Conheça as ações da Springs (SGPS3) e esta companhia que domina o setor de confecções para o lar com marcas como M. Martan, Artex e Santista: saiba que método estamos usando para lucrar
As ações da Springs (SGPS3) estão ligadas ao consumo, sobretudo no que diz respeito a confecções: se o consumo cresce, a empresa cresce. Se você já ouviu falar de M. Martan, Artex e Santista, já ouviu falar da Springs.
Em um cenário de aquecimento da economia, esses ativos só têm a crescer.
As ações da Springs (SGPS3), num contexto de desenvolvimento econômico, inevitável ao longo dos anos, são ativos para se guardar em carteira, esperando-se uma valorização significativa?
Para responder esta pergunta, preparamos este artigo, apresentando a companhia, seus negócios e sua história. Também nos posicionamos quanto ao investimento nesses papéis, mas também em qualquer papel negociado na B3, pensando-se no longo prazo, oferecendo alternativas que podem ser mais vantajosas ao trader de varejo.
- O que é a Springs e suas ações (SGPS3)?
- Ações da Springs (SGPS3): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Springs (SGPS3)?
- Formas de ganhar em ações da Springs (SGPS3)?
- Investir ou não investir em ações da Springs (SGPS3): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Springs (SGPS3)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da Springs (SGPS3)?
- Conclusão
A Springs têm 50 milhões de ações ordinárias (SPGS3) e, dessas, 46,82% estão em livre negociação na bolsa de valores, ou 23.408.641 delas.
1. O QUE É A SPRINGS E SUAS AÇÕES (SGPS3)?
Segundo a página das ações da Springs no site da bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), a companhia se classifica nas seguintes categorias:
- Classificação Setorial: Consumo Cíclico / Tecidos. Vestuário e Calçados / Fios e Tecidos.
A Springs Global (“Springs”) é fruto da combinação de duas companhias têxteis de tradição no setor: a CTNM, sediada no Brasil, e a Springs Industries, dos Estados Unidos.
A Springs (SGPS3) tem oito fábricas em território brasileiro e uma em território argentino. Através dessas plantas, integra diversas fases produtivas:
- Fiação
- Tecelagem
- Preparação
- Tinturaria
- Estamparia
- Acabamento
- Confecção de produtos têxteis para o lar.
As atividades industriais da Springs (SGPS3) são focadas em três segmentos principais: Cama, Mesa e Banho (Cameba), Utility Bedding e Produtos Intermediários.
- Cama, Mesa e Banho: Linha completa de produtos coordenados tendo suas marcas e licenças, e também marcas de terceiros, que são distribuídos através dos grandes varejistas localizados, em sua maioria, na América do Sul, e que inclui lençóis e fronhas avulsos, jogos de lençóis, toalhas de mesa, toalhas de banho, tapetes e acessórios para o banheiro.
- Utility Bedding: São travesseiros, protetores de colchão, edredons e colchas. Basicamente produtos para a cama.
- Produtos Intermediários: A Companhia fabrica e comercializa fios e tecidos para um mercado representado principalmente por pequenas e médias confecções, malharias e tecelagens. Os tecidos são vendidos no seu estado natural ou tintos e estampados. As matérias-primas são commodities: grandes quantidades de algodão, poliéster, nylon e látex, bem como grandes quantidades de produtos químicos, tais como, corantes, auxiliares, soda cáustica, peróxido de hidrogênio e materiais de embalagens, incluindo caixas de papelão, embalagem de vinil e plásticos.
Varejo Multimarcas
Os produtos de cama, mesa e banho da Springs (SGPS3) são vendidos nos mercados multimarcas sob marcas reconhecidas e renomadas, incluindo: Artex e Santista (Brasil), e Arco Íris, Fantasia e Palette (Argentina). Os principais clientes da Springs no segmento multimarcas são lojas de departamento, grandes varejistas, além de lojas e redes especializadas de pequeno e médio porte.
