As ações da EMAE (EMAE4) nos dão oportunidades diárias de lucro, mas só aqueles que sabem ler o comportamento institucional têm condições reais de aproveitar. Aprenda com o Raio X Preditivo

A EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia –, no final de abril de 2021, investiu R$ 25 milhões para atualizar seu parque tecnológico. Com o aumento do home office, durante a pandemia, foi necessário que houvesse um incremento de segurança, disponibilidade e desempenho dos acessos aos sistemas e dados da empresa para os empregados. Também foi iniciada a modernização da infraestrutura de rede das usinas e demais estruturas hidráulicas operadas pela empresa. As ações da EMAE (EMAE4) nesse contexto seriam interessantes como investimento?

As ações da EMAE (EMAE4) são, assim, o tema deste artigo, mas, acima de tudo, queremos falar da metodologia que utiliza o comportamento institucional como parâmetro de tomada de decisões através da análise do volume de negócios que só esses participantes fortes podem movimentar. Segundo o Raio X Preditivo, o volume é a causa do movimento de preço, que é mero efeito. Nesse sentido, queremos saber em que níveis de preço esses participantes fortes estão posicionados, que posições estão dispostos a defender e se estão acumulando ou distribuindo ativos dessa e de outras empresas.

1. O que é a EMAE e suas ações (EMAE4)?
2. Ações da EMAE (EMAE4): onde e como são negociadas?
3. Quais são os principais possuidores de ações da EMAE (EMAE4)?
4. Formas de ganhar em ações da EMAE (EMAE4)?
5. Investir ou não investir em ações da EMAE (EMAE4): qual decisão tomar?
6. Ficou interessado em ações da EMAE (EMAE4)? Veja os custos e taxas pra começar
7. Como o Raio X Preditivo pode ajudar
8. Como faço pra comprar ações da EMAE (EMAE4)?
9. Conclusão

A EMAE tem o seguinte número de ações:

Ordinárias	14.705.370
Preferenciais	22.241.714
Total	36.947.084

 

Essas ações estão em livre negociação nas seguintes proporções:

Quantidade de Ações Ordinárias	1.097	0,01
Quantidade de Ações Preferenciais	22.189.646	99,77
Total de Ações	22.190.743	60,06

1. O QUE É A EMAE E SUAS AÇÕES (EMAE4)?

Segundo a página das ações da EMAE (EMAE4) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:

• Atividade Principal: Produção de Energia Elétrica
• Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia Elétrica

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (Emae) está sob o controle do Governo do Estado de São Paulo. Tem concessão do serviço público de geração de energia na Região Metropolitana de São Paulo, Médio Tietê e Vale do Rio Paraíba.

Possui três usinas (Henry Borden, Porto Góes e Rasgão) e uma pequena central de geração da controlada, a Pirapora Energia S.A., a Emae. Com elas, gera cerca de 1.199 GWh de energia elétrica.

Sua receita também advém do arrendamento da Usina Termelétrica de Piratininga, no extremo sul da capital paulista, próxima aos reservatórios Billings e Guarapiranga e que também fazem parte de sua área de concessão.

Operações – Geração

• UHE Henry Borden – Inserida no chamado “Complexo Henry Borden” do qual faz parte, além da própria Usina, os reservatórios Billings e Guarapiranga, as usinas elevatórias de Traição e Pedreira e o Canal do Rio Pinheiros. Localização: sopé da Serra do Mar, Cubatão, SP. Potência instalada: 889,0 MW. Garantia física / energia assegurada: 121,40 MW médios.
• PCH Porto Góes – Localização: Salto, SP. Potência instalada: 24,8 MW. Garantia física / energia assegurada: 11,63 MW médios
• PCH Rasgão – Localização: Pirapora do Bom Jesus, SP. Potência instalada: 22,0 MW. Garantia física / energia assegurada: 11,84 MW médios
• PCH Pirapora – Localização: Pirapora do Bom Jesus, SP. Potência instalada: 25,0 MW. Garantia física / energia assegurada: 17,17 MW médios
• UTE Piratininga – Localização: São Paulo, SP. Arrendada, desde 2007, para a Baixada Santista Energia – BSE, subsidiária integral da Petrobras.

