Uma empresa de 180 anos, vale a pena comprar ações? Conheça as ações da Wilson Sons (WSON33) e um método que ajuda na hora da decisão de investir baseando-se no comportamento do big players
A Wilson Sons (WSON3), não é diferente de outras empresas quando se trata de eventos de impacto mundial, como a crise do Novo Coronavírus, que, aqui, usamos apenas como exemplo: teve um lucro líquido de US$ 5,7 milhões no segundo trimestre de 2020, uma redução de 14,1% em relação ao mesmo período de 2019.
Desta vez foi uma pandemia, mas no futuro pode ser qualquer outra coisa e esse evento deve servir de aprendizado a qualquer um que queira se aventurar na renda variável no futuro. Para você ter uma ideia, só essa empresa, no acumulado do primeiro semestre de 2020, a companhia registrou um prejuízo de US$ 2,04 milhões em 2020 contra um lucro US$ 13,07 milhões em igual período de 2019. O principal motivo relatado pela empresa, para isso, foi a queda nos lucros foi impactada pelos efeitos de variação cambial que totalizaram US$ 1,5 milhão.
E olha que se trata da maior operadora portuária do Brasil, com 180 anos de existência.
As ações da Wilson Sons (WSON33), assim, são o tema deste artigo em que falaremos dos negócios e da história da companhia.
As ações da Wilson Sons (WSON33), no entanto, são o pretexto para também apresentarmos a nossa metodologia que observa o comportamento institucional, os big players, a fim de encontrar bons momentos de comprar e vender, sempre usando a atuação desses participantes fortes como apoio em nossas decisões.
- O que é a Wilson Sons e suas ações (WSON33)?
- Ações da Wilson Sons (WSON33): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Wilson Sons (WSON33)?
- Formas de ganhar em ações da Wilson Sons (WSON33)?
- Investir ou não investir em ações da Wilson Sons (WSON33): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Wilson Sons (WSON33)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da Wilson Sons (WSON33)?
- Conclusão
A Wilson Sons tem 71.596.110 de ações ordinárias e, destas, 30.152.110 (42,11%) estão em livre negociação.
1. O QUE É A WILSON SONS E SUAS AÇÕES (WSON33)?
Segundo a página das ações da Wilson Sons (WSON33) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: Terminais Portuários. Rebocagem. Offshore. Logística. Agenciamento Marítimo E Estaleiros.
- Classificação Setorial: Bens Industriais / Transporte / Serviços de Apoio e Armazenagem
A Wilson Sons é o maior operador integrado de logística portuária e marítima do Brasil. Com mais de 180 anos de experiência, a Companhia possui abrangência nacional dominante oferecendo soluções completas para apoiar o comércio doméstico e internacional, bem como a indústria de óleo e gás.
O Grupo mantém relacionamentos duradouras com mais de 2.000 clientes ativos, sua carteira é composta por armadores, importadores e exportadores, empresas do setor de óleo e gás e de diversos setores da economia.
Terminais de contêiner
Tecon Rio Grande:
Localizado no estado do Rio Grande do Sul, a maior economia do Sul do Brasil, o Tecon Rio Grande foi o primeiro terminal de contêiner a ser privatizado no Brasil, através de uma licitação pública em 1997. Atendendo as principais linhas marítimas que conectam o Brasil a todos importantes mercados internacionais, Rio Grande é o único terminal de contêiner dedicado no estado. O terminal atualmente possui 735.000 m² de área total, 900 m de cais linear com três berços, e calado de 12,8 m (42 pés), 2.352 tomadas para contêineres refrigerados, 18.000 m² de armazém, e 1,4 milhões de TEU de capacidade anual de movimentação. Os equipamentos são de última geração, incluindo nove guindastes de cais STS (Ship-to-Shore), 22 guindastes de pátio RTG (Rubber-Tyred Gantry), bem como o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários.
