As ações da Sulamérica (SULA11) vão cair ou vão subir? Saiba o que fazer para não perder dinheiro ao colocar seu dinheiro no setor de seguros. Conheça a empresa e nosso método
As ações da Sulamérica (SULA11) chegaram a custar R$ 66 no começo de 2020 e, em meados de março, caíram para R$ 26, bem menos do que a metade do valor mais alto. Quem comprou ações, pensando no longo prazo, naquela época, pode ter ficado desesperado, vendendo por um valor baixo e tendo grande prejuízo. Tipicamente um comportamento de iniciante, que entra de cabeça na bolsa de valores, achando que tudo são flores.
Crises agudas, como a recente desencadeada pelo novo coronavírus, são os únicos momentos em que indicamos a entrada em ações pensando-se em investimento (longo prazo). No mais, nossa postura é encarar o mercado como um ambiente altamente especulativo e volátil e, assim, preferimos operações de curto prazo.
Porém, é preciso alertar que, mesmo em momentos de aparente preços baixos na bolsa, há que se tomar alguns cuidados:
- Contar com novas quedas: ter uma reserva para aguentar desvalorizações, sem desespero, e ainda ter oportunidade de fazer novas entradas ainda mais baratas
- Contar com a demora na recuperação dos preços anteriores: leve o longo prazo a sério e esqueça do dinheiro investido até o momento da “colheita”
- Escolha empresas capazes de suportar os momentos mais difíceis da crise e sobretudo dos desdobramentos que virão
- Observe o comportamento dos big players através de metodologias que valorizem o volume de ativos negociados (Raio X Preditivo)
As ações da Sulamérica (SULA11), por isso, são o tema deste artigo em que mostraremos a sua história, seus negócios, suas características e o método que usamos para operações de investimento (longo prazo) e trade (curto prazo).
- O que é a Sulamérica e suas ações (SULA11)?
- Ações da Sulamérica (SULA11): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Sulamérica (SULA11)?
- Formas de ganhar em ações da Sulamérica (SULA11)?
- Investir ou não investir em ações da Sulamérica (SULA11): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Sulamérica (SULA11)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da Sulamérica (SULA11)?
- Conclusão
A Sulamérica (SULA11) tem ações nos seguintes números:
Ordinárias | 592.688.393 |
Preferenciais | 589.773.510 |
Total | 1.182.461.903 |
Importante destacar que as ações de maior liquidez na verdade não são ações, mas units (SULA11), que são a junção de ações ordinárias e preferenciais, uma espécie de “pacote”. Cada SULA11 corresponde a uma ordinária (SULA3) e duas preferenciais (SULA4).
As ações estão em livre negociação na seguinte proporção:
Quantidade de Ações Ordinárias | 278.742.752 | 47,62 |
Quantidade de Ações Preferenciais | 557.485.558 | 96,92 |
Total de Ações | 836.228.310 | 72,05 |
1. O QUE É A SULAMÉRICA E SUAS AÇÕES (SULA11)?
Segunda a página das ações da Sulamérica (SULA11), a companhia se enquadra nas seguintes categorias, no site da B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), a bolsa de valores brasileira:
- Atividade Principal: A Sul América S.A. É Uma Sociedade de Participação E Suas Controladas Atuam Nos Setores de Seguros. Previdência Complementar. Administração de Recursos E Assistência à Saúde.
- Classificação Setorial: Financeiro / Previdência e Seguros / Seguradoras.
A SulAmérica (SULA11) atua nos ramos de seguro saúde e odontológico, automóveis e outros ramos elementares desse setor.
A companhia ainda atua ainda nos segmentos de seguros de vida e acidentes pessoais, gestão de ativos e produtos de previdência privada.
No ano de 2019, as receitas da Companhia atingiram R$22,3 bilhões.
Em 31 de dezembro de 2019, a SulAmérica Investimentos possuía R$46,0 bilhões em ativos sob gestão.
