De patinho feio de Eike Batista a uma das joias da coroa, conheça as ações da Eneva (ENEV3)? Ainda vale a pena comprar? Descubra agora mesmo
As ações da Eneva (ENEV3) têm diversas razões pra ficarmos de olho nelas, por conta das inúmeras oportunidades que acabam por oferecer a traders e investidores. De fato, investir em ações do setor elétrico em um país que pode vir a retomar o desenvolvimento, acaba parecendo sensato. Mas será que é assim quando falamos em ações? Pra começo de conversa, é preciso dizer sempre que a Eneva é o novo nome da MPX, empresa que, então, pertencia a Eike Batista.
Por esse motivo, tentar responder essa pergunta, este artigo é sobre a Eneva e suas ações (ENEV3), seus negócios, sua história e nosso posicionamento quanto ao investimento de longo prazo em ações. Não só as da Eneva, mas de outras companhias também.
- O que é a Eneva e suas ações (ENEV3)?
- Ações da Eneva (ENEV3): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Eneva (ENEV3)?
- Formas de ganhar em ações da Eneva (ENEV3)?
- Investir ou não investir em ações da Eneva (ENEV3): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Eneva (ENEV3)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço para comprar ações da Eneva (ENEV3)?
- Conclusão
A Eneva (ENEV3) tem 315.323.423 ações ordinárias e, segundo o site da B3, todas estão em livre negociação.
1. O QUE É A ENEVA E SUAS AÇÕES (ENEV3)?
Segundo a página da Eneva (ENEV3) no site da bolsa de valores brasileira, a B3, a companhia se classifica nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: Empresa de Recursos Naturais E de Geração de Energia Elétrica. Integração Vertical Na Geração de Energia Elétrica.
- Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia Elétrica.
A Eneva (ENEV3) é uma empresa de energia, tendo negócios complementares em geração de energia elétrica e exploração e produção de hidrocarbonetos no Brasil.
A Eneva (ENEV3) tem um parque térmico de 2,7 GW de capacidade contratada (81% operacional), representando 11% da capacidade térmica a gás do Brasil.
Além disso, é a segunda maior operadora de gás natural do Brasil, tendo uma capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia.
A Companhia opera 38.888 km² de áreas totais por meio de contratos de concessão pra exploração e produção de hidrocarbonetos, na Bacia do Parnaíba, situada predominantemente no estado do Maranhão.
Complexo Parnaíba
O Complexo Parnaíba é o empreendimento pioneiro do modelo reservoir-to-wire (R2W) no Brasil. Sua capacidade total instalada é de 1,4 GW, onde quatro usinas térmicas geram energia a partir do gás produzido nos campos em suas adjacências na Bacia do Parnaíba, no Maranhão.
Geração Térmica a Carvão
A Companhia atua na geração de energia elétrica à carvão mineral importado tendo contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Mercado Regulado – CCEAR. Este segmento é composto pela controlada integral Itaqui Geração de Energia S.A. e Pecém II Geração de Energia S.A..
Itaqui possui capacidade instalada de 360 MW e está localizada no estado do Maranhão, interligada ao Subsistema Norte de produção e transmissão de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN). Pecém II tem capacidade instalada de 365 MW e está localizada no estado do Ceará, interligada ao Subsistema Nordeste de produção e transmissão de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Comercialização
Neste segmento o Grupo atua na comercialização de contratos de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) registrados na CCEE. Este segmento é composto pela controlada indireta Eneva Comercializadora de Energia Ltda.
O que são as ações da Eneva (ENEV3)?
As ações de uma empresa como a Eneva (ENEV3) nada mais são que a menor fração possível de seu capital social. Todas juntas, as ações representam a totalidade desse capital social. Mas como isso começa?
A companhia faz uma oferta pública de ações (IPO, em inglês) pra ofertar o seu capital social ao mercado em forma de ações. Essas ações são adquiridas da empresa pelos investidores, que também podem ser chamados de acionistas ou, mesmo, sócios.
A empresa, por um lado, recebe recursos financeiros por isso e divide com parte do mercado o risco de sua operação. Os investidores aceitam correr esse risco diante da possibilidade de a companhia crescer (usando os recursos que acabou de arrecadar).
Sim, a ideia de vender o capital social no mercado é justamente arrecadar recursos pra investir no próprio crescimento. Se esses recursos são bem utilizados, todos ficam felizes:
- A companhia cresce e pode entrar num ciclo de expansão de duração indeterminada, superando a concorrência, aumentando seu market share, criando novos mercados, etc.