Em setembro de 2016, a Wilson Sons iniciou a operação do Tecon Santa Clara, terminal de navegação interior localizado no Polo Petroquímico de Triunfo. Atualmente, o terminal possui quatro escalas semanais, conectando o norte do estado diretamente ao Porto do Rio Grande.
Tecon Salvador:
Privatizado em 2000, o Tecon Salvador está localizado no estado da Bahia, a maior economia do nordeste do Brasil. Atendendo as principais linhas marítimas que conectam o Brasil a todos importantes mercados internacionais, Salvador é o único terminal de contêiner dedicado no estado. O terminal atualmente possui 118.000 m² de área total, um cais principal de 800 metros de comprimento e 15 metros (49 pés) de calado, outro cais secundário de 240 metros de comprimento e 12 metros (39 pés) de calado, 674 tomadas para contêineres refrigerados, 4.000 m² de armazém, e 553.000 de TEU de capacidade anual de movimentação. Os equipamentos são de última geração, incluindo nove guindastes de cais STS (Ship-to-Shore), 14 guindastes de pátio RTG (Rubber-Tyred Gantry), bem como o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários.
Em março de 2020, a Wilson Sons concluiu um projeto de expansão de US$110 milhões em Salvador para estender o cais principal do terminal para 800 metros, permitindo a atracação simultânea de dois navios super-post-Panamax. Esse investimento reflete o compromisso da Companhia com a melhoria contínua da produtividade e eficiência operacional.
Bases de apoio offshore
Pioneira no segmento de bases de apoio offshore privados e quase 20 anos de atuação, a Wilson Sons desenvolve soluções logísticas integradas para apoiar as atividades de exploração e produção de petróleo em toda a costa brasileira. Fortemente reconhecida pela excelência em SMS e performance operacional, a Companhia já atuou como base de apoio para as principais petroleiras e empresas de serviço locais e internacionais, com mais de 45 projetos em oito cidades diferentes.
O Grupo possui e opera duas bases privados estrategicamente localizados na Baía de Guanabara, principal pólo de apoio logístico às bacias de Santos e Campos, sendo um em Niterói com 3 berços de atracação e outro no Rio de Janeiro com 5 berços. A Companhia também possui uma área de armazenagem em Guaxindiba (Rio de Janeiro) para de tubos de perfuração e outros equipamentos.
Logística
Centros Logísticos:
A Wilson Sons oferece soluções porta-a-porta integradas para apoiar o comércio doméstico e internacional operando com armazenagem geral e alfandegada, gestão de estoque, distribuição, gestão de transporte e soluções para o setor de comércio exterior.
A Companhia possui um centro logístico em Santo André, próximo à maior área metropolitana do Brasil, São Paulo, e outro localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape (Pernambuco), oferecendo soluções personalizadas e excelência operacional.
Logística Internacional:
A Allink Neutral Provider, na qual a Wilson Sons detém 50% do controle, é um Non-Vessel-Operating Common Carrier (“NVOCC”) especializado em logística internacional para carga marítima e aérea. Com mais de 25 anos de experiência e presença em todos os importantes portos brasileiros, a Allink é a única NVOCC brasileira que tem uma parceria com a Aliança Mundial, oferecendo mais de 8.000 serviços semanais para os principais destinos globais.
Rebocadores
A Wilson Sons é líder em serviços de rebocagem no Brasil. Com 75 rebocadores, a Companhia possui a maior e mais moderna frota do país, para apoiar o comércio doméstico e internacional, bem como a indústria de óleo e gás, operando em todos os principais portos e terminais. Todas as embarcações são monitoradas remotamente 24/7 através da Central de Operações de Rebocadores (“COR”), proporcionando maior segurança e eficiência às operações.
A Wilson Sons oferece também serviços especiais, incluindo assistência a salvatagem, combate a incêndio, rebocagem oceânica, bem como o apoio à construção de plataformas de petróleo e sondas de perfuração offshore.
Agência marítima
A Wilson Sons foi fundada em 1837, fornecendo principalmente serviços de agência marítima. A Companhia é a maior agência independentes do país, operando 18 filiais nos principais portos brasileiros, juntamente com representantes exclusivos na Europa e um escritório próprio na China. Possui também forte presença na indústria de óleo e gás.