Nesse segmento, são mais de 10 mil clientes ativos, que torna esse segmento responsável por 80% das vendas da Springs (SGPS3). A cobertura é nacional, garantindo a capilaridade até as pequenas cidades.
Varejo Monomarca
A partir de 2009, a Springs (SGPS3) passou a atuar diretamente no varejo monomarcas de cama, mesa e banho no Brasil, através da aquisição da rede de lojas MMartan. Mais recentemente, iniciou-se o desenvolvimento da rede de lojas Artex. Atualmente, as atividades de varejo monomarca da Springs estão concentradas na empresa AMMO Varejo.
Varejo Digital
A Companhia também comercializa seus produtos através de uma plataforma proprietária de comércio eletrônico, tendo uma loja online para cada marca no Brasil.
A Springs (SGPS3) é líder no mercado de cama, mesa e banho, tendo operações no Brasil e na Argentina, e subsidiárias nos Estados Unidos. A partir de 2009, a Springs passou a atuar diretamente no varejo monomarcas de cama, mesa e banho no Brasil, através da aquisição da rede de lojas MMartan. Em 2011, iniciou-se o desenvolvimento da rede de lojas Artex. Atualmente, as atividades de varejo monomarca da Springs estão concentradas na empresa AMMO Varejo.
Marcas
- Casa Moysés – Marca de produtos têxteis Premium de cama e banho desde 1930.
- Martan – Marca de de cama, mesa e banho representando uma importante grife no mercado de cama, mesa e banho nacional.
- Artex – Luxo acessível. Cada coleção traz texturas, formas e cores exclusivas, tudo integrado em quatro diferentes segmentos: Home Life Styles: Atual, Relax, Tendência e Elegance.
- Santista – Marca tradicional de produtos de cama, mesa, banho e acessórios de cama. Grande penetração nos mercados de consumo popular e institucional.
- Palette (argentina) – Produtos de qualidade seguindo o conceito de luxo acessível. Marca líder de mercado tendo mais de 30 anos de presença junto ao mercado consumidor argentino.
- Arcoiris (argentina) – Marca de produtos tendo design e estilo tradicionais, com foco em diferentes gostos e tendências, e grande penetração de mercado.
- Fantasia (argentina) – Produtos têxteis de cama e banho para os clientes dos canais de distribuição de consumo popular.
O que são as ações da Springs (SGPS3)?
As ações de uma companhia são a menor fração possível de seu capital social. Capital social, em tese, é tudo o que uma empresa vale, também chamado nos mercados de “capitalização”.
Uma empresa vende parte de seu capital social nos mercados, na bolsa de valores, a fim de captar recursos para investir em seu próprio crescimento ou mesmo para pagar dívidas.
Essa oportunidade poderia ser aproveitada através de empréstimos ou financiamentos, mas por vezes, o valor necessário para esses planos é muito vultoso e, por outras vezes, empréstimos e financiamentos têm custos muito altos em termos de juros. O mesmo para emissões de debêntures.
Então a empresa faz o que se chama de abertura de capital e, depois de todo um processo preparatório, lança ações na bolsa num evento chamado IPO, do inglês Oferta Pública de Ações.
Os investidores compram essas ações e literalmente, enquanto estiverem com essas ações, se tornam “donos” de “pedacinhos” da empresa. São sócios, acionistas. Eles aceitaram, com isso, dividir os riscos do empreendimento, para obter a possibilidade de crescimento da companhia.
Se os recursos captados com a venda das ações forem bem aproveitados, a empresa passará naturalmente a valer mais. Se a empresa vale mais, é de se esperar que seus “pedacinhos”, as ações, passem a valer mais na mesma proporção. Ou seja, elas valorizam.
Não só isso: uma empresa maior deve por consequência ter mais lucros. E, por lei, empresas de capital aberto devem dividir parte de seus lucros líquidos com os acionistas (geralmente, 25%) em forma de dividendos. Isso se torna uma outra forma de os investidores remunerarem seus investimentos.