O que são as ações da EMAE (EMAE4)?

Ações são a menor fração possível do capital social de uma companhia. Quando compro ações, como as da EMAE (EMAE4), estou comprando um “pedacinho” da empresa, me tornando sócio dela.

As empresas lançam suas ações na bolsa, num processo chamado IPO – Oferta Pública de Ações – pra captar recursos junto ao mercado, junto aos investidores de todos os tamanhos e procedências.

Se esses recursos captados através da venda do capital social forem bem usados, ela vai crescer e, consequentemente, as ações que compramos passará a valer mais. Ela vai lucrar mais e parte desse lucro será dividida entre os investidores em forma de dividendos.

Muitos participantes do mercado, no entanto, não estão interessados em se tornar sócios. Eles querem comprar ações pra vender tão logo elas valorizem de acordo a seus objetivos, realizando seu lucro a partir da oscilação natural dos ativos.

Podem ganhar, inclusive, se os ativos desvalorizarem, fazendo vendas descobertas: alugar ações, vender, recomprar quando estiverem mais baratas e manter a diferença entre os dois preços (se as ações subirem de preço, terão prejuízo).

Histórico da EMAE (EMAE4)

• 1889 – A EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. tem suas origens em 1899 com a fundação da The São Paulo Railway, Light and Power Company Limited, em Toronto, Canadá, e com o decreto nº 3.349, assinado pelo Presidente da República Campos Salles, que autorizou a empresa a funcionar no Brasil.
• 1901 – Em 1901, entrava em operação a primeira hidroelétrica da Light no Brasil e a maior brasileira até então, a Usina de Parnaíba com 2 MW de capacidade.
• 1912 – Em 1912, para manter o suprimento de energia, sua capacidade foi ampliada para 16 MW. Nesse mesmo ano, começava a funcionar uma usina termoelétrica a vapor na rua Paula Souza, em São Paulo.
• 1908 – Em razão do grande consumo de água exigido pelas turbinas da Usina de Parnaíba, a Light precisava regularizar a vazão do rio Tietê. A solução encontrada foi a implantação de uma represa num dos afluentes do rio Pinheiros, o rio Guarapiranga, conhecido como Embu-Guaçu. Assim foi construído o reservatório Guarapiranga, entrando em operação em 1908.
• 1924 – Entre os anos de 1924 e 1925, uma forte estiagem reduziu a capacidade de vazão dos rios. São Paulo era palco de um rápido crescimento industrial e, conseqüentemente, da demanda de eletricidade. A situação vivida em 1924 provocou a redução de, aproximadamente, 30% do fornecimento de energia elétrica. Ainda nesse ano foram instaladas mais duas unidades na Usina Paula Souza, elevando sua capacidade. Foi também construída em prazo recorde (sete meses) a Usina Hidroelétrica de Rasgão, entre Pirapora e Cabreúva, que entrou em operação em 1925.
• 1926 – Desde 1923, o engenheiro Asa White Kenney Billings estudava a implantação do “Projeto da Serra”, que visava a geração de energia elétrica aproveitando o desnível da Serra do Mar. Assim, em 1926, entrava em operação a primeira unidade geradora da Usina de Cubatão, hoje chamada de Henry Borden.
• 1927 – Em 1927 foi adquirida, ainda em fase de construção, a Usina de Porto Góes, inaugurada em 1928, com capacidade de 11 MW.
• 1930 – A partir década de 1930, para o aumento da capacidade de geração da Usina Henry Borden, foram realizadas as obras de retificação e reversão do rio Pinheiros, a formação do reservatório Billings, a construção das usinas elevatórias de Pedreira e de Traição e da barragem reguladora Billings-Pedras. Foi construída no rio Tietê a barragem de Pirapora, formando o reservatório de Pirapora. Na confluência dos rios Pinheiros e Tietê foi construída a Estrutura de Retiro com a finalidade de separar as águas dos rios em caso de cheias. O reservatório Guarapiranga deixou de ter a função de regular a vazão do rio Tietê e passou a ser usado para o abastecimento de água e o controle de cheia de sua própria bacia. Todos esses avanços propiciaram a ampliação da capacidade da usina Henry Borden que, com a entrada em operação da seção subterrânea, em 1956, atingiu 880 MW de capacidade instalada.