O Grupo oferece representação comercial para armadores, documentação de embarque, gestão logística de equipamentos, agendamento de embarcações com escalas regulares (“liner”) e não regulares (“tramp”), preparação de toda documentação relativa ao transporte marítimo, controle de demurrage (tempo de devolução de contêineres), entre outros.
Estaleiros
Localizado no Porto de Santos (São Paulo), os estaleiros da Wilson Sons foram projetados para a construção, manutenção e reparo de embarcações de pequeno e médio porte, utilizadas principalmente para apoio marítimo e portuário. Amplamente reconhecido por sua capacidade de oferecer e entregar projetos customizados dentro do prazo, o complexo de estaleiros de 39.000 m² possui uma capacidade anual de processamento de aço de 10.000 toneladas.
Com mais de 135 embarcações entregues nos últimos 30 anos (10 projetos para a Marinha Brasileira), o portfólio de construções da Companhia contempla rebocadores, embarcações de apoio a plataformas (“platform supply vessels”), embarcações de apoio à recuperação de derramamentos de óleo (“oil spill response vessels”), embarcações de apoio a veículos de operação remota (“remotely operated vehicle supply vessels”), lanchas balizadoras, navios patrulha, dentre outros.
Embarcações de apoio offshore
A Wilson Sons Ultratug Offshore (“WSUT”), uma joint venture de 50% entre a Wilson Sons e o grupo chileno Ultramar, é um dos principais fornecedores de apoio marítimo às atividades de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. Com 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira, WSUT é uma das maiores e mais modernas frotas no país.
Em conformidade com os padrões de segurança mundiais, a WSUT oferece serviços logísticos, tais como, transporte de equipamentos, tubos de lama e perfuração, cimento, alimentos, resíduos e outros materiais entre os terminais portuários e plataformas offshore.
O que são as ações da Wilson Sons (WSON33)?
Uma empresa passa a vender ações no mercado, na bolsa de valores, porque está interessada em fazer suas operações crescerem sem ter de lançar mão de empréstimos.
Assim, as pessoas físicas e jurídicas interessadas, compram pequenos pedaços da empresa (o chamado capital social) em forma de ações.
Dessa forma, a companhia capta dinheiro líquido que pode usar para o seu crescimento.
Os compradores, os investidores, se tornam sócios.
Se os planos da companhia derem certo, a empresa de fato se expande, as ações passam a fazer parte de algo maior e, por isso, se valorizam e os lucros são divididos em forma de dividendos (25% dos lucros de uma empresa devem ser compartilhados com os acionistas).
Boa parte dos negócios na bolsa, porém, não acontece por conta de pessoas jurídicas ou físicas que desejam ser sócias, mas que querem apenas negociar. Comprar e vender quando estiver mais caro. Ou mesmo alugar ações, vendê-las e recomprar quando estiver mais barato, devolvendo-as ao investidor original. Nos dois casos, o lucro é imediato e não no incerto “longo prazo”.
Histórico da empresa e de suas ações (WSON33)
- De 1837 a 1877 : A Wilson & Co é fundada na cidade de Salvador pelos irmãos Edward e Fleetwood Pellew Wilson. A empresa dedica-se ao transporte de carvão da Inglaterra e da América do Norte e estabelece representantes em vários países da América do Sul. Com Edward II passa a agenciar o transporte de dezenas de produtos, se desenvolve na área de navegação, nos trabalhos de porto e monta seu próprio estaleiro.
- 1837: Edward Pellew Wilson funda em Salvador a Wilson Sons & Company atuando com comércio de carvão.
- 1845: Abertura de escritório em Londres para fechar os contratos de transporte de carvão da Inglaterra e da América.
- 1850: Nessa década, Edward II instala em Recife (PE) a Wilson, Brothers e Co, que agencia o transporte de dezenas de produtos, desenvolve a área de navegação, os trabalhos de porto e monta seu próprio estaleiro.