Porém, existem outros participantes que não estão interessados em serem sócios, investidores, acionistas. Tudo o que querem os traders é comprar ações visando o lucro no curto ou no curtíssimo prazo. Tão logo elas valorizem o suficiente eles as vendem. Ou, então, se acreditam que elas vão desvalorizar as vendem – mesmo sem tê-las, numa operação chamada venda a descoberto – e a recompram mais baratas logo mais (eu explico essa operação, mais adiante, quando falarmos de trade com ações da Springs (SGPS3).
Histórico da empresa e de suas ações (SGPS3)
Década 60
1967 – Fundação da Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas
Década 70
1975 – Inauguração da fábrica de fiação e tecidos Montes Claros, MG
Década 80
Expansão operacional, com aquisição da unidade operacional de Natal, RN
Década 90
Aceleração do crescimento, visando ganhos de escala;
Construção de duas novas fábricas em Campina Grande, PB e aquisição de fábricas em Blumenau, SC e João Pessoa, PB;
Entrada no segmento de bens de consumo, através da aquisição das marcas Santista e Artex, no Brasil, e das marcas Arco-Íris e Fantasia, na Argentina.
Década 2000
Expansão internacional com aliança estratégica com Springs Industries nos EUA;
2004 – Construção de fábrica na Argentina;
2006 – Formação da Springs Global através da fusão das empresas Companhia de Tecidos Norte de Minas, com operações na América do Sul, e Springs Industries, com operações na América do Norte;
2007 – Abertura de capital da Springs Global. Captura de sinergias operacionais decorrentes da fusão.
2009 – Entrada no varejo no Brasil, através da aquisição da MMartan.
Década de 2010
2009-2011 – Expansão de número de lojas MMartan, de 57 para 168;
2011 – Lançamento de lojas Artex, com crescimento através de lojas próprias;
Ampliação da oferta de produtos e integração entre indústria de varejo;
2015 – Início das franquias Artex
2018 – Início da franquia digital
2019 – Combinação das operações da América do Norte com a Keeco
2. AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Springs (SGPS3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Todas as negociações acontecem em ambiente totalmente eletrônico. O sistema PUMA (Plataforma Unificada de Multiativos). O PUMA permite negociações rápidas (milhões de negociações diárias), seguras e acessíveis.
Como acessibilidade, podemos entender que qualquer um consegue comprar e vender ações da Springs (SGPS3) e de outras companhias, desde que tenha uma conta em uma corretora, um computador com acesso à internet e uma plataforma instalada para fazer essas negociações (pode ser uma plataforma gráfica ou um simples home broker, tudo fornecido gratuitamente pela corretora).
Porém, os investidores e traders de varejo – pessoas como você ou eu – devem estar cientes de que estão entrando em um ambiente altamente competitivo.
Esse ambiente é comandado por megacorporações que doravante chamaremos de investidores institucionais ou big players, que são responsáveis por mais de 80% do volume de negócios que acontecem nas bolsas de valores do mundo inteiro. A seu lado elas não têm apenas o poderio financeiro.
Também contam com alta tecnologia:
- Robôs HFT: robôs de high frequency trading (robôs de alta frequência de negociação), capazes de fazer milhares de negócios em uma fração de segundo e posicionar e reposicionar ordens de compra e venda com a mesma velocidade, aproveitando-se das menores incoerências dos mercados para lucrar, acumular ou desovar ativos.
- Hardware de última geração: para rodar esses programas, não serve qualquer computador. Muitas dessas companhias inclusive se instalam próximas às bolsas para evitar qualquer tipo de latência. Frações de segundo podem fazer a diferença no momento de se aproveitar da liquidez de um ativo na compra e na venda em determinados níveis de preço.
Sem falar nos recursos humanos:
- As mentes matemáticas e de programação mais bem remuneradas do planeta, servindo essas máquinas de fazer dinheiro.
