As ações da CEB (CEBR4) vão cair ou vão subir? Depois de aprender este método você nunca mais vai ficar na dúvida
As ações da CEB (CEBR4) são os ativos da Companhia Energética de Brasília. Sem dúvida, companhias ligadas à produção e à distribuição de energia são atrativas para traders e investidores do Brasil inteiro. Mas será esse o caso? A CEB faz parte da história da criação de Brasília, a capital federal, e por consequência parte da História do Brasil.
As ações da CEB (CEBR4) são negociadas diariamente na bolsa de valores brasileira, a B3, e o objetivo deste artigo é contar sobre essa companhia, seus negócios e nossa postura quanto ao investimento de longo prazo nesses ativos, bem como em qualquer ativo da bolsa de valores.
- O que é a CEB e suas ações (CEBR4)?
- Ações da CEB (CEBR4): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da CEB (CEBR4)?
- Formas de ganhar em ações da CEB (CEBR4)?
- Investir ou não investir em ações da CEB (CEBR4): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da CEB (CEBR4)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da CEB (CEBR4)?
- Conclusão
As ações da CEB estão assim distribuídas:
- Ordinárias CEBR3: 7.184.178
- Preferenciais CEBR4: 7.232.205
- Total: 14.416.383
Porém, estas estão em livre negociação nas seguintes proporções:
- Quantidade de Ações Ordinárias – CEBR3 – 487.769 (6,79%)
- Quantidade de Ações Preferenciais – CEBR4 – 2.366.505 (32,72)
- Total de Ações – 2.854.274 (19,80%)
- Conheça um método surpreendente para investir em Ações da CEB e de outras empresas da Bolsa de Valores. Vai perder essa?
1. O QUE É A CEB E SUAS AÇÕES (CEBR4)?
Na página das ações da CEB (CEBR4) no site da B3, a bolsa brasileira, a companhia está assim classificada:
- Atividade Principal: Holding/geração E Distribuição de Energia Elétrica.
- Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia.
A CEB (CEBR4) é originária do Departamento de Força e Luz da Novacap.
Ela nasceu em 1968 como Companhia Elétrica de Brasília.
A Companhia Energética de Brasília – CEB (CEBR4), com o investimento em novos negócios a partir de 1992, a companhia passou a operar gás canalizado em 1993.
De economia mista, mudou a denominação de “elétrica” pra “energética”. passou também a distribuir gás canalizado e outras fontes de energia. Atualmente é uma holding composta por dez empresas.
Além disso, ela passou a participar de consórcios de aproveitamento hidrelétrico, a partir de 1994.
Foi em 2006, pra atender a Lei nº 10.848 de 15/03/2004 e à Resolução Autorizativa nº 318/Aneel de 14/01/2005, a CEB (CEBR4) foi submetida a uma reestruturação societária.
Com isso, passou respectivamente, as concessões de distribuição de energia elétrica no Distrito Federal, de geração das Usinas do Paranoá, Termoelétricas de Brasília e de geração da Usina de Queimado para as empresas CEB Distribuição S.A., CEB Geração S.A. e CEB Participações S.A. – CEBPar.
Apagões – No início da década de 2010, por falta de investimento na rede, a companhia foi responsável por diversos apagões em Brasília e nas imediações atendidas.
O que são as ações da CEB (CEBR4)?
Uma empresa como a CEB (CEBR4), em certo momento, tem a percepção de que precisa aumentar os seus horizontes. E uma das opções mais interessantes parra se conseguir os recursos pra tanto é a abertura de capital na bolsa de valores.
Isso significa que a companhia irá negociar suas ações no mercado.
Ações são a menor fração do capital social da empresa. Numa linguagem simples: pedacinhos da empresa. Comprando ações, eu estou comprando uma parte, ainda que pequena, da empresa. Estou virando “sócio”.
O dinheiro arrecadado no lançamento das ações será utilizado pela companhia pra investir em seu crescimento.
Se, com isso, a companhia se desenvolver, as ações valorizam proporcionalmente.
Se as ações valorizam, meu investimento deu certo: as ações valem mais e, se eu as vender, meu dinheiro terá aumentado de valor.
Uma empesa que cresce, por outro lado, deve ter mais lucros. Lucros geram dividendos e eu poderei recebe-los ao longo do tempo.
Porém, boa parte dos participantes do mercado não estão interessados em sociedade ou em dividendos.