- 1862: Edward II transfere-se para o Rio de Janeiro.
- 1865: Abastecimento das Forças Brasileiras de carvão no Prata, durante a Guerra do Paraguai trazendo grande crescimento para a empresa.
- 1869: Participação das obras da Ferrovia Great Western of Brazil (Rede Ferroviaria Federal) e da construção do primeiro dique seco do pais, na Baia de Guanabara.
- 1870: Além dos negócios com carvão, passa a atuar como trading envolvida nos negócios mais rentáveis da época.
- 1872: Abertura da primeira filial na América do Sul, em Montevidéu (Uruguai) associada à Yarrow, Hett & Company (dona de depósito de carvão).
- 1873: Diversificação dos negócios: agente de mercadorias, prestadora de serviços de navegação e estiva.
- De 1877 a 1899: Consolidada como a maior empresa de navegação do Brasil, o controle da Wilson Sons é vendido para a família Davies, que reestrutura a empresa: cria a Wilson Coal Company (exclusiva para negócios de carvão).
- 1877: A Wilson Sons transforma-se em sociedade por ações, transfere sua sede para Londres e estreita laços com os Davies do Ocean Group of Collieries na exploração de minas. Na Argentina, une-se à Yarrow, Hett & Company.
- 1887: Falece Edward Pellew (pai).
- 1888: Expansão para São Paulo fornecendo carvão aos navios no porto de Santos.
- 1889: Wilson Sons passa momentos de turbulência por visões políticas contrárias ao governo brasileiro, o controle da empresa é vendido para os Davies e Edward mantém apenas uma participação minoritária no Brasil e na Inglaterra.
- De 1900 a 1936: Criada a holding Ocean & Wilson Ltd, empresa de capital aberto na Bolsa de Londres. O Grupo importa e comercializa no mercado brasileiro, produtos que não eram produzidos internamente, mas mantém seu foco na área de carvão abastecendo os maiores consumidores do país – navios da Marinha, ferrovias, companhias de gás, indústrias e a maioria de navios que aporta no Brasil.
- 1901: Na virada do século XIX para o século XX, na Inglaterra, a família Davies reestrutura a empresa, criando a Wilson Coal Company (exclusiva para negócios de carvão) e transformando a Wilson Sons Company possuidora dos portos que abastecem de carvão todo o Atlântico Sul.
- 1907: Criação da Ocean Coal & Wilson Ltd a partir da união com a Ocean Group of Collieries.
- 1911: Firmado acordo com a Rio de Janeiro Lighterage Company Limited.
- 1936: Início das atividades do negócio de rebocagem
- De 1937 a 1956: A Wilson Sons é considerada a maior trade company do país. Porém, a substituição do carvão como fonte de energia e a industrialização brasileira que limita as licenças de importação de produtos, faz com que a diretoria do Grupo encerre suas atividades no Brasil e na América Latina. A família Salomon torna-se um dos maiores investidores da Wilson Sons.
- 1937: Sócios majoritários da Wilson Sons inglesa compram o controle da Lighterage Company, tornando-a subsidiária da Wilson Sons Co. Ltd.
- 1950: Esta década marcou o período em que a Wilson Sons perde sua maior fonte de lucratividade devido ao predomínio dos transportes áereos.
- 1951: A diretoria do Grupo decide que não é mais possível operar no Brasil e na América Latina e encerra as atividades locais.
- 1954: Família Salomon torna-se um importante investidor.
- 1956: Wilson, Sons Ltda. passa a ser Wilson, Sons S.A Comércio, Indústria e Agência de Navegação.
- De 1957 a 1986: Sob o comando de Walter Salomon a Wilson Sons segue novos caminhos. A matriz volta novamente para o Rio de Janeiro, com o controle acionário da Ocean Wilson Holdings Ltd. As atividades concentram-se em navegação (agenciamento) e rebocadores.
- 1957: A matriz retorna para o Rio de Janeiro.