Com aproximadamente cinco mil funcionários, seus negócios são realizados por meio de uma ampla e diversificada rede de distribuição que inclui mais de 39 mil corretores independentes, além de parcerias junto a mais de 20 instituições financeiras de varejo e 90 filiais apoiando as vendas e distribuição.
Com mais de 7 milhões de clientes (pessoas físicas e jurídicas) e 100% das suas receitas geradas no Brasil, a sede administrativa da SulAmérica (SULA11) fica localizada na Rua Beatriz Larragoiti Lucas, 121, no Rio de Janeiro.
O que são as ações da Sulamérica (SULA11)?
As ações de uma empresa, como é o caso das ações da Sulamérica (SULA11), são pequenos pedaços de seu capital social.
Quando uma empresa abre seu capital social na bolsa de valores, passa a negociar esses “pedaços”.
Geralmente isso é feito quando se pretende captar recursos do mercado a fim de investir em programas de crescimento.
Quem compra as ações lançadas passa a ser investidor. Ou, mesmo, sócio. Porém, nem todos gostam da ideia de serem “sócios” e preferem ser “traders” negociando ações, vendendo quando as ações vão cair e comprando quando vão subir.
Histórico da empresa e de suas ações (SULA11)
- 1895 – SulAmérica (SULA11) é fundada como uma companhia de seguro de vida no Brasil.
- 1929 – SulAmérica (SULA11) expande o seu portfólio nos segmentos de automóveis e outros ramos elementares.
- 1970 – SulAmérica (SULA11) inicia suas operações de saúde, através dos planos de pós pagamento (Administrative Services Only).
- 1987 – SulAmérica (SULA11) inicia suas operações no segmento de previdência privada.
- 1996 – SulAmérica (SULA11) passa a atuar no segmento de gestão de ativos.
- 1997 – SulAmérica (SULA11) e Aetna International formam uma joint venture nos segmentos de saúde, vida e previdência
- 2001 – ING adquire participação da Aetna e, em 2002, celebra parceria junto aos controladores da Companhia.
- 2012 – Emissão de debêntures no valor de R$500 milhões.
- 2007 – SulAmérica (SULA11) emite US$200 milhões em Eurobonds. Em outubro de 2007, a SulAmérica (SULA11) capta R$775 milhões através do seu IPO. As units da Companhia passam a ser negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa (atualmente B3).
- 2010 – Fim da joint venture entre ela e o Banco do Brasil e aquisição da Brasil Saúde. Aquisição da Dental Plan.
- 2013 – Reorganização societária entre Sulasa e ING – finalizada em janeiro/14. SulAmérica (SULA11) passa a atuar no segmento de capitalização, com a conclusão da aquisição da SulaCap. ING vende parte da sua participação na SulAmérica para o IFC (7,8% do capital total). Swiss Re adquire 14,9% do capital da SulAmérica (SULA11), através de negociações com o ING e a Família Larragoiti. Nova marca é lançada em dezembro.
- 2014 – Emissão de debêntures no valor de R$500 MM. ING vende 10,0% restantes de participação em leilão ao mercado
- 2015 – Joint Venture celebrada junto à Sharecare Brasil (anteriormente denominada Healthways Brasil). Venda da carteira de Grandes Riscos para Axa Corporate Solutions Brasil. Venda de parte da carteira de Seguro Habitacional para a PAN Seguros S.A.
- 2016 – Emissão de debêntures no valor de R$500 MM.
- 2017 – Emissão de debêntures no valor de R$500 MM.
- 2018 – IFC vende sua participação de 7,8% através de operações na B3.
- 2019 – Conclusão da aquisição da Prodent. Emissão de debêntures no valor de R$700 MM. Swiss Re vende sua participação de 14,9% através de operações na B3.
- 2020 – Venda da carteira de capitalização e da participação minoritária na Caixa Capitalização S.A. para Icatu. Conclusão do investimento na Órama. Emissão de debêntures no valor de R$500 MM.
2. AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Sulamérica (SULA11), assim como outras ações do mercado brasileiro, estão presentes na bolsa de valores B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
Nomes pelos quais a bolsa de valores já foi conhecida:
- Bovespa
- BM&FBovespa: depois da união com a BM&F
- B3: depois da chegada da Cetip
As negociações, hoje, são totalmente eletrônicas e o pregão viva-voz foi abolido.
De fato, pode parecer muito fácil e simples entrar na bolsa de valores hoje em dia. E é.
Basta ter:
- Um computador comum (ou um celular)
- Internet
- Conta em uma corretora de valores
Porém, a bolsa é controlada pelos investidores institucionais.
Eles também são conhecidos como big players.
Essas mega-companhias são responsáveis por 80% dos negócios que acontecem nos mercados mundiais diariamente.
Além do grande potencial financeiro, esses big players têm a seu lado:
- Algoritmos de negociação automática: também conhecidos como robôs HFT (High Frequency Trading). Eles conseguem posicionar e reposicionar operações de compra em frações de segundo, escondendo assim o posicionamento dos big players. E também tirando proveito das menores distorções de preço do mercado.
- Equipamento de ponta para rodar esses códigos sofisticados: até mesmo há o cuidado de que esses equipamentos fiquem sediados o mais próximo possível da bolsa para haver a menor possibilidade de latência.
- Programadores altamente sofisticados para projetar esses programas e organizar tudo isso.
- Os CEOs mas competitivos e bem informados do planeta: as pessoas que comandam as companhias institucionais geralmente não sabem apenas as notícias com semanas de antecedência. Muitas vezes, eles são a notícia. Quem está melhor informado? Um alto executivo da Goldman ou o jornalista que aperta o botão “publicar” no portal de notícias? Por isso, a melhor forma de se informar de forma direta é entender como esses participantes estão se portando no mercado (mesmo que não saibamos o motivo. Ou melhor dizendo a desculpa).
Quando formos negociar na bolsa de valores, não adianta apenas olhar para o preço das ações. Isso não diz nada. É importante saber o que os big players estão fazendo a cada faixa de preço. Estão comprando? Estão vendendo? Sua atuação é denunciada pelo volume de negócios – só eles têm capacidade de movimentar certos volumes. Por isso, eles costumam esconder, usando de várias táticas, esses volumes ou se aproveitar quando o mercado dá uma liquidez natural, como no caso da recente crise do coronavírus: enquanto muita gente se dispôs a vender a preços baixos, no desespero, certamente os big players estavam comprando.
Metodologias que façam a leitura do volume de negócios de cada ativo, nesse ambiente altamente competitivo, é fundamental.
É preciso saber o que os big players estão fazendo.
E se tem uma metodologia capaz de dar essa leitura, essa metodologia é o Raio X Preditivo.
Quais ações a Sulamérica possui?
A Sulamérica (SULA11) possui ações:
- Ordinárias: dão direito a voto, recebem dividendos, mas sem prioridade frente às preferenciais.
- Preferenciais: não dão direito a voto e têm preferência no recebimento de dividendos.
- Units: não são propriamente ações, mas um “pacote” de ações ordinárias e preferenciais.
Qual são os códigos das ações da Sulamérica
O código de negociação das ações da Sulamérica é SULA11.
Note que este é o código de negociação das units que reúnem em um único pacote ações ordinárias e preferenciais.
Portanto também temos os códigos:
- SULA3: ordinárias
- SULA4: preferenciais
Os códigos de negociação são formados sempre por quatro letras (que representam a empresa) e um numeral que representa a classe de ativos com que estamos lidando (ordinária, preferencial, unit, etc).
As ações da SulAmérica (SULA11) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Sulamérica (SULA11) são negociadas na bolsa de valores brasileira e em nenhuma outra do mundo.