• 1954 – Em 1954, foi inaugurada a Usina Termoelétrica Piratininga, dotando o parque gerador, até então quase que exclusivamente hidráulico, de uma importante fonte energética complementar de alta garantia. Em 1960, com a inauguração de mais duas unidades geradoras, a Usina Termoelétrica Piratininga passou a totalizar 472 MW de capacidade instalada.
• 1956 – Em 1956, a companhia reestruturou-se tendo por base a Brascan Limited e foi nacionalizada com a publicação do Decreto Federal nº 40.440, de 28/11/56. Em 1979, o governo brasileiro, por meio da ELETROBRÁS, adquiriu da Brascan o controle acionário da então LIGHT – Serviços de Eletricidade S.A.. Em 1981, o Governo do Estado de São Paulo adquiriu parte do sistema da LIGHT, constituindo a ELETROPAULO – Eletricidade de São Paulo S.A., autorizada pelo Decreto Federal nº 85.839, de 24/03/81, a funcionar como concessionária de serviços públicos de energia elétrica, com a finalidade básica de assumir a operação dos sistemas de geração, transmissão e distribuição nos municípios de concessão da LIGHT no Estado de São Paulo.
• 1996 – Em 5 de Julho de 1996, foi promulgada a Lei Estadual nº 9.361, que criou o Programa Estadual de Desestatização – PED, dispondo sobre a Reestruturação Societária e Patrimonial do Setor Energético Paulista. Nos termos da referida Lei foi aprovada a cisão parcial da Eletropaulo, a ser efetivada mediante a transferência de parcelas do seu patrimônio para em quatro novas sociedades constituídas para esse fim, dentre as quais a EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.. Com a cisão, coube à EMAE exercer as operações de geração de energia elétrica antes conduzidas pela Eletropaulo. A Resolução nº 72, de 25/03/98, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, transferiu para a EMAE os direitos de exploração de Serviços Públicos de Energia Elétrica.
• 2008 – A Usina Termoelétrica Piratininga foi arrendada para a BSE – Baixada Santista Energia, subsidiária integral da Petrobras. Atualmente a EMAE é detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio. Esse sistema é constituído de reservatórios, canais, usinas e estruturas associadas, cuja principal característica é a de exigir uma operação voltada para o aproveitamento racional das águas superficiais e a busca pelo aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos disponíveis, integrando, dessa forma, a geração de energia, o controle de cheias, o fornecimento de água bruta para o abastecimento público.
• 2010 – Com o objetivo de ampliar o parque gerador da empresa, a partir de estudos para avaliar o potencial energético remanescente no rio Tietê, foi identificada a possiblidade de se construir uma Pequena Central Hidroelétrica – PCH junto a Barragem de Pirapora, já pertencente a EMAE. Para tanto, foi constituída, em 22 de dezembro de 2010, a Sociedade de Propósito Específico PIRAPORA ENERGIA S.A., subsidiária integral da EMAE, para administrar, construir, planejar, operar, manter e comercializar a energia produzida pela PCH Pirapora que entrou em operação no início de 2015.

2. AÇÕES DA EMAE (EMAE4): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?

As ações da EMAE (EMAE4) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Todas as negociações acontecem em ambiente totalmente eletrônico, sem interferência direta de ação humana.

Claro, as ordens de compra e venda são manifestadas (ainda) por pessoas, mas a execução dos negócios se dá na PUMA (Plataforma Unificada de Multiativos).

Quer dizer, aquela gritaria que se via nas bolsas de valores, no pit, não passa, agora, de folclore, um nostálgico retrato do passado.

As negociações eletrônicas chegaram em definitivo há 10 anos, democratizando as negociações de ações como a EMAE4. Basta ter um computador, uma conexão com a internet, uma conta em uma corretora de valores. E pronto. Tendo o dinheiro, você já pode comprar e vender ações, lucrar ou mesmo ter prejuízos. A bolsa está acessível como nunca.

Mas ao ter acesso a bolsa de valores dessa maneira, o pequeno investidor, o pequeno trader acaba entrando em um ambiente cujo real cenário, muitas vezes, desconhece.