- 1959: Walter Salomon compra a Wilson Sons, viaja para o Brasil e aqui concentra as atividades em navegação e rebocadores.
- 1964: A Rio de Janeiro Lighterage Company é transformada em Companhia de Saveiros do Rio de Janeiro.
- 1968: Aquisição da Camuyrano Serviços Marítimos dobrando o tamanho e a importância da frota. Saveiros e Camuyrano passam a operar como empresas associadas.
- 1970: Fundada a Servemar Serviços de Rebocadores Agência Marítima e Passagens Ltda.
- 1971: Nacionalização da Wilson, Sons Company Limited, transformando-se em Wilson Sons de Comércio. O centro decisório da empresa se transfere de Londres para o Rio de Janeiro e todos os funcionários passam a ser contratados no Brasil.
- 1973: Incorporação pela Saveiros da empresa Serviços Marítimos Camuyrano S.A, dando origem a Saveiros, Camuyrano Serviços Marítimos. Aquisição do Estaleiro Guarujá.
- 1975: Inaugurado o estaleiro Nitéroi.
- 1977: Criação da Sobrare – Sociedade Civil Brasileira Auxiliar de Empresas Ltda.
- 1978: Sobrare adquire a totalidade das ações da Servemar passando a ser Sobrare-Servemar S.A.
- De 1987 a 1996: William Salomon assume a Wilson Sons e o Grupo parte ao desenvolvimento de novos negócios, atuando em todas as áreas ligadas ao transporte marítimo no Brasil: agenciamento, depósito de contêineres, apoio e operações portuárias, rebocagem, construção naval e cabotagem.
- 1987: Falece Walter Salomon.
- 1988: William Salomon assume o grupo, centraliza os negócios e dá nova feição à empresa.
- 1994: Criação da Allink Transportes Internacionais e constituída Wilson Sons Agência Marítima.
- 1995: Criação da Wilport Operadores Portuários.
- De 1997 a 2006: Período de grandes investimentos, a Wilson Sons participa e vence a licitação para explorar o terminal de contêineres do Rio Grande, e mais tarde, de Salvador. Atento ao novo momento da economia brasileira, o grupo inaugura a Estação Aduaneira do Interior (EADI) em Santo André, arrenda o Terminal de Contêineres de Salvador (Tecon Salvador) e inicia atividades da Wilson Sons Logística. Decide abrir seu capital no mercado nacional e internacional de ações, em um processo que envolveu três bolsas de valores diferentes (São Paulo, Londres e Luxemburgo).
- 1997: No ano em que completa 160 anos a Wilson Sons arrenda o Terminal de Contêineres do Porto do Rio Grande (Tecon Rio Grande).
- 1998: Inaugurado EADI Santo André.
- 1999: Criação da Mega Agência Marítima Ltda em parceria com o grupo Ultramar do Chile, e da Brasco através de uma joint venture com a Asco.
- 2000: Arrendamento do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon Salvador). Início das atividades da Wilson Sons Logística.
- 2003: Wilson Sons assume o controle total do EADI Santo André.
- 2004: Reformulação da identidade visual e unificação dos negócios: Wilson Sons Logística, Wilson Sons Terminais, Wilson Sons Agência e Wilson Sons Rebocadores.
- De 2007 a 2018: O Grupo Wilson Sons, transforma-se em uma das maiores operadoras integradas de serviços marítimos, portuários e de logística do Brasil, atuando como prestadora de serviços aos setores de comércio marítimo nacional e internacional.
- 2007: Wilson Sons abre capital e ingressa na Bovespa.
- 2008: Compra participação societária e passa a ter 100% do Tecon Salvador. Construção do terceiro berço no Tecon Rio Grande, resultando na maior retroárea entre terminais de contêiner no Brasil.
- 2009: Joint Venture com Magallanes Navegação Brasileira (controlada pelo grupo chileno Ultratug) forma a Wilson Sons Ultratug Offshore. Início das operações da nova empresa do grupo, a Transvisas.
