Essa rede de farmácias arrecadou R$ 400 milhões na abertura na bolsa: conheça as ações da D1000 (DMVF3), o braço de varejo da Profarma
As ações da D1000 (DMVF3), braço no varejo farmacêutico da Profarma, arrecadaram R$ 400,1 milhões. Esse dinheiro será investido na expansão da rede.
Segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram vendidas 27.066.635 ações na operação, que envolve apenas oferta primária (vai para caixa).
As ações da D1000 (DMVF3), no competitivo setor farmacêutico, valem a pena para investir ou para fazer negócios?
Pensando nisso, prepararmos um artigo bem básico sobre essa companhia, sobre seus negócios e principalmente explicando a metodologia que usamos para seguir os principais participantes do mercado.
- O que é a D1000 e suas ações (DMVF3)?
- Ações da D1000 (DMVF3): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da D1000 (DMVF3)?
- Formas de ganhar em ações da D1000 (DMVF3)?
- Investir ou não investir em ações da D1000 (DMVF3): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da D1000 (DMVF3)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da D1000 (DMVF3)?
- Conclusão
A D100 posui 50.602.842 ações ordinárias DMVF3.
1. O QUE É A D1000 E SUAS AÇÕES (DMVF3)?
Segundo a página das ações da D1000 (DMVF3) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: A Companhia Tem Por Objeto A Participação. Como Sócia Ou Acionista. em Outras Sociedades Do Varejo Farmacêutico. Nacionais Ou Estrangeiras.
- Classificação Setorial: Saúde / Comércio e Distribuição / Medicamentos e Outros Produtos
A D1000 é uma rede de drogarias formada pelas bandeiras:
- Drogasmil
- Farmalife
- Drogarias Tamoio
- Drogaria Rosário
A companhia atua no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
Terminou março de 2020 com 196 lojas e todas as bandeiras estão presentes há mais de 40 anos em suas regiões de atuação.
Ao todo, são 3.600 colaboradores empregados que atendem aproximadamente 2,5 milhões de consumidores por mês.
Levou sete anos para criar a nona maior rede em faturamento da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias.
Como já explicamos no início do artigo, a D1000 faz parte do Grupo Profarma, que iniciou sua trajetória em 1961, com a Profarma Distribuidora de Produtos – atualmente, a segunda maior distribuidora do país –, empresa listada no Novo Mercado B3 desde 2006.
Por isso, já parte com algumas vantagens competitivas do modelo que inclui distribuição e varejo: entregas diárias; menor necessidade de capital de giro, por utilizarmos o estoque da distribuidora; aproveitamento de sinergias administrativas, através do CSC – Centro de Serviços Compartilhados; baixa demanda de Capex para centros de distribuição; eficiência tributária e incremento de poder de barganha com os fornecedores.
O que são as ações da D1000 (DMVF3)?
As ações da D1000 (DMVF3) nada mais são que pequenos pedaços dessa companhia, pequenas frações de tudo o que ela vale. Em tese, se pegarmos o valor de uma ação e multiplicarmos pelo número de ações que ela possui, teremos um instantâneo do que ela vale em determinado momento. É sua chamada “capitalização”. Quando acontece uma grande queda na bolsa e dizem que a empresa x perdeu tantos milhões ou bilhões em valor de mercado, é a esse valor a que estamos nos referindo.
Uma empresa passa a ter suas ações negociadas na bolsa em um evento conhecido como Oferta Pública de Ações (IPO, em inglês). Nesse dia, diversos investidores compram ações da empresa. Eles estão interessados na valorização desses papeis ao longo do tempo. O que a empresa faz com o dinheiro pago pelos investidores? Investe: compra outras companhias, constrói estruturas físicas, paga dívidas, coloca em capital de giro, compra matéria-prima, pesquisa ou compra tecnologia…
Se todos esses investimentos derem certo, a empresa passa a valer mais. Por consequência, o valor das ações cresce proporcionalmente (em tese). Quem comprou ações vê seu patrimônio crescer: as ações que eu comprei a R$ 20 cada, agora valem R$ 30, por exemplo.
Não podemos esquecer, porém, que, ao comprar ações, o investidor está aceitando correr um risco. Os recursos podem muito bem não ser bem utilizados ou outros eventos imprevistos podem acontecer (uma pandemia?).
Se a empresa for bem, além de tudo, maiores lucros também são vantajosos ao investidor. Parte dos lucros deve ser dividida com os acionistas, na proporção das ações que possuem, em forma de dividendos e juros sobre capital próprio.
2. AÇÕES DA D1000 (DMVF3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Iochpe Maxion (MYPK3) são negociados na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que já foi conhecida como Bovespa e BM&FBovespa.