Para ter suas ações negociadas em outros países, a Sulamérica (SULA11) teria que aderir a programas de recibo.
Por exemplo as ADR, nos Estados Unidos. Esses recibos são negociados como se fossem ações em mercados estrangeiros, enquanto as ações ficam custodiadas no Brasil, evitando duplicidade de negociação.
Os ADRs, American Depositary Receipts, são certificados de ações emitidos por instituições depositárias no exterior, lastreados em valores mobiliários de empresas brasileiras. Considerados importantes instrumentos utilizados pelas empresas para captar recursos no exterior, os ADRs foram desenvolvidos por instituições financeiras internacionais, com o intuito de superar as naturais barreiras formadas por diferentes procedimentos operacionais, idiomas, formulações legais, entre outras.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da Sulamérica (SULA11) são os seguintes:
Nome | %ON | %PN | %Total |
Isabelle Rose Marie de Ségur Lamoignon | 0,17 | 0,35 | 0,26 |
Sophie Marie Antoinette de Ségur | 0,20 | 0,40 | 0,30 |
Christiane Claude de Larragoiti Lucas | 0,34 | 0,69 | 0,51 |
Chantal de Larragoiti Lucas | 0,34 | 0,68 | 0,51 |
Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas | 0,38 | 0,76 | 0,57 |
Sulasapar Participações S.A. | 50,25 | 0,01 | 25,19 |
Blackrock. Inc. | 2,61 | 5,24 | 3,92 |
Opportunity Gestão de Investimentos E Recursos Ltda. | 2,58 | 5,19 | 3,89 |
Outros | 41,93 | 84,28 | 63,05 |
Ações Tesouraria | 1,20 | 2,41 | 1,80 |
Total | 100,00 | 100,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11)?
Abaixo, as formas de se ganhar dinheiro com as ações da Sulamérica (SULA11), ao menos as mais conhecidas:
Trade com ações da Sulamérica (SULA11)
Quando falamos em trade, nos referimos a operações de curtíssimo, curto e médio prazo. Quer dizer, o trader não estaria interessado em “investir” em ações da Sulamérica (SULA11), mas em iniciar uma operação e sair dela tão logo pudesse realizar algum lucro ou, na pior das hipóteses, quando a operação desse errado e ele tivesse que aceitar um pequeno prejuízo.
Veja duas hipóteses simples de operações de compra e venda com ações da Sulamérica (SULA11):
- O trader conclui que a ação deve subir de preço. Então compra ações. Quando ela atinge um certo valor mais alto, de acordo com sua estratégia, ele vende com lucro. Se o preço cai, no entanto, ele tem prejuízo.
- O trader conclui que a ação deve cair de preço. Então vende ações. Quando ela atinge um certo valor mais baixo, ele as recompra. Se o preço sobe, no entanto, ele tem prejuízo.
Vender ações sem tê-las pode parecer esquisito para o iniciante, mas é uma operação bem corriqueira.
Para isso, com o intermédio da corretora, de um modo muito simples, ele aluga as ações que deseja vender. Quando encerra a operação, devolve as ações ao investidor que as alugou e paga o aluguel. Simples assim. O nome disso é venda a descoberto ou venda descoberta ou, ainda, em inglês, “short”.
Ganhar dividendos com ações da Sulamérica (SULA11)
O ganho de dividendos interessa muito mais ao perfil “investidor”. O investidor é aquele participante do mercado que gosta de comprar ações e ficar com elas para o longo prazo, mesmo que, em algum momento, elas desvalorizem. Aliás, os momentos de queda, por esses participantes, são vistos como uma oportunidade de comprar ativos ainda mais baratos.
O investidor tem a intenção de escolher ações de empresas que considera boas e sólidas e com boas perspectivas de valorização ao longo dos anos, se destacando no setor em que atuam. Assim, a intenção é acumular mais e mais ações ao longo dos anos ou até mesmo das décadas e da vida.