- 2010: Início da expansão do Tecon Salvador, expansão do estaleiro Guarujá, construção do estaleiro Rio Grande e compra da totalidade da Brasco. Aquisição dos 25% restantes da participação societária da Brasco, da qual a Wilson Sons detém atualmente 100% de participação.
- 2011: Através de sua subsidiária Brasco Logística Offshore Ltda a Wilson Sons firma contrato para aquisição da totalidade das quotas representativas do capital da Bric Brazilian Intermodal Complex S/A (“Briclog”) pelo preço de R$ 125 milhões.
- 2012: Expansão do Tecon Salvador, quase dobrando a capacidade do terminal. Wilson Sons comemora 175 anos desde a fundação da empresa.
- 2013: Conclusão das obras de expansão do Estaleiro Guarujá, com aumento da capacidade de construção naval da Companhia de 4.500 toneladas para 10.000 toneladas de aço processado por ano. Através de sua subsidiária Brasco Logística Offshore Ltda a Wilson Sons conclui a aquisição da totalidade das quotas representativas do capital da Bric Brazilian Intermodal Complex S/A (“Briclog”), base de apoio à indústria de Óleo e Gás.
- 2014: Tecon Salvador recebe pela primeira vez o navio Bartolomeu Dias da Aliança Navegação, uma embarcação de cabotagem com a maior capacidade de transporte de carga operada no terminal.
- 2015: Wilson Sons Agência no porto de Açu, Rio de Janeiro, começou em maio com o agenciamento marítimo para a Anglo American Brasil.
- 2016: Renovação da concessão do Terminal de Contêiner de Salvador, Compra de seis rebocadores da Vale. Início das operações do Terminal de Santa Clara.
- 2017: Wilson Sons comemora 180 anos desde sua fundação. Os Terminais de Contêineres batem recorde de 1,068 milhão de TEU em 2017, aumentando 3,7% em relação a 2016. Tecon Rio Grande completa 20 anos.
- 2018: Tecon Salvador inicia obras para ampliar o cais principal para 800m. Eadi Santo André, da Wilson Sons Logística, comemora 20 anos e investe 1,5 milhão em novos equipamentos. Recorde de 1,073 milhão de TEU movimentados nos dois Terminais de Contêineres. O estaleiro Guarujá II entrega o rebocador de escolta WS Sirius à frota da Wilson Sons Rebocadores, o maior e mais potente rebocador do Brasil.
2. AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Wilson Sons (WSON33) são negociadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), a bolsa de valores brasileira.
Todas as negociações são feitas em meio eletrônico, sem nenhum tipo de papelada envolvida.
São realizadas desde por grandes investidores institucionais, que têm avançadíssimas mesas proprietárias e sistemas automatizados de negociação de alta frequência até por pessoas físicas a partir de computadores comuns e plataformas de negociação populares e contas comuns em corretoras de valores. Basta ter um computador, uma conexão com a internet e a tal conta na corretora.
Quais ações a Wilson Sons possui?
Você deve ter notado que os códigos da Wilson Sons têm uma terminação diferente: 33. Isso significa que são BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Então, embora estejam listadas entre as empresas da B3, na verdade, não são ações, mas recibos correspondentes às ações de fato da empresa. Segunda a página das WSON33 no site da B3, as 71.596.110 de BDRs correspondem a 100% das ações que lhe servem de lastro. No caso, porém, as ações representadas pelas BDRs são ordinárias.
Qual são os códigos das ações da Wilson Sons
Os códigos de negociação das ações da bolsa de valores brasileira têm quatro letras e um numeral de um ou dois dígitos.
O ticker – outro nome para código de negociação – das ações da Wilson Sons é WSON33, por se tratarem de BDRs.
As ações da Wilson Sons (WSON33) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Wilson Sons (WSON33) são negociadas apenas no Brasil, na forma de BDR (Recibos).