- Se a companhia cresce, o valor das ações tende a crescer na mesma proporção. Os investidores, que aceitaram o risco da operação da companhia, veem seu patrimônio crescer.
- Uma empresa maior lucra mais. Uma parte dos lucros, obrigatoriamente deve ser dividida entre os acionistas. O tamanho dessa parte varia de companhia pra companhia. No Brasil, costuma ser 25%, mas pode ser maior ou até mesmo menor (isso é determinado no estatuto social da companhia). O lucro pode ser distribuído em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio. O valor do dividendo é por ação. Logo quanto mais ações o acionista tem, mais dividendos ele recebe.
Porém, o mercado está cheio de participantes que não estão nem aí pra serem sócios, acionistas ou investidores.
Os traders ou especuladores compram ações já visando a sua posterior venda, tão logo elas tenham atingido um certo patamar de valorização. Eles não ficam mantendo as ações muito tempo. Podem ficar algumas semanas, alguns dias ou até mesmo poucos segundos.
Eles são capazes de lucrar até quando as ações estão desvalorizando. Pra isso, alugam as ações de um investidor, vendem e recompram quando estiverem mais baratas, mantendo a diferença como o seu lucro. Esse tipo de operação se chama venda descoberta e, embora pra os iniciantes pareça uma coisa muito esquisita, é algo bem comum e simples de realizar, facilitado por um setor especializado das corretoras. Em inglês, podemos encontrar – nos filmes, por exemplo – esse tipo de operação denominado como “short” (e não poucas vezes o termo vem erroneamente traduzido como “operação curta”).
Histórico da empresa e de suas ações (ENEV3)
- 2007: Ipo de R$ 2 bilhões, ainda como MPX. Contratado 1.1 GW no leilão A-5.
- 2009: Aquisição de interesse em 7 blocos exploratórios terrestres na bacia do Parnaíba.
- 2010: Início da Campanha de Perfuração. Aquisição de paticipação de 50% no bloco PNT-102. Primeira descoberta de gás.
- 2012: Participação com a E.ON (R$ 850 milhões de investimento através de JV). Aquisição de projetos de eólica – greenfield. COD Pacém I usina.
- 2013: OGX Maranhão, subsidiária da OGX. Investimento primário da Cambuhy na OGX Maranhão. Empresa renomeada para Parnaíba Gás Natural (PGN). Primeira produção de gás comercial. Balanço negativo.
- 2014: Venda de 50% de Pacém II pra E.ON por R$ 408 milhões. Acordo de Parnaíba II com a ANEEL pra adiar PPA até 2016. Venda de 50% da Pecém I para EDP por R$ 300 milhões. Apresentação de recuperação judicial. Novo conselho e diretoria executiva.
- 2015: Injeção de capital de R$ 3 bilhões por meio de contribuição de ativos. Mudanças significativas na estrutua acionária. Um bloco de exploração adquirido na ANP décima terceira rodada. 6 blocos de exploração adquiridos na ANP décima terceira rodada. Declaração de comercialidade pra 4 novos campos. Início das obras pra expansão da capacidade de produção. Investimento adicional da Cambuhy, de R$ 350 milhões.
- 2016: Capacidade alcançada de produção de 8,4 milhões de metros cúbicos por dia. PGN e Eneva (ENEV3) se fundem. Início da operação comercial de Parnaíba II. A Eneva (ENEV3) finaliza a recuperação judicial em 1,5 anos.
- 2017: 18.8 bcm de reservas comprovadas certificadas. Aquisição de 5 blocos terrestres na Bacia de Parnaíba. Aquisição do Campo Terrestre de Azulão. Nova IPO, arrecadando R$ 900 milhões.
- 2018: 21,4 bcm de reservas certificadas. Liquidação antecipada da dívida de Itaqui e Pecém II. Alterações na composição da diretoria. Aquisição da participação da Uniper em Pecém II. Eleição da CFO. Projeto Parnaíba V vence Leilão A-62018. Declaração de comercialização do campo de Gavião Tesoura. Conclusão da reestruturação dos segmentos de gás natural. Renúncia do Presidente do Conselho de Administração.
2. AÇÕES DA ENEVA (ENEV3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Eneva (ENEV3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). A B3 já foi conhecida como Bovespa.
Em 2008, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) se juntou à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e passou a ser conhecida como BM&FBovespa.
Finalmente, a BM&FBovespa se juntou à Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) – que existia desde 1984 – e a entidade passou a se chamar B3, como é conhecida até hoje.
As negociações de ativos acontecem totalmente em ambiente eletrônico. O pregão viva voz, ambiente quase que folclórico da bolsa, com pessoas gritando umas com as outras, apregoando ofertas de compra e de venda, deixou de existir desde 2009, quando o último contrato da BM&F foi negociado dessa forma.
