Os ciclos de Mercado: a Acumulação denuncia a atuação dos grandes players que querem fazer o mercado subir como um foguete
Os ciclos de Acumulação são um dos importantes ciclos do mercado de acordo com a metodologia do Raio X Preditivo. Reconhecer potenciais ciclos de Acumulação num gráfico, vai nos ajudar a antecipar momentos em que os preços de um ativo vão explodir com força em direção ao alto, ajudando-nos a decidir o momento certo de atuar na ponta compradora.
Juntamente com a sua contraparte que antecede, por sua vez, um movimento forte de queda – a Distribuição – os ciclos de Acumulação compõem um conjunto de comportamentos do preço dos ativos e do volume de seus negócios que, quando identificados, com a ajuda das ferramentas certas, nos darão oportunidades de potencializar os acertos em nossos trades e nosso potencial de lucro, bem como ajudarão a reduzir os riscos nessas operações.
Temos ainda, entre os ciclos, o teste de oferta, o spike e o spike channel entre os ciclos do mercado, que vamos abordar rapidamente neste artigo e mais detalhadamente em outros.
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Neste artigo, apresentaremos, em especial, os ciclos de Acumulação. Entendendo os ciclos de Acumulação fica fácil entender a Distribuição, bastando apenas inverter o sentido do raciocínio (mas, não se preocupe, teremos um texto só sobre Distribuição).
Veja os tópicos sobre os quais aprenderemos detalhadamente:
- Os ciclos do mercado: os ciclos de Acumulação e outros
- O que são os ciclos de Acumulação
- Como identificar os ciclos de Acumulação
- Quais são os objetivos dos ciclos de Acumulação
- Exemplos de Acumulação nas operações
- Entenda o que é a Armadilha de Fundo
- Teste de oferta: como ocorre?
- Como ganhar com a fase de Acumulação
- Conheça o Raio X preditivo
- Conclusão
1. OS CICLOS DO MERCADO: OS CICLOS DE ACUMULAÇÃO E OUTROS
Antes de começar a aprender sobre essa importante fase dos ciclos do mercado que são os ciclos de Acumulação, precisamos esclarecer que entender os movimentos dos preços e das cotações na bolsa de valores como um fenômeno simplesmente aleatório é a visão que demonstra a falta de conhecimento das reais causas dessas flutuações.
É preciso aprender que as dificuldades enfrentadas pelos grandes investidores institucionais, aquelas poucas dezenas de corporações internacionais que dominam as bolsas de valores mundiais, são diferentes das nossas.
Enquanto a nossa preocupação é simplesmente acertar qual será o movimento a seguir, a fim de acertar na compra e na venda, a preocupação dos grandes players é como montar determinada posição com milhares de minicontratos ou contratos, envolvendo milhões ou até bilhões de dólares, sem que desloquem demais o preço devido à oferta ou à demanda exageradas e por eles mesmas criadas.
Exemplo: Imagine que você, por alguma razão precisa comprar todos os imóveis à venda de seu bairro. Os primeiros imóveis sairão pelo preço atual de mercado, mas assim que os vendedores perceberem essa demanda, essa necessidade, subirão os preços.
Por isso, os grandes investidores institucionais, disfarçam seus movimentos, de modo que o “alarme” da demanda e da oferta exageradas não toque. Porém, mesmo disfarçando, com a ajuda do arsenal de ferramentas e conhecimentos certos, é possível detectar esses ciclos:
Absorção
Ocorre tanto na alta quanto na baixa de um ativo.
Na baixa, os participantes do mercado já estão descrentes quanto ao cenário e resolvem se livrar de seus ativos. Nesse caso, nesse tipo de absorção, se desenrola a primeira fase dos ciclos de alta. Os grandes players aproveitam o desespero da grande massa e tem a chance de comprar muitos ativos devido à grande liquidez, por preços baixos.
Quando acontece num movimento de alta, os grandes players aproveitam a empolgação dos demais e começam a vender.
Note que se chama absorção não porque se está absorvendo ativos – não fique confuso! -, mas sim porque eles estão absorvendo, sim, as agressões dos outros players menores sobre seus preços, tanto quando estão na ponta vendedora (nos movimentos de alta) quanto na ponta compradora (nos movimentos de baixa).
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É isso mesmo.
O preço está despencando e os grandes players estão comprando e, por outro lado, o preço está indo às alturas e eles estão vendendo.
Parece coisa de maluco, mas é assim mesmo que eles controlam o mercado.
Veja esse vídeo e entenda melhor a fase de absorção:
Os ciclos de Distribuição e os ciclos de Acumulação
Os ciclos de Acumulação ou, sua contraparte que antecede uma queda acentuada, os de Distribuição, acontecem depois do processo de absorção.