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da Wilson Sons (WSON33) são os seguintes:
Nome | %ON | %PN | %Total |
Ocean Wilsons Holdings Limited | 57,90 | 0,00 | 57,90 |
3g Radar Gestora de Recursos Ltda. | 12,50 | 0,00 | 12,50 |
Dynamo Internacional Gestão de Recursos Ltda. | 7,20 | 0,00 | 7,20 |
Outros | 22,40 | 0,00 | 22,40 |
Ações Tesouraria | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Total | 100,00 | 0,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)?
Podemos lucrar com as ações da Wilson Sons (WSON33) de diversas maneiras e podemos destacar as seguintes maneiras:
- Trade: comprar e vender ações num curto prazo, esperando que o preço atinja determinados alvos de lucro ou mesmo prejuízo (quando saímos na perda, pra evitar perdas maiores. Esse prazo pode ser de apenas alguns minutos (day trade), a algumas semanas (swing trade) ou meses (position trade). Note que, com essa postura, podemos inclusive lucrar com a desvalorização com a manobra conhecida como venda descoberta, em que alugamos ações, vendemos e as recompramos quando elas estiverem suficientemente mais baratas.
- Dividendos: essa é a opção de quem faz o chamado Buy and Hold, isto é, quem compra sem a intenção de vender, fazendo “poupança” com ações. Os dividendos são a divisão do lucro da empresa com os acionistas. As empresas precisam dividir pelo menos 25% de seus lucros com os possuidores das ações. Vejamos como têm sido os dividendos da Hypera.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33): QUAL DECISÃO TOMAR?
Todas as ações da bolsa, inclusive as ações da Wilson Sons (WSON33), estão sujeitas às leis da oferta e da procura.
Uma grande oferta com baixa procura, faz os preços caírem. Uma grande procura com baixa oferta, faz os preços subirem.
Através da observação da atuação dos grandes investidores institucionais, os big players, é possível antecipar esses momentos de grande demanda ou de grande oferta.
A Nova Análise Técnica estuda os gráficos das ações, o sobe e desce dos preços associando essas informações ao fluxo de negócios, antecipando os efeitos (movimentação dos preços) através de suas causas (volume e fluxo de mercado).
Assim, fica muito mais fácil e passível de acerto o momento de comprar e vender ações da Wilson Sons (WSON33).
No Brasil, a Nova Análise Técnica é ensinada pelo treinamento Raio X Preditivo.
Por outro lado, não recomendamos investir (longo e longuíssimo prazo) em ações de qualquer empresa que seja.
Está mais do que provado de que os mercados de período em período enfrentam crises setoriais, nacionais e internacionais. Essas crises são tão inevitáveis quanto imprevisíveis, acontecendo quando os investidores – sobretudo nós, os menos informados – esperam. Quantas pessoas sabiam ou tinham a visão do que poderia acontecer em março de 2020 com o estouro da pandemia de Covid-19?
Quanto mais distante o horizonte entre a entrada e a saída desse tipo de aplicação, mais estamos sujeitos a sermos vítimas dessas fatalidades.
Nem todos nós temos a capacidade financeira e emocional para fazer novas compras de ações apenas porque as ações estão em uma suposta “liquidação”. Geralmente, o que acontece é que o investidor se apavora, e ao ver seu patrimônio diminuir paulatinamente, “jogar a toalha” e vender seus ativos. Essa desistência, aliás, não raramente acontece num momento de desespero extremo do mercado que costuma anteceder a retomada da alta.