Os investidores institucionais, os big players

Esse mercado é território dos grandes investidores institucionais, responsáveis por maior parte dos negócios: em número, em volume de ativos negociados e em volume financeiro. É esmagador.

Do seu lado, eles têm por exemplo, os robôs HFT (High Frequency Trading). São algoritmos capazes de posicionar e reposicionar ordens de compra e venda em frações de segundo, disfarçar ordens de compra e venda de milhões de papeis em diversas ordens menores, manipular o mercado, blefando com ordens falsas que são retiradas milésimos de segundos antes de serem executadas… estimativas dizem que 90% do volume de negócios das bolsas mundiais são realizados por esse tipo de tecnologia.

Mas não é só isso: os robôs HFT precisam ser programados por mentes matemáticas geniais. Não, elas não estão nas melhores faculdades do planeta, fazendo pesquisas e dando aulas. Elas estão no mercado financeiro, sendo muito bem remuneradas e com contratos de sigilo rigorosíssimos.

Esses programas rodam no que há mais avançado em temos de hardware, com as mais rápidas e próximas conexões com a bolsa de valores. E, por trás de toda essa estrutura, os CEOs mais competitivos e bem informados do planeta. Não, eles não se informam no mesmo portal de notícia que você. Geralmente tem acesso à origem da informação antes do melhor jornalista do planeta, quando não são ELES MESMOS a informação. Sim, tudo o que você lê de importante nos noticiários provavelmente está dias ou mesmo semanas atrasado.

Os investidores institucionais são um pequeno grupo de empresas – estima-se que umas 100 – que, juntas contemplam metade ou quase isso do capital e do crédito mundiais. Metade delas tem intensa participação no mercado de capitais, nas bolsas de valores.

Quais ações a EMAE possui?

A EMAE (EMAE4) possui ações ordinárias e preferenciais.

As ações ordinárias, que estão quase que completamente nas mãos da EMAE (EMAE4), dão direito a voto nas assembleias da companhia e, ao mesmo tempo, recebem proventos (dividendos e juros sobre capital próprio), embora não tenham preferência sobre esses direitos e não tenham diversos outros direitos que têm as ações preferenciais.

As ações preferenciais da EMAE, por outro lado, têm a preferência no recebimento de proventos, como o próprio nome indica. Além de outros direitos. Porém, salvo em situações especiais, os detentores das ações preferenciais da EMAE (EMAE4) não têm direito a voto nas assembleias.

Mesmo no caso de ações ordinárias, é preciso ter muitas ações para que elas representem algo. No caso, como o controle das ordinárias está majoritariamente com a fundação da empresa, o número de ações ordinárias que você tem é irrelevante.

Qual são os códigos das ações da EMAE

• Ações ordinárias: EMAE3
• Ações preferenciais: EMAE4

As ações da EMAE (EMAE4) são negociadas em quais bolsas?

Atualmente, as ações da EMAE (EMAE4) são negociadas apenas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

Ações brasileiras podem ser negociadas no exterior graças a programas de “recibos”, como as conhecidas ADRs, usadas na Bolsa de Nova York e em outras bolsas dos Estados Unidos da América. As American Depositary Receipts são negociadas por lá como se fossem ações enquanto as ações propriamente ditas, correspondentes a esses recibos, ficam sob custódia de uma empresa responsável por isso, geralmente um banco.

3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA EMAE (EMAE4)?

Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da EMAE (EMAE4) são os seguintes:

Nome	%ON	%PN	%Total
Álvaro Luiz Alves de Lima de Álvares Otero	0,00	9,90	5,96
Fazenda Do Estado de São Paulo	97,61	0,23	38,99
Eletrobras	0,00	64,82	39,02
Companhia Do Metropolitano de São Paulo	2,39	0,00	0,95
Outros	0,01	25,05	15,09
Ações Tesouraria	0,00	0,00	0,00
Total	100,00	100,00	100,00

4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA EMAE (EMAE4)?

Existem diversas maneiras de se ganhar dinheiro com ações da EMAE (EMAE4) na bolsa de valores. Duas delas são mais conhecidas e populares.