Os ciclos de Acumulação e os ciclos de Distribuição são processos idênticos, o que muda é apenas a posição no gráfico.
Quando o mercado está se preparando pra decolar em grandes ciclos de alta, esse processo é chamado de ciclos de Acumulação: a liquidez durante a
Absorção não foi suficiente pra que os grandes players acumulassem a quantidade de papeis desejada.
O mesmo se dá na Distribuição. Durante a fase de alta em que aconteceu a Absorção, não se vendeu suficientes papeis necessários à montagem da posição.
Então, o preço vai ficar oscilando num “range” em que o grande player fica distribuindo (vendendo) papeis pra a moçada.
Tanto a Distribuição quanto nos ciclos de Acumulação podem ser reconhecidas no gráfico como os períodos de “lateralização”, em que o preço fica para cima e para baixo, dentro de um retângulo.
Porém, a fim de reconhecer se esse retângulo de fato é Distribuição ou Acumulação é preciso de outras ferramentas sobre as quais falaremos mais adiante.
No caso dos ciclos de Acumulação (que antecedem os grandes movimentos de alta), é como se os grandes players dissessem: “Opa, graças a termos absorvido as agressões no movimento de baixa (Absorção), comprando tudo o que deu, chegamos a um patamar de preço baixo o suficiente e, assim, comprarmos ainda mais antes do preço explodir em direção ao alto!”.
Isso é Acumulação!
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2. O QUE SÃO OS CICLOS DE ACUMULAÇÃO
Como foi explicado no tópico anterior, tanto os ciclos de Acumulação quanto os ciclos de Distribuição acontecem de maneira similar. O que muda é a sua posição no gráfico: os ciclos de Acumulação são antes de um movimento forte de alta e os ciclos de Distribuição antes de um movimento forte de baixa. O preço fica oscilando numa mesma faixa, numa faixa que é interessante para os grandes players que estão montando a sua posição.
No caso dos ciclos de Acumulação, os grandes investidores institucionais estão montando posição comprada em milhares, talvez dezenas ou centenas de milhares de contratos ou minicontratos.
Imagine o seguinte: por alguma razão, o mercado de imóveis vinha caindo de preço. Você descobre que, por outra razão qualquer, o mercado terá aquela explosão pra cima, em breve. O mercado caiu bastante e não está mais descendo, mas o preço está bom. Você começa a comprar o máximo de imóveis que consegue. Você está ACUMULANDO enquanto os demais proprietários, com medo de que o preço caia ainda mais e sem saber da alta que virá a seguir, estão aproveitando esse momento com a intenção de vender. Quando, finalmente, não houver mais proprietários vendendo, por mais que você diga que quer comprar mais e mais, aí é o momento em que o preço das casas e apartamentos vai começar a decolar. Alta demanda e pouca oferta, dá nisso: os preços sobem.
O mesmo vale em qualquer ativo da bolsa de valores, com a diferença que esse tipo de fenômeno ocorre diversas vezes por dia em ações, contratos e minicontratos futuros.
3. COMO IDENTIFICAR OS CICLOS DE ACUMULAÇÃO
Após a lateralização acontecer e, depois da lateralização, um forte movimento de alta, fica fácil entender de que se tratou de ciclos de Acumulação. Mas isso não nos serve de nada!
Precisamos descobrir que se trata de ciclos de Acumulação antes mesmo do movimento de alta, de modo que possamos aproveitar entrando comprados em tantos papeis que nos permita nosso gerenciamento de risco.
Mas como fazer isso?
Para isso existem os indicadores Sato’s Force Histograma e Sato’s Bar.
Desespero extremo
O primeiro passo é observar o processo de Absorção.
No caso da Absorção que antecede a Acumulação, veremos tendência de baixa bem definida, com intensa atividade dos investidores institucionais.
Os institucionais são identificados pelo volume gigantesco, acumulado em cada pernada de baixa.
Esse volume crescente é denunciado pelo indicador Sato’s Force Histograma.
Como o Sato’s Force Histograma depende da concretização de um certo número de ticks pra se formar, nesse meio tempo, acompanhamos a atuação dos institucionais através do Sato’s Bar: de azul (pouquíssimo volume) até vermelho (altíssimo volume). Com o Sato’s Bar, cada candle do gráfico se transforma em uma poderosa ferramenta com o objetivo de avaliar a atuação ou não dos grandes players.
Considere o volume de papeis negociados como o combustível do movimento. Se há volume, aquele movimento tem consistência. A partir do momento em que falta esse combustível, desconfie da continuidade.