Todas as negociações, dessa e de outras ações, acontecem em um ambiente eletrônico chamado PUMA (Plataforma Unificada Multiativos).
Essa plataforma, desde 2009, extinguiu o pregão viva voz. Mais do que nunca, se tornou fácil investir ou fazer negociações na bolsa de valores. Basta ter uma conta na corretora, um celular com um app específico ou um computador com uma plataforma de negociação e internet.
Mas muito se engana quem achou que isso torna as coisas fáceis. Trata-se de um dos mercados mais competitivos que existe.
Foi o que testemunharam os milhões de brasileiros que entraram na bolsa entre final de 2018 e início de 2020. Compraram ações cada vez mais caras, distribuídas por big players, e, finalmente, venderam seus papeis em pânico para os mesmos caras que os distribuíram, a preços que eram uma fração do que pagaram. Foi por causa do coronavírus, mas poderia ter sido qualquer outro motivo ou, melhor, desculpa.
Os investidores institucionais ou big players são grandes empresas de investimento, com grande atuação nos mercados mundiais. Estima-se que mais de 80% do volume negociado em ações no mundo (e de outros ativos também), sejam de sua responsabilidade. Assim, eles acumulam ativos quando o momento é de pessimismo e distribuem esses ativos quando a arraia miúda está eufórica.
Daí a importância de acompanhar o volume de negociação de um ativo. Grandes volumes, às vezes escondidos no desenrolar do preço, escondem a presença e as intenções desses players. Por isso, ao negociar ações da D1000 (DMFV3) ou de qualquer outra empresa, precisamos de uma metodologia que saiba ler o volume que só os investidores institucionais movimentam. Isso nos dá pistas probabilísticas de como eles estão se posicionando.
Mais adiante, falaremos da metodologia que utilizamos para obter esse tipo de leitura com sucesso.
Quais ações a D1000 possui?
A D1000 possui apenas ações ordinárias DMFV3.
Ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto nas assembleias das companhias. Mas não se empolgue, porque cada ação corresponde a um voto. Então é preciso ter muitas ações para ter alguma influência. Isso quando não há um acionista controlador, com mais de 50% das ações.
Ações ordinárias também tem direito a proventos, tais como dividendos e juros sobre capital próprio. Ações preferenciais têm prioridade no recebimento dos proventos, mas a D1000 não as tem.
Qual são os códigos das ações da D1000
O código das ações D1000 é DMFV3.
Você vai aprender que todas as ações negociadas na bolsa de valores têm códigos formados por quatro letras e um numeral.
Também conhecidos como ticker, os códigos de negociações terminados em 3 caracterizam as ações ordinárias.
As ações da D1000 (DMVF3) são negociadas em quais bolsas?
Por enquanto, as ações da D1000 (DMFV3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3. No futuro, a exemplo de outras companhias nacionais, poderão ser negociadas em outros mercados. Isso se dá através de programas de recibos. O mais célebre são as ADR (American Depositary Receipts, dos Estados Unidos. As ADR podem ser negociadas, por exemplo, na Bolsa de Nova York, como se fossem as ações da própria empresa.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA D1000 (DMVF3)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da D1000 (DMVF3) são os seguintes:
Nome | %ON | %PN | %Total |
Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. | 100,00 | 0,00 | 100,00 |
Outros | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Ações Tesouraria | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Total | 100,00 | 0,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA D1000 (DMVF3)?
Trade com ações da D1000 (DMVF3)
No trade, nosso objetivo de lucro é no curto prazo. Não queremos ser sócios. O estratagema é, basicamente, comprar quando achamos que a ação vai valorizar.
Por outro lado, vendemos se julgamos que as ações vão cair de preço. Para tanto, alugamos as ações de um investidor, vendemos as ações alugadas e recompramos quando estiverem mais baratas. Devolvemos, pagamos o aluguel e ficamos com a diferença de valor.
Os trades podem ser classificados de diversas maneiras, por exemplo, quanto a sua duração e objetivos:
- Day trade: as operações começam e terminam no mesmo dia (podem durar até mesmo segundos!).
- Swing trade: operações que duram dias.
- Position trade: operações que duram semanas.
Ganhar dividendos com ações da D1000 (DMVF3)
Se você é um investidor e se identifica com o longo prazo, pode estar interessado, então, em receber dividendos.
Esse tipo de investidor não está interessado em vender as ações. Nem daqui a anos. Ele quer acumular, acumular e acumular. Recebendo cada vez mais dividendos que vão ajudar a comprar cada vez mais ações.
No entanto, se ele comprar ações de empresa que não esteja crescendo e nem tendo lucros, não receberá dividendos. E tão pouco a empresa valorizará.