Trade com ações da EMAE (EMAE4)

O trade significa que não queremos acumular patrimônio com ações ou fazer poupança com ações.

Nosso objetivo é aproveitar a volatilidade natural do mercado. Se achamos que vai subir, compramos a ação. Se achamos que vai cair, vendemos.

Se compramos, esperamos subir até um determinado alvo de preço para vender.

Se vendemos, esperamos cair até um determinado alvo de preço para recomprar.

A operação vendida é possível através do aluguel de ações. Alugamos as ações, vendemos e quando elas caem, recompramos, devolvemos as ações e pagamos o aluguel. O que sobrar disso é nosso lucro. E, se, ao contrário as ações subirem de preço, temos prejuízo.

Os trades podem ser classificados de acordo com sua duração:

• Day trade: operações que começam e terminam no mesmo dia
• Swing trade: operações de poucos dias
• Position trade: operações de poucas semanas

Ganhar dividendos com ações da EMAE (EMAE4)

Outra possibilidade de ganhar dinheiro com ações da EMAE (EMAE4) são os dividendos.

Aqui, a pessoa vai comprar, sempre que possível, ações de suas empesas escolhidas, acumulando patrimônio em ações ao longo do tempo.

O objetivo, neste caso, é receber os dividendos, que deverão ser pagos de período em período. Os dividendos, por sua vez, são usados para comprar mais ações. Com mais ações, o investidor recebe mais dividendos, realimentando o ciclo.

Claro, que nesta modalidade, precisamos que as ações sejam boas pagadoras de dividendos. Que esses pagamentos não sejam apenas frequentes, mas constantes e que os dividendos representem uma porcentagem considerável do valor da ação (dividend yield).

Tipo do Provento	Data de Aprovação	Data-Com	Pagamento	Valor	Dividend Yield
Dividendo	29/12/2020	05/01/2021	29/01/2021	6,22	8,2%
Juros Sobre Capital Próprio	09/12/2020	14/12/2020	30/12/2020	1,06	1,99%
Dividendo	23/04/2020	23/04/2020	23/05/2020	0,39	1,37%
Juros Sobre Capital Próprio	18/12/2019	26/12/2019	17/02/2020	0,40	2,33%
Dividendo	22/04/2019	22/04/2019	22/07/2019	0,26	1,1%

5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA EMAE (EMAE4): QUAL DECISÃO TOMAR?

Independentemente dos dados e fundamentos das ações da EMAE (EMAE4), quando pensamos em “investimento” – e por “investimento entendemos longo prazo -, devemos estar atento mais aos nossos fatores pessoais, o que nos move, o que nós acreditamos e o quanto nos conhecemos quando o assunto é o investimento.

Claro que, no longo prazo, as ações da EMAE (EMAE4) podem valorizar. E muito!

Mas o caminho do longo prazo é tortuoso e, alguns momentos podem ser dolorosos para os investidores iniciantes. Nesse trajeto, eles podem encarar crises como a de 2008 ou como a lendária de 1929. Será que, ao colocar todos os seus ativos em ações da bolsa de valores, ele vai suportar ver seu patrimônio cair para metade ou para um terço do que ele tinha inicialmente?

Enquanto alguns verão uma oportunidade para comprar mais ativos, agora baratos, talvez ele não compartilhe do mesmo entusiasmo ou mesmo nem tenha mais recursos disponíveis para aproveitar a liquidação. A verdade é que ele estará inseguro, perdendo o sono e talvez, pouco antes de o mercado voltar a subir, no fundo desse mercado, ele venda suas ações com um grande prejuízo, tentando salvar o que lhe resta: e testemunhará, como se o mercado soubesse o que ele está fazendo, os preços voltarem a subir, recuperarem e até superarem o valor de antes.