Ao fim de um movimento de baixa caracterizado pela absorção temos o que chamamos de “desespero extremo”. Aqueles que estavam comprados, vendo que o mercado continua a cair e todos não param de vender a preços cada vez mais baixos, decidem se desfazer de suas posições.
Acumulação
Depois do desespero extremo, aí sim, é a hora da Acumulação.
O grande player ou os grandes players, no plural mesmo, querem terminar de montar as suas posições.
Note que é desnecessário saber por que eles estão acumulando, mas simplesmente basta perceber que isto está acontecendo.
Vamos ver que o preço do ativo em questão ficará num range, numa faixa, subindo e descendo, andando de lado, como se costuma dizer.
Outro sintoma é que o volume em cada pernada de alta e de baixa será maior. Possivelmente, as pernadas de baixa já estarão menores, decrescentes, demonstrando que o mercado não tem mais combustível, não consegue se manter mais nessa direção.
É como se o carro estivesse em ponto morto, aquecendo o motor, antes de subir aclive acima, a toda.
Nessa hora, quem não tem essa leitura talvez passe a operar vendido acreditando que haverá uma continuidade do movimento anterior. Talvez esteja só se desfazendo de uma posição comprada simplesmente, desesperado e com medo de que continue a cair ainda mais.
O fato é que o investidor institucional aproveita esses comportamentos com a intenção de acumular ainda mais ativos.
É como um praticante de artes marciais que vai estocando, concentrando, acumulando energia através de uma respiração lenta mas constante, antes de aplicar um golpe potente e quebrar várias telhas de uma vez.
4. QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA ACUMULAÇÃO
O objetivo da Acumulação, do ponto de vista do grande investidor institucional, é aproveitar a liquidez ocasionada pelo desespero extremo do final do movimento de baixa e acumular ainda mais ativos antes da decolagem da cotação.
Quanto mais papeis tiver, maior será o lucro.
Ou, talvez, simplesmente ele estará completando uma posição de centenas de milhares de ações ou minicontratos que fazem parte de uma estratégia ainda mais complexa que nem nos cabe saber.
O que importa é que, a despeito do desespero dos outros players que só querem vender, ele continua comprando, comprando e comprando, às vezes em pequenos lotes de cada vez, a cada segundo ou fração de segundo, de modo a ninguém perceber.
5. EXEMPLOS DE ACUMULAÇÃO NAS OPERAÇÕES
Veja nos gráficos a seguir, exemplos de Acumulação, que aconteceram depois de ciclos de Absorção e que foram seguidos por Testes de Oferta, Spikes e Spike Channels.
6. ENTENDA O QUE É UMA ARMADILHA DE FUNDO
As armadilhas de fundo podem acontecer logo depois da Absorção (repetindo: queda com grande volume que denuncia a grande atuação institucional) ou mesmo durante a Acumulação (recapitulando: período em que o preço fica num range, andando de lado, agora com menos volume).
Em algum momento, pode ocorrer o rompimento do fundo formado pelo final da Absorção.
E o que a gente aprende na “análise técnica clássica”?
Que rompimento de fundo significa que haverá continuidade do movimento de queda.
Mas, ATENÇÃO, pode ser uma armadilha.
Ela vai pegar o stop dos compradores fracos, que colocaram sua saída automática abaixo do último fundo. Esses vão vender, porque o rompimento do fundo significa que sua operação está errada.
Essa armadilha também vai pegar quem acredita que dá pra entrar na ponta vendedora porque o rompimento do fundo indica que a queda vai continuar. Esses vão vender visando o lucro, no caso de poderem comprar ainda mais barato logo mais.
Gente, tá todo o mundo fazendo o contrário. Logo a seguir, os dois casos verão os preços disparando para cima. A primeira vítima vai dizer que tomou uma “violinada”. A segunda que se enganou na sua análise, mas pelos motivos errados. Ambas caíram em uma armadilha de fundo. Às vezes, são a mesma pessoa: levam o stop e ainda invertem a mão. Tomando um combo de dois stops na cara.
E é nessa hora que o grande player aproveita pra comprar ainda mais ativos em liquidação.
Quem não tem conhecimento disso, costuma culpar as corretoras de valores, que parecem saber onde estão os stops dos clientes, como se elas tivessem a capacidade pra movimentar o mercado e como se dispender toda essa energia valesse a pena pelo lucro da corretagem. Você vai reconhecer quem acredita nisso pelo uso do termo “papa-stop”.