Agora tudo se dá através de meios eletrônicos. O sistema PUMA (Plataforma Unificada Multiativos) permite milhões de negócios e de ordens de compra e venda posicionadas em questão de segundos, de forma rápida, segura e acessível. Nesse sentido, o mais humilde trader de varejo fica em pé de igualdade com o mais poderoso investidor institucional.
Mas a igualdade acaba aí: os investidores institucionais têm muito mais vantagens.
- Robôs de Alta Frequência de Negociação (Robôs HFT – High Frequency Trading): esses algoritmos são capazes de se aproveitar de desequilíbrios do mercado ou mesmo criar desequilíbrios do mercado, posicionando e reposicionando ordens, criando ordens “escondidas” de compra ou venda de milhões em ativos, fazendo spoofing e, finalmente, controlando o mercado através do volume. Tudo em questões de milésimos de segundos.
- Programadores de ponta: mentes matemáticas muito bem remuneradas para criar e operar esses algoritmos que, neste momento, já devem estar entrando na era da inteligência artificial.
- Hardware de última geração: para rodar esses programas é preciso que os computadores usados sejam os melhores possíveis. Pode acreditar que os investidores institucionais fazem questão de ter o que há de melhor nesse quesito. Mas não só isso. Eles também precisam das melhores conexões em um universo em que um nanossegundo fará a diferença entre sua ordem de compra – ou o cancelamento repentino dela – chegar antes da do concorrente.
- CEOs predadores: são os dirigentes mais competentes, competitivos e bem informados. Pode ter certeza de que, se eles usam informações para montar suas posições, eles não vão busca-las nos portais onde você costuma fazer isso. Não poucas vezes, eles mesmos são a informação. E essa informação só chega aos traders e investidores comuns com dias ou semanas de atraso.
Nesse cenário, não basta ter um computador conectado à internet e uma conta na corretora para conseguir operar com sucesso.
É preciso ter uma metodologia e um método que permita ler como esses investidores institucionais estão operando.
Eles não revelam publicamente, mas é possível encontrar excelentes pistas através do comportamento do volume: afinal só os grandes players têm volume suficiente para, de fato, movimentar o mercado. E, por enquanto, embora eles tentem com sucesso esconder seu volume dos traders comuns, não há como fazer isso desde que você esteja munido dos conceitos e das ferramentas certas.
O segredo, então, para enfrentar esses poderosos adversários é não os enfrentar, mas ficar do lado deles: um dos modos de fazer isso é usar a leitura proporcionada pelo Raio X Preditivo.
Quais ações a Eneva possui?
A Eneva (ENEV3) possui apenas ações ordinárias.
As ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto nas assembleias da companhia. Claro, estamos falando de mais de 300 milhões de ações. Então, de nada adianta ter apenas mil ações da empresa, pois cada ação constitui apenas um voto.
As ações ordinárias também têm direito a dividendos ou juros sobre capital próprio.
Qual são os códigos das ações da Eneva (ENEV3)
Todas as ações negociadas na bolsa de valores brasileira são conhecidas por códigos de negociação. Também podemos nos referir aos códigos de negociação por ticker. Os tickers são formados por quatro letras e um numeral de um ou dois dígitos.
O código de negociação das ações ordinárias da Eneva é ENEV3.
As ações da Eneva (ENEV3) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Eneva (ENEV3) são negociadas apenas na bolsa de valores brasileira, a B3.
Nada impede de que, no futuro, as ações da Eneva (ENEV3) passem a ser negociadas também em outras bolsas do mundo.
Isso é bem comum através de programas de recibos ou similares.
Por exemplo, diversas ações brasileiras são negociadas nos Estados Unidos através de ADRs (American Depositary Receipts). Esses recibos podem ser negociados no exterior como se fossem ações, com a mesma agilidade. Enquanto isso, as ações a eles correspondentes ficam sob a custódia de uma entidade financeira.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA ENEVA (ENEV3)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas da ENEV3 são os seguintes:
Nome | %ON – ENEV3 |
Cambuhy I Fundo de Investimento em Ações | 22,96 |
Banco Btg Pactual S.A | 22,96 |
Atmos Capital Gestão de Recursos Ltda. | 5,01 |
Dynamo Administração de Recursos Ltda. | 5,05 |
Outros | 44,01 |
Ações Tesouraria | 0,00 |
Total | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA ENEVA (ENEV3)?