Esse investimento, de preferência, deve ser remunerado pelos dividendos, que são a parte dos lucros que a companhia divide com os investidores porque esses tomaram o risco do empreendimento.
Uma estratégia usada pelos investidores é usar os dividendos para comprar mais ações. Os dividendos são pagos por ação. Assim, quanto mais ações eu tenho, mais dividendos recebo. Quanto mais dividendos recebo, mais ações posso comprar. Ao final do período, que deve ser bem longo, esse investidor poderá viver apenas de dividendos.
Claro que, para essa estratégia dar certo, é preciso que a empresa tenha lucros consistentes e que pague dividendos em todos os exercícios. Além disso, o dividend yield, uma porcentagem que informa quanto o dividendo vale frente ao preço da ação deve ser bom.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11): QUAL DECISÃO TOMAR?
O investimento de longo prazo é sempre temeroso, sobretudo em momentos de otimismo excessivo.
Veja o que aconteceu com os milhões de pessoas físicas que entraram na bolsa quando ela chegou a quase 120 mil pontos. Mesmo em termos de longo prazo, terão que esperar muito para voltarem ao que tinham antes.
Isso se, com medo de a bolsa cair ainda mais, não venderam barato suas ações.
Porém, depois de uma crise aguda como a atual, com os preços já baixos, passamos a ver algumas oportunidades de compra para o longo prazo, desde que se mantenha o cuidado de se comprar ações de empresas capazes de superar a crise e seus desdobramentos e que se use dinheiro que “você não vai precisar”. Pode haver mais quedas, você vai precisar de um dinheiro para suportar o baque emocional e até para fazer novas entradas. Além disso, a colheita dos frutos de um investimento como esse é distante: longo prazo pode envolver uma espera de décadas.
Não importa se o prazo é longo ou curto, nossa recomendação é usar sempre uma metodologia que denuncie a atuação dos institucionais através do volume de negócios que eles realizam. Ficar ao lado desses participantes sempre é uma boa ideia.
A metodologia que melhor estuda o volume de negócios, atualmente, é o Raio X Preditivo.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Taxas da corretora: a principal é a taxa de corretagem, que incide na execução das ordens, tanto de compra como a de venda. Varia de acordo com o ativo (ação, contratos, minicontratos, opções), de acordo com o volume financeiro em alguns casos e de corretora pra corretora. A taxa de custódia, que era o preço cobrado para se manter ações em carteira, está sendo abandonada.
- Taxas da bolsa: emolumentos, que envolvem liquidação, registro e outros serviços, juntos dão pouco mais de 0,03% do volume financeiro envolvido tanto na compra quanto na venda dos ativos.
- Imposto Sobre Serviços: o ISS é de 5% sobre a taxa de corretagem.
- Imposto de renda: incide somente sobre o lucro. No day trade, é de 20% sobre o lucro. Nas outras operações, com mais de um dia, é de 15% sobre o lucro. Nessas, os meses com vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção. No day trade, podemos descontar os prejuízos de meses anteriores do mês em que se obteve lucro, dando um bom abatimento. Nos dois casos o recolhimento é de responsabilidade do trader, via DARF, até o último dia útil ao mês posterior em que se obteve o lucro.
- Carteiras de ações e outros ativos que somem mais de R$ 20 mil têm qualquer provento, a partir de agora, taxado em 0,12%
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11)?
O Raio X Preditivo é uma metodologia e um treinamento que sistematiza a Nova Análise Técnica com conceitos e ferramentas.
Os conceitos se voltam para a interpretação do volume e do fluxo de ordens. E, por consequência, para a atuação institucional (profissional).
As ferramentas, por sua vez, se encarregam de colocar esses conceitos, essa teoria, para funcionar diretamente sobre o gráfico de maneira intuitiva e simples.
O Raio X Preditivo não é uma metodologia que dá sinais de compra e venda, mas que incentiva o trader a tomar suas próprias decisões a partir da interpretação do volume de negócios e sua influência direta sobre o preço.