- Os CEOs mais influentes, competitivos e bem informados do globo: não, eles não se informam nos portais de notícia que você usa. Geralmente eles mesmos são a informação e, quando você lê alguma coisa na internet, eles já sabiam há semanas os cenários mais prováveis e seus desdobramentos econômicos.
Dito isso, é extremamente necessário que, quando você entrar nesse “ambiente” em que as ações da Springs (SGPS3) são negociadas, esteja preparado com um bom curso que ensine como funciona a atuação dos big players ou investidores institucionais, como é o caso do Raio X Preditivo.
Quais ações a Springs possui?
A Springs (SGPS3) possui somente ações ordinárias (ON).
As ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto nas assembleias das companhias. Cada ação corresponde a um voto. Quanto mais ações se tem, mais influência se possui. Portanto, num universo de milhões de ações, não adianta muito ter mil ou dez mil ações apenas.
Elas também recebem dividendos, embora não tenham prioridade a eles frente a ações preferenciais.
No entanto, a Springs (SGPS3) não possui ações preferenciais.
Qual são os códigos das ações da Springs
Todas as ações negociadas na bolsa de valores brasileira são conhecidas por seus códigos de negociação. Os códigos de negociação também são chamados de ticker.
Os tickers são formados por quatro letras e um numeral de um ou dois dígitos.
No caso, as ações da Springs são conhecidas pelo código de negociação SGPS3.
As ações da Springs (SGPS3) são negociadas em quais bolsas?
Atualmente as ações da Springs (SGPS3) são negociadas somente na bolsa de valores brasileira, a B3.
No entanto, nada impede de que, no futuro, seus papéis, a exemplo de outras ações de companhias brasileiras, estejam em mercados estrangeiros através de programas de recibos.
O mais conhecido deles são as ADR (American Depositary Receipts), que permitem que ações brasileiras sejam negociadas no mercado estadunidense.
As ADR são negociadas como se fossem ações, com a mesma facilidade, porém as ações a elas correspondentes ficam custodiadas por uma instituição financeira.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da Springs (SGPS3) são os seguintes:
Nome | %ON – SGPS3 |
Companhia de Tecidos Norte de Minas Coteminas | 52,92 |
Caixa de Previdência Dos Funcionários Do Banco Do Brasil – Previ | 8,41 |
Outros | 38,67 |
Ações Tesouraria | 0,00 |
Total | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3)?
Existem diversas maneiras de se ganhar dinheiro com as ações da Springs (SGPS3) que, a propósito, valem para qualquer ação negociada na bolsa de valores brasileira. Duas delas são as seguintes:
Trade com ações da Springs (SGPS3)
No trade, nossa intenção não é investir.
A ideia é ganhar dinheiro no curto prazo a partir da volatilidade (sobe e desce) do preço das ações de uma companhia, sejam as da Spring (SGPS3) ou de outra:
- Se achamos que o preço das ações vai subir, compramos. Tão logo suba suficientemente vendemos. Se começar a cair, teremos que vender com prejuízo.
- Se achamos que o preço das ações vai cair, vendemos. Tão logo caia suficientemente, recompramos. Se o preço subir, teremos que recomprar, mas aí com prejuízo.
É possível vender ações que não temos em carteira graças a um tipo de operação chamada venda a descoberta. Nela o trader aluga ações de um investidor, intermediado pela corretora, as vende e as recompra. Paga o aluguel a seguir. Se as ações caíram de preço, ele terá lucro. Se subiram, terá prejuízo.
As operações de trade também podem ser classificadas por sua duração:
- Day trade: operações que começam e terminam no mesmo dia. Podem durar até mesmo segundos ou menos.
- Swing trade: operações de compra e venda que duram dias.
- Position trade: operações de compra e venda que duram semanas.