Por isso, para que essa estratégia dê certo precisamos de duas características óbvias:
- A companhia precisa pagar bons dividendos. Sempre verifique o dividend yield
- A companhia precisa pagar dividendos regularmente
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA D1000 (DMVF3): QUAL DECISÃO TOMAR?
Podemos olhar os fundamentos da empresa – lucros, dívidas, patrimônio e muitos outros – para o caso do longo prazo (investimento) e o gráfico para o curto prazo (trade).
Mas, em nossa opinião, em ambos os casos, é fundamental ver – independentemente do caso, curto ou longo prazo – observar o comportamento do volume de ativos negociados.
O volume de ativos negociados nos mostra como os investidores institucionais estão se comportando e se posicionando.
Dessa forma, se formos investidores, podemos encontrar pontos ideais para compra de ações.
E, se formos traders, saberemos os prováveis níveis de preço que eles defenderão tanto na compra quanto na venda.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA D1000 (DMVF3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Custos da corretora: taxa de custódia e taxa de corretagem. A taxa de custódia está caindo em desuso devido à concorrência e outros fatores. A taxa de corretagem se refere a execução das ordens. É um pequeno valor referente ao tipo de ativo negociado, ao volume (de ativos ou financeiro). O valor varia entre as corretoras. O investidor pode comprar um plano pré-pago se fizer muitos negócios por mês
- Custos da bolsa: os emolumentos, que envolvem registro e negociação, incidem sobre o valor financeiro de cada operação de compra ou venda e equivalem a pouco mais de 0,03% sobre esse valor, para pessoas físicas. Atualmente, a bolsa também cobra uma taxa de 0,12% sobre os dividendos de carteiras de ações superiores a R$ 20 mil
- Imposto sobre serviços: o ISS incide sobre a taxa de corretagem em 5%
- O Imposto de renda é diferente para o day trade (operações que começam e terminam no mesmo dia) e para as outras operações. Para o day trade, a incidência é de uma alíquota de 20% sobre o lucro e, a cada mês, podemos descontar os prejuízos dos meses anteriores. Calculamos os 20% sobre o saldo. Nas outras operações, a alíquota é de 15% sobre o lucro. Há isenção nos meses em que as vendas não foram iguais ou superiores a R$ 20 mil.
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA D1000 (DMVF3)?
O Raio X Preditivo é uma metodologia que sistematiza a Nova Análise Técnica. Faz isso através de conceitos e ferramentas (indicadores Sato’s).
A finalidade do Raio X Preditivo é acompanhar e interpretar o volume de negócios de um ativo a fim de encontrar regiões de alta probabilidade de trade ou de investimento bem-sucedidos.
Para o Raio X Preditivo, o volume é a causa da movimentação dos preços e o preço é o mero efeito. Olhar para o efeito sem olhar as causas é perder a chance de se antecipar ao efeito.
Como a maior parte do volume de negociações (80% ou mais estimativamente) é de responsabilidade dos grandes investidores institucionais, podemos dizer que o Raio X Preditivo também é o estudo da atuação dos big players, aqueles participantes que precisam montar grandes posições e, por isso, dependem de liquidez e precisam de grandes eventos de pânico ou euforia para isso.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA D1000 (DMVF3)?
Não comece a investir na bolsa de valores sem o apoio do conhecimento dado por um curso de qualidade, com o pé na realidade do que acontece no mercado. Isso é o mínimo. A bolsa é um dos mercados mais competitivos do mundo e sem um mínimo de aprendizado as chances de se dar bem são mínimas.
Depois de matriculado, abra a conta em uma corretora de valores. Mas atenção: primeiro treine muito na conta demo. É bem mais fácil, pois você não estará utilizando dinheiro de verdade em seus trades, mas você não terá sucesso na conta real (que é mais difícil), se não ganhar alguma segurança antes na conta demo.
Só depois de treinar suficientemente, comece a fazer operações com as ações da D1000 (DMVF3) e de outras companhias na conta real.
9. CONCLUSÃO
A D1000 (DMFV3) tem diversas vantagens competitivas, entre elas ser o braço de uma importante indústria farmacêutica, o que permite queimar diversas etapas acerca de abastecimento e logística e disponibilidade de produtos. Está em franca expansão e é bem possível que suas aquisições estratégicas continuem. No entanto, antes de decidir se vai investir ou fazer negócios usando as ações da D1000 (DMFV3), é recomendável tentar observar como os grandes players estão se posicionando e o volume entrega de bandeja essa informação. Para ter uma leitura correta desse dado, recomendamos o Raio X Preditivo.