX11, é um ETF imobiliário que replica o IFIX, Índices de Fundos de Investimentos Imobiliários, disponível na B3.
O XFIX11 foi criado em 2020, sendo gerido pela XP Vista Asset Management. A taxa de administração é de 0,3% ao ano.
A carteira teórica do IFIX é formada pelas cotas de fundos imobiliários listados no mercado de bolsa e balcão. O índice IFIX foi criado em 2012, demonstrando a variação de preços dos fundos, considerando inclusive as distribuições de lucros realizadas ao longo do tempo.
O ETF tem, no mínimo, 95% do patrimônio alocado em cotas do fundo de índice. Os 5% restantes podem ser constituídos por outros ativos financeiros.
Um ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Funds. Por aqui, eles são chamados popularmente de Fundos de Índice. Sua gestão é considerada passiva, uma vez que eles simplesmente acompanham os índices que seguem, por exemplo: o Ibovespa e o S&P 500 (índice da bolsa americana). Quer dizer: caso o índice de referência suba 10%, o ETF terá uma subida de aproximadamente 10% também. Eles não têm obrigação de superar o índice de referência, como seria um fundo de gestão ativa.
Critérios para formação da carteira teórica do IFIX
O IFIX significa Índices de Fundos de Investimentos Imobiliários e resulta de uma carteira teórica de ativos, formada por cotas de fundos imobiliários listados no mercado de bolsa e balcão.
Para um Fundo de Investimento Imobiliário fazer parte do IFIX é preciso que ele atenda o seguinte:
- Estar classificadas entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 carteiras anteriores, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), representem em conjunto 95% do somatório total desses indicadores;
- Ter presença em pregão de 95% (noventa e cinco por cento) no período de vigência das 3 carteiras anteriores;
- Não ser classificadas como “Penny Stock”;
Um ativo que seja objeto de Oferta Pública realizada durante o período de vigência das 3 carteiras anteriores ao rebalanceamento será elegível, mesmo sem estar listado todo o período, desde que:
- A Oferta Pública de distribuição de cotas tenha sido realizada antes do rebalanceamento anterior;
- Possua 95% de presença desde seu início de negociação;
- Atenda cumulativamente aos critérios 1 e 3.
Serão excluídas da carteira as cotas dos fundos imobiliários que:
- Deixarem de atender a qualquer um dos critérios de inclusão acima indicados;
- Durante a vigência da carteira forem objeto de resgate total pelo fundo emissor.
- No IFIX, os fundos são ponderados pelo valor de mercado das cotas emitidas pelo FIIs.
Um fundo de investimento imobiliário não pode ter peso superior a 20% no IFIX e a composição é revista a cada 4 meses.
2. O QUE É UM FUNDO DE ÍNDICE
Só porque se trata de um fundo, não devemos confundir os fundos de índice com os fundos de investimentos em ações. Eles são bem diferentes. Quando investimos em fundos de ações, compramos cotas, mas há um processo todo diferente. Há os períodos de cotização, tanto para a aquisição quanto para liquidação das cotas e a administração dos fundos são diferentes em diversos outros aspectos.
Com um ETF, como o XFIX11, negociamos as cotas diretamente na bolsa de valores, do mesmo jeito que fazemos com ações. É muito mais prático. Você compra ou vende a qualquer momento, desde que a bolsa esteja aberta. Para os volumes que costumeiramente as pessoas físicas negociam tem liquidez de sobra.
Apenas repetindo o conceito que já apresentamos, um ETF é um ativo que por suas características tem o compromisso de replicar um determinado índice da bolsa de valores. Por exemplo, o Ibovespa, o SMLL, o S&P500 e dezenas de outros conhecidos.
Sim, até mesmo índices de mercados estrangeiros podem ser replicados.
Mas não precisa ser um índice “oficial” das bolsas. Por exemplo, há algum tempo foi criado o controverso ETF GURU11, cujo objetivo é acompanhar as carteiras de certo número de fundos de investimento em ações com bom desempenho. Mas existem outros ETFs com essas características.
Comprar cotas de ETFs é o mesmo que comprar ações. Isso mesmo, comprar cotas de XFIX11 é tão fácil quanto comprar ações.