Basicamente, o que a armadilha de fundo faz é chacoalhar a árvore e só os macacos mais fortes ficarem empoleirados. Os micos vão cair, deixando os galhos à disposição de quem tem braço e conhecimento pra se agarrar.
Como detectar a armadilha de fundo: vamos observar o rompimento do fundo, mas tanto o Sato’s Force Histograma e o Sato’s Bar mostram que a atividade institucional é mínima ou nula. Pouquíssimo volume.
7. TESTE DE OFERTA: COMO OCORRE?
O problema dos grandes players não é a gente, os pequenos investidores.
O problema dos grandes players são os outros grandes players.
Perto desses personagens, nós somos as formiguinhas que, na arena, assistem, do chão, a luta dos gladiadores. Se formos pisadas, eles nem vão notar.
Então um dos gladiadores, digo, um dos grandes players fez todo o processo de absorção, entrou na fase da Acumulação e, agora, é a hora de fazer o preço subir. Certo? Talvez.
E se tiver outro grande player com bala na agulha de modo a fazer o preço cair ainda mais?
É nessa hora que o grande player tira o time de campo.
Em princípio, a liquidez do mercado cai miseravelmente. Só isso já é motivo pra atrair outros grandes players que estejam dispostos. Afinal, com menor liquidez é possível movimentar o mercado pra qualquer lado com muito menos esforço.
Pode ser que entre um grande player vendendo muito. Mas, se não entrar nos próximos minutos, é hora de atacar.
Do nosso ponto de vista, esse momento de baixa liquidez, com redução drástica da atuação dos institucionais, é a hora de ficar atento: pode ser uma boa oportunidade de compra.
8. COMO GANHAR COM A FASE DE ACUMULAÇÃO
Ao detectarmos um momento de Acumulação, vendo as características que explicamos acima – graças à ajuda do Sato’s Force Histograma e do Sato’s Bar -, precisamos ficar atentos ao rompimento do range, da faixa de preço pela qual vinha passando a cotação ou o preço do ativo. A partir daí, definimos uma entrada e os respectivos stop loss e stop gain em uma posição comprada.
Temos uma grande probabilidade de testemunharmos um spike seguido de um spike channel, com grande potencial de lucro.
9. CONHEÇA O RAIO X PREDITIVO
A metodologia do Raio X Preditivo vai ajudar você a ler o mercado propriamente.
A análise técnica clássica, através de seus indicadores e padrões, nos ensina a ler os efeitos da movimentação do preço. É praticamente como quem tenta adivinhar as horas olhando para um relógio atrasado. É olhar para o passado, para coisas que já aconteceram.
O Raio X Preditivo, através de seus conceitos e de seu arsenal de ferramentas, ensina a ler as causas desses efeitos. Reconhecendo as causas, é mais fácil e tem maior probabilidade de acerto entender quais serão os efeitos que irão acontecer em um futuro próximo, seja dali a segundos, minutos, horas ou dias.
Para isso, o Raio X Preditivo foca em entender o comportamento dos grandes investidores institucionais, aqueles que de fato têm poder para movimentar o mercado, de maneira que possamos acompanha-los.
Esses grandes players, como já contamos, procuram esconder seus movimentos, disfarçá-los, para não provocar movimentações de preço que prejudiquem sua montagem de posição. De fato, são muitas vezes bem sucedidos nesse intento. Mas com as ferramentas e conhecimentos certos é possível detectar as pistas – e são muitas – que eles deixam no gráfico.
10. CONCLUSÃO
A Acumulação é apenas um dos muitos ciclos do mercado. É particularmente importante porque é uma das fases que antecede um forte movimento de alta, que pode ser aproveitado pelos praticantes do Raio X Preditivo.
Ela pode ser detectada facilmente depois de um período de Absorção, seguido ou não de uma Armadilha de Fundo e de um Teste de Oferta.
Para isso, usa-se ferramentas como o Sato’s Bar e o Sato’s Force Histograma: o primeiro para verificar a atuação dos investidores institucionais barra a barra, candle a candle; o segundo para a mesma detecção em cada pernada de baixa e de alta.
Conhecendo este e os demais ciclos do mercado, o potencial de ganhos aumenta e o de riscos diminui: no longo prazo é a certeza do lucro.
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é impressão minha ou os graficos são de 2 Anos? nao era pra falar de daytrade?
Escreveram tudo que já se sabe, só não ensinaram nem forneceram fórmulas que ajudem a identificar identificar os pontos de compra e venda.
Bom dia Juraci, falamos um pouco sobre isso em nosso treinamento o Raio X Preditivo. http://www.raioxpreditivo.com.br
Olá pessoal! tudo bem? em média quanto tempo dura o ciclo de absorção e acumulação?