No início da pandemia, quando os preços caíram até 50% (ou mais) muitos investidores novatos jogaram a toalha, vendendo suas ações por menos da metade do que pagaram. Na outra ponta, os grandes investidores institucionais aproveitaram a liquidez de ativos para encherem seus carrinhos de ações de boas empresas a preços baratos. Seria aí sim inteligente comprar ações para o longo prazo, junto com esses participantes fortes. E a detecção da atuação desses big players é possível através do volume, observando as ações com grande atividade.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Taxas da corretora: taxa de corretagem (cobrada para executar as ordens de compra e venda) e taxa de custódia (para ficar com as ações em carteira durante determinado tempo, muito embora as corretoras não estejam mais cobrando este valor)
- Taxas da bolsa: são os emolumentos, e envolvem liquidação, registro e negociação, chegando a pouco mais 0,03% sobre o valor financeiro envolvido em cada ordem
- ISS: Imposto Sobre Serviços, cobrado sobre o valor da taxa de corretagem, uma alíquota de 5%
- Imposto de renda: 20% sobre os lucros de day trade e 15% para operações com mais de um pregão de duração. Nestas últimas, há isenção nos meses em que as vendas não superarem R$ 20 mil. Podemos descontar prejuízos de meses anteriores de meses atuais na hora de calcular a alíquota do day trade.
- Para carteiras de ações superiores a R$ 20 mil: a bolsa de valores cobra uma taxa de 0,12% que incide sobre os proventos recebidos (dividendos e juros sobre capital próprio)
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)?
Para isso, as ferramentas e conceitos usados procuram observar o volume, que é a causa do movimento dos preços.
Um volume capaz de sustentar e justificar uma alta ou uma baixa de um ativo é sempre ocasionado por investidores institucionais com métodos profissionais de operação. Eles têm a seu lado:
- Poder financeiro: muita, mas muita grana e alavancagem
- Poder tecnológico: algoritmos de última geração capazes de fazer milhares de negócios por segundo explorando os menores desequilíbrios do mercado
- Poder de recursos humanos: as melhores mentes matemáticas e as mais bem remuneradas, além de lideranças mais bem informadas que existem (não, elas não se informam no portal de notícias que você adora e muito pelos pelas fake news que a sua família gosta de espalhar pelo Whatsapp)
Com o Raio X Preditivo, podemos nos colocar ombro a ombro com esses participantes, tirando proveito de seus movimentos, mesmo sem saber o que os motiva: basta sabermos que eles estão acontecendo.
A Nova Análise Técnica, justamente, se caracteriza pela observação do volume e do fluxo de ordens, diferentemente da Análise Técnica Clássica, que fica atenta ao preço que, nesse contexto, não passa de mero efeito.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)?
Efetivamente, pra comprar e vender ações, só precisamos abrir uma conta em uma corretora (algo tão simples que dá pra fazer por aplicativo de celular), transferir o dinheiro via TED (outra coisa que dá pra fazer via aplicativo, atualmente) e dar a ordem de compra (também dá pra fazer por aplicativo).
Imagine que chegamos num ponto em que podemos fazer investimentos em ações na palma de nossas mãos.
O que não podemos fazer é realizar essa tarefa de qualquer jeito. O mais recomendável é que antes você estude sobre a bolsa e sobre as ações, mas através de um curso que lhe dê a noção da realidade do mercado. Antes também deve simular a compra e a venda de ativos para testar as técnicas que aprender (se você não lucrar na conta simulada, não espere que terá sucesso na conta real, pois lidar com dinheiro de verdade é muito mais difícil e tenso).
Nós recomendamos o curso Raio X Preditivo, que vai ensinar você a tomar sua decisão de compra e venda nas causas dos movimentos do preço e não nos efeitos (o próprio movimento do preço).
9. CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA WILSON SONS (WSON33)
A Wilson Sons (WSON33) é uma empresa muito consolidada no setor em que trabalha. Embora não seja tão conhecida pelo grande público, mais conhecedor de ações badaladas do mercado, ainda tem muito a crescer e dificilmente suas concorrentes conseguiriam lhe abocanhar as fatias de mercado que lhe são naturais até o momento. Porém, será que essas ações ainda têm o que valorizar? A melhor forma de ter bons indícios sobre isso é descobrir quais são os níveis de preço em que os big players estão posicionados, se estão acumulando ou distribuindo essas posições e em que faixas de valor e, dessa forma, apoiado no comportamento de “parceiros” fortes, tomarmos nossas decisões. Isso é possível através da análise de volume de negócios dada pelo Raio X Preditivo.