Mesmo o imposto de renda é similar. Mas atenção para a diferença, porque não tem a isenção para meses com lucro em que as vendas foram inferiores a R$ 20 mil.
Com relação às ações, investir em ETFs implica uma taxa de administração.
Outra diferença: ETFs não pagam dividendos. Os dividendos pagos às ações que o compõem são assimilados pelo fundo. Então, na prática, é como se você tivesse recebido os dividendos e reinvestido comprando mais ações.
Outro ponto importante: os ETFs possuem sempre uma empresa gestora. Atualmente, incluindo o XFIX11, a B3 possui dezenas de ETFs sendo negociados.
Alguns exemplos:
- IDIV11: que reproduz o índice IDIV da B3, das empresas que pagam os melhores dividendos
- BOVA11: reproduz o Ibovespa
- IVBB11: reproduz o S&P500 (as 500 maiores empresas da bolsa de valores dos Estados Unidos)
- SMAL11: reproduz o índice que inclui o desempenho de pouco mais de 100 empresas de baixa capitalização mas com boa negociação na bolsa (small caps)
- GOLD11: reproduz a variação do ouro
- XINA11: acompanha o índice MSCI China, que é composto por empresas chinesas de grande e médio porte listadas em todos os mercados incluindo China A-shares, B shares, H-shares, Red Chips, P chips, e listagens estrangeiras como por exemplo ADRs no NYSE.
- HASH11: reproduz um índice que inclui uma cesta de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, além de muitas outras
- GURU11: acompanha as carteiras dos fundos de ações com melhor desempenho nos anos recentes
Finalmente, fiquemos com a definição da própria bolsa, a B3, sobre o que é um ETF:
“O ETF de Ações, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é fundo negociado em Bolsa que representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. Como índice de referência do ETF de Ações admite-se qualquer índice de ações reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (…). As cotas do ETF são negociadas na B3 de forma semelhante às ações. Ao adquirir tais cotas, o investidor, indiretamente, passa a deter todas as ações da carteira teórica do índice, sem ter que as comprar separadamente no mercado. Dessa forma, o ETF pode proporcionar mais rapidez e eficiência no momento de diversificar seus investimentos. ”
Quem são as entidades envolvidas em um ETF
- Gestora: A gestora é a empresa responsável pela gestão do fundo, implementando a estratégia específica na seleção e negociação dos ativos.
- Distribuidor: O distribuidor do fundo é o responsável pela distribuição das cotas aos interessados.
- Formador de mercado: Atua fornecendo lances de compra e venda alinhados ao mercado de cada ativo negociado. Para tanto, ele se compromete com a cotação contínua dos preços para viabilizar a compra e a venda entre investidores. Isso garante liquidez e profundidade ao mercado financeiro. No caso do XFIX11, o formador é a empresa Credit Suisse (Brasil) S.A Corretor de Títulos e Valores Mobiliários.
- Custodiante: Os ativos que compõem o ETF não são repassados diretamente ao investidor. Portanto, eles devem permanecer alocados de maneira segura. Isso é feito com intermédio da instituição custodiante.
3. É VANTAJOSO INVESTIR EM XFIX11?
Veja algumas vantagens de se investir em XFIX11:
- Você investe com mais segurança, amparado pelo CVM que fiscaliza e regula os ETFs, bem como a Anbima
- Assim como os bens, a renda também precisa ser declarada, mas no caso dos ETFs, como a XFIX11, a tributação é bem simplificada.
- Na maioria dos casos, os ETFs possuem alta liquidez, ou seja, sempre estão sendo comprados e vendidos.
- Você pode diversificar sua carteira de investimentos, comprando poucas cotas de cada ETF, como o XFIX11, por exemplo: uma única cota, hoje, representa o investimento em 26 ações diferentes
Desvantagens:
- Há quem diga que investir em um ETF que reproduz o comportamento simultâneo de diversas ações ou outros ativos, como é o caso da XFIX11, não é o mesmo que investir diretamente nessas ações ou cotas. De fato, não é, mas o foco aqui é mostrar que você pode fazer isso de forma segura e pela bolsa de valores.
- Taxa de Administração: é cobrada uma taxa de 0,3% ao ano sobre o valor investido. Além dessa taxa, incidem encargos como contribuições federais, municipais e estaduais, bem como honorários de auditores.