Podemos ganhar dinheiro com ações da Eneva (ENEV3), de diversas maneiras. Dentre tantas, destacamos duas:
Trade com ações da Eneva (ENEV3)
Como explicamos anteriormente, os traders ou especuladores não estão interessados em ficar sócios de uma companhia. Pra eles, o que interessa é a volatilidade: se o preço das ações vai subir ou vai cair nos próximos períodos (semanas, dias ou mesmo segundos).
Eles compram já pensando em vender em algum momento. O ideal é que o preço da ação suba e isso seja com lucro. Mas, se cair, eles também têm uma perspectiva de vender mesmo com prejuízo.
Mas não é só isso: eles também sabem lucrar com a queda do preço das ações. Para isso, fazem uma operação conhecida como venda descoberta.
- Constatação de uma possível queda dos preços das ações.
- Aluguel dos ativos de um investidor.
- Venda das ações alugadas.
- Aguarda a queda até o “preço alvo”.
- Recompra a um valor mais barato.
- Devolve as ações, paga o aluguel e fica com o que restou em caixa.
Se as ações subirem durante uma “venda a descoberto” o trader tem prejuízo.
Os trades podem ser subdivididos de acordo com a sua duração:
- Day trade: operações que começam e terminam no mesmo dia.
- Swing trade: operações que duram alguns dias.
- Position trade: operações que duram algumas semanas.
Ganhar dividendos com ações da Eneva (ENEV3)
Outra possibilidade interessante é comprar as ações como acumulo de patrimônio, sem ter uma perspectiva de vender.
Fazemos isso quando dizemos que os “fundamentos da empresa são fortes” ou quando consideramos que o preço das ações está abaixo do que ela realmente vale (valor de mercado inferior ao valor intrínseco).
Se o mercado for “justo” – coisa que nem sempre acontece – o preço das ações tenderá a alcançar o valor da empresa. Inclusive, investidores com esse tipo de mentalidade, tentarão comprar mais ações quando estas caírem de valor.
Uma de suas ideias é remunerar seu investimento com os dividendos. Se a empresa lucra, precisará dividir esse lucro com os investidores. O investidor usa os dividendos para comprar mais ações e, assim, recebe mais dividendos nos próximos exercícios. Que, então, servirão para comprar ainda mais ações e assim por diante. Até que, em um futuro distante, ele não só tem um bom patrimônio em ações de uma empresa extremamente sólida, como também pode viver só de dividendos.
Claro que, para isso dar certo, a companhia deve ser uma boa pagadora de dividendos: ter lucro em todos os exercícios e, além disso, o valor dos dividendos deve ser suficiente (o dividend yield, porcentagem que os dividendos representam diante do valor da ação, deve ser satisfatório).
Nos últimos anos, as ações da Eneva (ENEV3) não vêm pagando dividendos.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA Eneva (ENEV3): QUAL DECISÃO TOMAR?
Se você olhar para o gráfico das ações da Eneva (ENEV3), poderá vir a ficar tentado. Desde junho de 2018 até hoje, os papeis passaram de R$ 11 para algo em torno de R$ 30, uma clara e forte tendência de alta. BMG, Atmos, Cambuhy e Dynamo estão fortes nessa ação e nada indica que devem sair tão cedo. Será o momento de entrar também?
Quem diria, depois que o grupo EBX, do empresário Eike Batista, com ações que simplesmente viraram pó, a MPX, agora com o nome de Eneva (desde 2013, depois de ser adquirida pelo grupo alemão E.On), daria uma volta por cima dessas? A empresa começou a recuperação judicial em 2016 e, um ano e meio depois, já estava com tudo em dia.
Considerando tudo isso, não há dúvida de que a Eneva (ENEV3) tem potencial para ter um belo futuro na bolsa de valores. Porém, ainda assim, vemos o investimento – considerando a palavra investimento na sua acepção habitual de longo prazo – com bastante cautela. Sobretudo para quem tem recursos limitados, como os pequenos investidores, sobretudo os que estão iniciando agora.
Sabemos que as crises setoriais, nacionais e internacionais são inevitáveis nos mercados. Nessas horas, o pequeno investidor e mesmo os não tão pequenos, têm dificuldade de saber lidar com os fatos: ao ver suas ações perderem grande parte do valor, saberão dizer se está na hora de comprar mais? Terão recursos para tanto e coragem e determinação para fazer isso? Não virão a jogar a toalha, vendendo seus ativos antes que os preços caiam ainda mais?
Uma constatação: em tendência de alta todos gostam de se dizer “buy and holders”, investidores que acumulam ações não importa o quê. Muitos desses, em um crash, como o de 2008, desistem com o rabo entre as pernas e saem do mercado dizendo que a “bolsa é cassino”.