Ganhar dividendos com ações da Springs (SGPS3)
Outra possibilidade de se ganhar dinheiro com ações da Springs (SGPS3) é através de dividendos. Geralmente, é a preferida dos investidores, que compram ações sem a perspectiva de vende-las, seja no momento em que valorizam seja no momento em que desvalorizam.
Os dividendos são parte do lucro líquido da companhia dividido entre os acionistas. Geralmente são 25% do lucro líquido, mas isso varia de acordo com o estatuto societário.
Quanto mais ações eu tenho, mais dividendos eu ganho. O investidor, não poucas vezes, usará os dividendos para comprar mais ações e, com isso, mais tarde, ganhar mais dividendos, que vão possibilitar a compra de mais ações e assim sucessivamente, enquanto ele aumenta seu patrimônio em ações.
Claro que, para isso dar certo, é necessário que a companhia seja lucrativa e pague dividendos com constância. Além disso, devemos consultar o dividend yield para ver se os dividendos valem a pena. O dividend yield revela quanto o dividendo representa frente ao preço da ação em termos de porcentagem.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3): QUAL DECISÃO TOMAR?
A Springs (SGPS3) teve um lucro líquido de R$ 111.57 milhões em 2018: 415,95% acima ao do ano anterior, que foi de R$ 21.62 milhões.
A receita líquida, por outro lado, teve um decréscimo de 3,06% de um ano para o outro. Passou de R$ 1.41 bilhões para R$ 1.37 bilhões.
Os ativos totais eram de R$ 3.22 bilhões em 2018. Um crescimento de 18,47% frente aos R$ 2.72 bilhões de 2017.
O patrimônio líquido teve acréscimo de 15,27%: R$ 1.33 bilhões em 2018 versus os R$ 1.15 bilhões de 2017.
Mesmo que esses números estivessem mais atualizados, fica difícil saber através deles se é ideal investir ou não em ações da Springs (SGPS3). Alguns investidores experientes analisarão outros dados mais profundos e atuais. Alguns gestores de fundos analisarão até o perfil dos atuais dirigentes da companhia.
No entanto, para o pequeno investidor, quando se trata de investimento, longo prazo, portanto, indicamos muita cautela: um pequeno investidor, um investidor de varejo não tem os mesmos recursos financeiros e de diversificação e de proteção que um fundo ou um grande investidor têm. Por vezes, nem mesmo a diversificação em cinco ou mesmo dez ações diferentes é suficiente para proteger o capital de oscilações causadas por:
- Crises setoriais, nacionais ou mundiais na economia.
- Atividade especulativa e agressiva de grandes players institucionais.
Nessas horas, se o pequeno investidor não foi suficientemente prudente, investindo todo o seu capital em ações, poderá ver seus recursos financeiros serem reduzidos a patamares maiores do que 10%, 20% ou 30%. Até mais, como já vimos em algumas crises mais marcantes do mercado. Algumas ações, mesmo com o mercado em geral em alta, podem “derreter” de forma desesperadora.
Assim, recomendamos ao pequeno investidor:
- Não colocar todos os seus recursos no mercado de renda variável. Apenas uma parte dele, que considere segura.
- Ter horizontes de saída das operações, não “casando” com as ações.
Nesse sentido, considerando a competitividade da bolsa e seu caráter especulativo, consideramos que o trade é mais recomendável para o varejo, particularmente com uma limitação dos valores envolvidos frente ao total de recursos disponíveis, que podem, por outro lado, ficar em investimentos mais seguros, protegidos.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
Ao comprar e vender ações da Springs (SGPS3) e qualquer outro ativo ou derivativo negociado na bolsa de valores, devemos considerar a incidência de taxas.
- Taxas da corretora: a principal é a taxa de corretagem, que incide na execução das ordens, tanto de compra como a de venda. Varia de acordo com o ativo (ação, contratos, minicontratos, opções), de acordo com o volume financeiro em alguns casos e de corretora pra corretora. A taxa de custódia, que era o preço cobrado para se manter ações em carteira, está sendo abandonada.