Para a Nova Análise Técnica, o preço é mero efeito do volume e o volume é a causa que movimenta o preço.
Tendo isso em mente, lendo as causas temos mais condições de nos antecipar aos efeitos mais prováveis.
A metodologia não só permite encontrar zonas de negociação com assimetria de risco positiva (baixo risco e alta probabilidade de ganho) como antecipar saídas de operações antes que o lucro seja devolvido ou prolongamento das mesmas caso o volume e o fluxo de ordens assim o permita.
Por último, podemos dizer que o Raio X Preditivo é o estudo do comportamento dos big players, já que são eles os responsáveis pelos maiores volumes de negociação da bolsa em qualquer momento.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA SULAMÉRICA (SULA11)?
Meu conselho de sempre quando o assunto é um dos mercados mais competitivos e sanguinários que existe: comece por sua educação.
Você precisa de um curso adequado sobre bolsa de valores, investimento e negociação. Sem isso, está fadado ao fracasso. Seria o mesmo que tentar fazer uma neurocirurgia tendo apenas feito um curso básico de biologia.
Se está operando e investindo em um curso, para agora enquanto é tempo.
Uma vez matriculado em um curso, sem pressa, com paciência, depois das primeiras lições, abra a sua conta na corretora: é grátis, não tem taxa de manutenção e não precisa depositar nada ainda, deixe a conta zerada.
Tem uma coisa que não falei ainda. Tem muito curso por aí que só considera o preço dos ativos e nem pensa no volume. Não vou mentir: estou estimando que 99% deles segue essa linha. É fundamental que o curso leve em conta o volume. Sempre pergunte a quem estiver vendendo o curso pra você: qual a importância do volume de ativos negociados na estratégia que você vai me ensinar? Dependendo da resposta, corra.
Uma vez com algumas aulas já feitas, uma vez com a conta aberta na corretora, agora é a hora de experimentar as novas técnicas na sua conta demo, uma conta em que você opera “dinheiro de mentira”. Isso é bom, porque você ainda não tem confiança nas técnicas que está aprendendo. Você só deve passar para a conta real quando estiver plenamente confiante nelas: isso elimina em grande parte o fator emocional de quando estamos colocando em jogo “dinheiro de verdade”.
E tem mais: se você não conseguir lucrar com “dinheiro de mentira” não vai ser com dinheiro de verdade, na conta real, que conseguirá.
Ao praticar por algumas semanas, com sucesso, na conta demo, transfira dinheiro para sua conta da corretora e comece a operar ações da Sulamérica (SULA11) e outras ações da bolsa de valores.
9. CONCLUSÃO
As seguradoras são empresas que estão num dos setores financeiros mais fortes que há. A SulAmérica (SULA11), por sua tradição e penetração no mercado, certamente é uma companhia forte que não pode ser ignorada. É quase certo que, por mais pesada que sejam as crises que vivemos e as próximas que viveremos ela sobreviverá. E bem. Mas mesmo uma estimativa otimista como essa deve ser vista com cautela. Podemos aproveitar o preço baixo de um ativo como a SULA11, claro, porém a cautela deve estar presente.
Reserve sempre um dinheiro para suportar possíveis novas quedas e também para que seja possível fazer novas entradas. É um financeiro do qual você não pode e não deve precisar num futuro próximo. Longo prazo é longo prazo. E tirar o dinheiro de um investimento por estar levando prejuízo pode gerar ainda mais arrependimento quando vemos a ação superar patamares de lucro que poderíamos ter, caso tivéssemos ficado investidos.
Independentemente de sua postura, não esqueça que o acompanhamento do comportamento dos big players é fundamental. É de suma importância não ir contra os movimentos provocados por esses participantes. Podemos fazer isso usando as ferramentas de leitura de volume de negócios fornecidas pelo Raio X Preditivo.