Por isso, advogamos algumas posturas básicas:

1. Não investir ou fazer trades que arrisquem ou comprometam uma grande parte de seu capital
2. Aproveitar oportunidades de curto e no máximo de médio prazo a partir da leitura do mercado: as operações devem ter perspectiva de saída no lucro e no prejuízo. Elas têm fim
3. Usar um método de leitura que privilegie a atuação dos grandes players, a partir dos volumes que só eles são capazes de movimentar e alimentar, na busca por liquidez

6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA EMAE (EMAE4)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR

• Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras pelo serviço de execução das ordens de compra e de venda. Varia de acordo com a corretora e costuma ter a ver com o tamanho da ordem ou seu valor financeiro
• Taxa de custódia: as corretoras estão deixando de usar esta taxa que corresponde ao serviço de manter as ações que você decide manter por algum tempo em sua conta
• Taxas da bolsa: os emolumentos ou taxas da bolsa de valores podem chegar a 0,03% ou pouco mais que isso do valor financeiro de cada ordem emitida, de compra ou venda
• ISS: o Imposto Sobre Serviços é equivalente a 5% do valor da taxa de corretagem
• Imposto de renda: incide sobre o lucro. Para day trade, a alíquota é de 20%. Para operações com mais de um dia a alíquota é de 15%. No day trade, podemos descontar meses com prejuízo do atual com lucro, fazendo um abatimento sobre o valor sobre o qual incidirá a alíquota de 20%. Nas operações com mais de um dia, nos meses em que houver vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção, mesmo que exista lucro
• A B3 começou a cobrar 0,12% sobre os dividendos recebidos por carteiras de ações cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 mil.

7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA EMAE (EMAE4)?

As ações da EMAE (EMAE4), assim como qualquer outra ação da bolsa de valores, têm comportamentos que se repetem. Mas, diferentemente do que pregam outros cursos sobre trade, esses comportamentos não têm uma ligação tão direta com o preço. A relação de causalidade principal é com o volume. O volume é a causa. O preço é o efeito.

Por isso, o Raio X Preditivo estuda com afinco o volume e o fluxo de ordens, pois os considera o combustível do preço, determinando tendências e uma íntima ligação com liquidez, fator muito buscado pelos grandes investidores institucionais que precisam montar e desmontar grandes posições em ativos.

O Raio X Preditivo é composto de conceitos e técnicas feitos sob medida pra leitura e pra interpretação do volume. Lendo e interpretando as causas, conseguimos nos adiantar com mais frequência aos efeitos, dessa forma encontrando regiões saudáveis de alta probabilidade de trade.

8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA EMAE (EMAE4)?

Nada pode ser mais fácil que comprar ações atualmente.

De fato, se compararmos com o passado recente da bolsa de valores, coisa de dez ou quinze anos atrás, é muito simples.

Se antes você precisava ir até uma corretora com uma série de documentos a serem assinados, hoje você só precisa de um celular com o aplicativo da corretora de valores escolhida. Ou entrar no site. Preencher um formulário com dados bancários e pessoais e pouco depois sua conta está aberta. Aí é só transferir o dinheiro que será usado via TED e você está pronto para começar.

Mas não recomendamos que você faça nada sem antes ter se inscrito em um bom curso sobre a bolsa de valores e sobre trade.

Nossa recomendação é o Raio X Preditivo.

Mesmo depois de ter começado o curso e aberto sua conta, não negocie ainda. Treine bastante na conta demo. Sabemos que operar na conta demo nem se compara com operações na conta real. Porém, se você não conseguir operações de sucesso com “dinheiro de mentira” não imagine que conseguirá algo melhor quando estiver com “dinheiro de verdade” em suas operações.

Portanto, sem dúvida, o primeiro passo para começar a investir em ações da EMAE (EMAE4) e outras da bolsa de valores é se inscrever num bom curso sobre o mercado, de preferência um que ensine sobre o comportamento do volume e sua causalidade sobre o preço.

9. CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA EMAE (EMAE4)

A EMAE parece ser uma empresa disposta a se atualizar e estar preparada para qualquer contexto, haja visto o investimento que fizeram para enfrentar a pandemia e para modernizar a sua estrutura. Porém, independentemente disso, devemos estar cientes que os big players e o volume de ativos e de dinheiro que eles têm em mãos comandam o mercado. Nesse sentido, precisamos estudar as ações desta e de qualquer outra empresa a partir do volume de negócios, que denuncia a atuação desses participantes fortes. Por isso, recomendamos, antes de sua decisão de trades e de investimento que aprenda essa metodologia que foi introduzida no Brasil de forma pioneira pelo Raio X Preditivo.