- Taxas da bolsa: emolumentos, que envolvem liquidação, registro e outros serviços, juntos dão pouco mais de 0,03% do volume financeiro envolvido tanto na compra quanto na venda dos ativos.
- Imposto Sobre Serviços: o ISS é de 5% sobre a taxa de corretagem.
- Imposto de renda: incide somente sobre o lucro. No day trade, é de 20% sobre o lucro. Nas outras operações, com mais de um dia, é de 15% sobre o lucro. Nessas, os meses com vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção. No day trade, podemos descontar os prejuízos de meses anteriores do mês em que se obteve lucro, dando um bom abatimento. Nos dois casos o recolhimento é de responsabilidade do trader, via DARF, até o último dia útil ao mês posterior em que se obteve o lucro.
Confira nosso artigo sobre Imposto de Renda na Bolsa: Clique Aqui!
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3)?
O Raio X Preditivo é uma metodologia que prioriza a análise do volume de ativos negociados, considerando esse fator como o combustível do movimento dos preços, sendo a causa dessa volatilidade. Ao passo que outras metodologias usarão o próprio preço (mero efeito) como fator primordial na tomada de decisões.
Como o volume de negociações na bolsa, geralmente é ocasionado pelos big players, pelos investidores institucionais, também podemos considerar que o Raio X Preditivo se trata do estudo da atuação desses participantes, usando suas posições como referência para encontrar oportunidades de trades saudáveis: em que o risco é menor do que a chance de lucrar, isto é, se houver prejuízo ele será pequeno e, se houver ganhos, eles serão grandes.
Para tanto, o Raio X Preditivo usa uma série de conceitos e ferramentas (indicadores Sato’s) para aplicar esses conceitos de forma intuitiva sobre o deslocamento do preço no tempo, nos gráficos dos ativos.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA SPRINGS (SGPS3)?
O primeiro passo, sem dúvida, e que não pode ser evitado é fazer um curso sobre a bolsa de valores e sobre trade, como negociar ações de forma eficiente. Não podemos imaginar que, por conta própria, sem nunca ter entrado antes em contato com um mercado tão competitivo como esse, podemos comprar e vender ações impunemente.
Portanto, recomendamos que se inscreva em um curso. Pelos motivos acima, recomendamos o Raio X Preditivo.
Tão logo se matricule, abra sua conta na corretora de valores. Mas não comece ainda. Não há pressa: conta na corretora é grátis, não tem taxa de manutenção, nem saldo mínimo.
Este é o momento de começar a treinar as ideias que está aprendendo através de outros recursos grátis: a plataforma gráfica de negociação e a conta demo.
Alguns dirão que não vale a pena treinar na conta demo, pois nela não usamos dinheiro de verdade. Mentira. De fato, a conta demo não é a mesma coisa que a conta real. Mas não imagine que terá sucesso na conta real se não conseguir ter sucesso na conta demo, com “dinheiro de mentirinha”. A conta real é bem mais exigente.
Depois de treinar por tempo que julgar suficiente, recomendamos que inicie seus trabalhos na conta real. Para isso, precisará transferir dinheiro para sua conta da corretora e, pronto, pode começar.
9. CONCLUSÃO
Se pensarmos nas ações da Springs (SGPS3) ela, como qualquer outra ação da bolsa, é uma incógnita quando pensamos no longuíssimo prazo. Podem dizer o que quiserem, mas mesmo as ações mais fortes da bolsa não estão imunes às oscilações naturais do mercado e sobretudo de grandes crises que, como a história recente demonstra, são cíclicas e inevitáveis.
Porém, no curto ou no curtíssimo prazo, os ativos têm oportunidades diárias, bastando acompanhar o volume e o comportamento dos investidores institucionais por ele revelado.
Por isso, recomendamos aos iniciantes trades inteligentes pautados por metodologias que considerem o volume, como é o caso do Raio X Preditivo.