- Trata-se de renda variável. Embora seja raro, a renda variável às vezes pode variar 10%, 20%, 30% ou mais em pouco tempo. Então tenha muita calma nessa hora! Não saia comprando tudo que conseguir logo de cara. Especialistas inclusive recomendam que você tenha no máximo 5% desse ativo em sua carteira.
4. FICOU INTERESSADO? VEJA AS TAXAS E IMPOSTOS PARA INVESTIR E NEGOCIAR XFIX11
As taxas são as seguintes:
- Taxa da gestora: 0,30% ao ano sobre o valor investido
- Taxa de corretagem: algumas corretoras não cobram taxa de corretagem, mas algumas ainda cobram e esse valor varia de empresa para empresa
- Taxas da bolsa: incluem registro, negociação e outras
- ISS: incide sobre a taxa de corretagem, caso a corretora cobre
- Imposto de renda: no momento da venda do ativo, caso haja lucro, você precisa pagar 15% sobre esse lucro ao Leão. Se for day trade (operação que começa e termina no mesmo dia) a taxa é de 20% sobre o lucro. Isso é pago a cada mês. Detalhamos isso em outro artigo
5. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR A NEGOCIAR E A INVESTIR EM XFIX11
O Raio X Preditivo é um método que acompanha o comportamento institucional através do volume financeiro de negócios.
Para o Raio X Preditivo, o volume é a CAUSA dos movimentos de preço, inclusive as grandes quedas e as grandes altas, presentes em seus respectivos ciclos históricos quando a bolsa perde ou ganha valor.
Em todos esses momentos, vemos intensa participação dos big players, montando e desmontando suas posições a fim de ganhar muito dinheiro ao longo dos anos.
Nesse contexto, o preço é mero EFEITO e focar somente nesse aspecto da bolsa é pedir para ficar sem entender nada e perder dinheiro.
O Raio X Preditivo tem conceitos e ferramentas especializados em acompanhar os big players através do volume e dessa forma encontrar pontos vantajosos para fazer trades e entrar em investimentos, colocando esses participantes fortes como seus parceiros na tomada de decisão.
Esses pontos vantajosos se caracterizam como regiões de boa assimetria de risco. Ou seja, investimentos ou negociações em que, se perdermos dinheiro, perdemos pouco. Se ganhamos, ganhamos muito.
6. COMO COMPRAR XFIX11
Como foi explicado acima, para comprar XFIX11 tudo de que você precisa é ter uma conta em uma corretora de valores. E você deve saber como é fácil abrir uma conta em uma atualmente. Porém, não é recomendável que você comece a investir em renda variável, sobretudo em criptomoedas, que são bastante instáveis, com uma volatilidade incrível se, antes, você não se preparar. O investimento em educação é fundamental quando estamos entrando em renda variável. O Raio X Preditivo, pelos motivos que expusemos acima, é o ideal para aprender a investir e fazer trades por servir para qualquer mercado em que seja possível ler o volume com confiabilidade.
Além disso, é recomendável que você treine com uma conta demo antes de começar a operar de verdade. Muitos instrutores dizem que não é legal começar com a conta demo porque, por usar dinheiro “de mentira” não dá ao praticante a realidade do que é operar com dinheiro “de verdade”.
Somos radicalmente contra esse posicionamento irresponsável. Por acaso uma companhia aérea entrega um avião de passageiros que vai carregar 500 pessoas a um piloto que não passou algumas horas no simulador? Claro que não é a mesma coisa. Porém, se você não conseguir ter resultados na conta demo não será na conta real, quando você estiver carregando suas posições.
7. CONCLUSÃO
Ficou claro que investir em ETFs representa diversificação em um único ativo. No entanto, não podemos negar que se trata sim de renda variável, ainda que fundos de investimento imobiliário tradicionalmente apresentem oscilações muito menores do que ações ou criptomoedas. São mais estáveis. Porém, por se tratar de renda variável, é importante ficar de olho no comportamento dos big players, que costumam acumular antes das grandes altas e distribuir, para um mercado eufórico, antes das grandes quedas. Para nos posicionarmos através da atuação desses institucionais, precisamos entender o volume, através de conceitos e ferramentas adequados. Atualmente, a metodologia que nos fornece as melhores ferramentas nesse sentido é o Raio X Preditivo.