Nossa recomendação é:
- Comprometer uma parte limitada de seu capital com renda variável.
- Entrar em operações com perspectiva de saída, seja com prejuízo, seja com lucro.
E, para determinar que pontos de entrada e de saída são esses, é muito importante ter em mente a necessidade de uma metodologia que encontre regiões saudáveis de negociação.
O método que recomendamos é o Raio X Preditivo.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA ENEVA (ENEV3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
Comprar e vender ações envolve taxas e impostos. Conheça os principais:
- Taxa de custódia: era uma taxa que as corretoras cobravam dos investidores para que as ações que eles comprassem ficassem sob sua guarda. Felizmente, essa taxa vem entrando em desuso e diversas corretoras não as cobram mais.
- Taxa de corretagem: taxa cobrada para a execução de ordens de compra e venda. Varia de corretora para corretora, de ativo para ativo, com o volume financeiro da operação e até mesmo no caso de o investidor ter comprado um pacote pré-pago de corretagem.
- Taxas da bolsa: os emolumentos incidem sobre o valor financeiro de cada operação e correspondem a pouco mais de 0,03% do total para pessoas físicas.
- ISS: o Imposto Sobre Serviços é de 5% sobre a taxa de corretagem.
O Imposto de Renda varia com o tipo de operação:
- Day trade: as operações que duram menos de um pregão têm uma alíquota de 20% sobre o lucro. Se há prejuízo em meses anteriores, esse prejuízo pode ser abatido do mês em que houve lucro. A alíquota é calculada sobre o que restar (se restar algo).
- Outras operações: as operações com duração superior a um pregão têm alíquota de 15% sobre o lucro. Porém, nos meses em que as vendas forem inferiores a R$ 20 mil há isenção e não é preciso recolher imposto.
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA ENEVA (ENEV3)?
O Raio X Preditivo é a metodologia que ajuda o trader a encontrar regiões saudáveis de negociação. São aqueles pontos do gráfico em que os grandes investidores institucionais estão se posicionando a fim de provocar um movimento de impulsão ou de retração.
Para fazer isso, o Raio X Preditivo se vale do estudo do volume como causa das oscilações importantes do preço, ao passo que outras metodologias usam o próprio preço para tentar determinar esses pontos. No entanto, o preço é tão somente o efeito.
Porém, se nos adiantamos aos efeitos, graças ao estudo da causa (volume), temos mais chance de nos adiantarmos a situações estratégicas para se obter lucro.
O Raio X Preditivo oferece o estudo do volume através de conceitos e ferramentas, ferramentas que facilitam e tornam a aplicação dos conceitos no gráfico dos ativos extremamente intuitiva.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA ENEVA (ENEV3)?
Abrir uma conta em uma corretora de valores, depositar o dinheiro e começar a comprar ações da Eneva (ENEV3) ou de qualquer outra empresa é fácil.
O que vou escrever a seguir é para que isso não seja um erro.
O mais fundamental é que, antes, você se inscreva em um curso que lhe ensine a realidade do mercado e a busca de regiões saudáveis de trade no gráfico das ações.
Enquanto aprende e vai desenvolvendo seus conhecimentos, treine antes na conta demo que toda corretora oferece: não é o mesmo que operar de verdade, com dinheiro real, mas pode acreditar que se você não tiver sucesso na conta demo, não é na conta real que terá.
Então, pode ser que você esteja bem empolgado neste momento. Porém, não coloque o carro na frente dos bois: invista primeiro em sua educação. Nossa recomendação é o Raio X Preditivo.
9. CONCLUSÃO
Desde que, em 2013, foi adquirida pelo grupo E.On, da Alemanha, a Eneva (ENEV3) só vem dando alegrias a quem comprou suas ações. Resolveu sua recuperação judicial em um ano e meio a partir de 2016 e há um ano o preço dos papeis só aumenta. Não há razão para não acreditarmos que essa tendência não continue: diversos fundos importantes e bancos estão com posições importantes na companhia. Porém, nós não somos fundos e bancos. Somos meros investidores e traders de varejo: o investimento de longo prazo em ações, mesmo nas ações de boas empresas deve ser visto com cuidado.
Recomendamos um aporte cuidadoso em ações: apenas uma parcela de seu capital deve ir para o risco. Ao mesmo tempo, devemos saber que há momentos em que é melhor comprar e outros em que é melhor vender (mesmo que isso represente um pequeno prejuízo). Para determinar esses momentos, considerados pontos saudáveis de trade, recomendamos, como metodologia de decisão, o Raio X Preditivo.