Seu desejo é somente comprar as ações quando elas estiverem a determinado preço e vendê-las quando estiverem a um preço mais elevado. Muitos deles, inclusive, apostam na queda do preço das ações, vendendo-as até mesmo sem tê-las. Alugam-nas de investidores, vendem e recompram quando estão mais baratas num tipo de operação conhecida como venda a descoberto.
Histórico da empresa e de suas ações (CEBR4)
- Década de 50 – Quando Juscelino Kubitschek decidiu construir Brasília, encontrou logo um sério problema: como suprir de energia elétrica da região que abrigava a nova Capital Federal?
- 1956 – Antes disso, o suprimento provisório foi feito através de medidas emergenciais, como a aquisição, em 1956, de dois motores diesel-elétricos, de 90 kVA cada.
- 1957 – Construção de uma pequena usina hidráulica no Catetinho, de 10 HP (para abastecer a primeira residência do Presidente no Planalto Central), e outras duas em1958, em Saia Velha de 400 kVA (para energizar os escritórios, oficinas, serrarias, olaria, aeroporto e residências da NOVACAP (www.novacap.df.gov.br/) e a Usina da Granla do Ipe, de 25 HP.
- 1958 – Suprimento provisório foi feito através de medidas emergenciais, como a aquisição de dois motores diesel-elétricos de 90 kVA cada; a construção de uma pequena usina hidráulica no Catetinho (para abastecer a primeira residência do Presidente no Planalto Central), e outras, a de Saia Velha pra energizar os escritórios, oficinas, serrarias, olaria, aeroporto e residências da NOVACAP e da Granja do Ipê . Outra usina começou a ser construída, a do Paranoá, mas que só ficaria pronta em 1962.
- 1959 – A alternativa existente era o aproveitamento da energia da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, que ainda estava sendo construída na divisa dos Estados de MG e GO, distante quase 400 km de Brasília.
- 1962 – foi construída a Usina Térmica, de 10 kW, e montada a Usina Diesel – Elétrica, de 5.700 kW, posteriormente começou a ser construída a Usina do Paranoá, de 17.000 kW, que ficaria pronta neste mesmo ano.
- 1968 – O “Grupo Empresarial CEB” tem como controladora a Companhia Energética de Brasília – CEB, cuja origem é a Companhia de Eletricidade de Brasília – CEB, oriunda do Departamento de Força e Luz da Novacap, criada em 16 de dezembro de 1968.
- 1975 a 1977 – CEB foi considerada, como a empresa mais rentável do Setor Elétrico brasileiro, considerado o índice de lucro líquido sobre patrimônio líquido. A Companhia através do convênio assinado com o INCRA, deu início ao programa de eletrificação rural. No ano seguinte, todas as cidades satélites receberam ligação definitiva.
- 1978 – A CEB finalizou um Plano Bienal de iluminação Pública, atingindo a marca de 50 mil pontos de luz em todo o DF. No final dos anos 70 a empresa alcançou a marca de 200 mil consumidores.
- Anos 80 – Investimento pesado em subestações de transmissão. Duas foram ampliadas – a de Taguatinga e a de Brasília Norte e, até o final da década, seriam construídas mais doze.
- 1987 – Projeto na área de economia e conservação de energia elétrica, como os projetos PROCEL nas escolas, diagnóstico energético e substituição de lâmpadas incandescentes por vapor de mercúrio e vapor de sódio no sistema de iluminação pública.
- 1991 – Projeto Cliente, que objetivava melhorar os anseios dos consumidores. Instalação de novos pontos de iluminação pública.
- 1993 – Passa a se chamar Companhia Energética de Brasilia, ampliando seus mercados de atuação: permissão pra distribuição do gás canalizado e outras fontes de energia na região.
- 1995 – Programa Alumiar 2 levou energia a mais 2,5 mil propriedades.
- 1997 – Investiu na área de transmissão, construindo mais três subestações: uma no Paranoá, outra em Santa Maria e outra em Águas Claras. Começou a investir em novos negócios, como Telecomunicações, Transmissão de Dados, Serviço de Consultoria e Produção de Energético e ainda, autorização da subsidiária integral. Concessão pra construção de duas usinas hidrelétricas , em parceria com outras empresas: Queimado, em MG; e Lajeado, em TO, visando diminuir sua dependência com relação a Furnas e Itaipu.
- 1999 – Contratos de concessão de energia elétrica, com vigência até 2015, para exploração do potencial de energia hidráulica da UHE Paranoá, e, até 2015, pra geração termelétrica da UTE Brasília
- 2001 – Reestruturação societária da CEB: a empresa continuou investindo grande parte de seus recursos financeiros em geração de energia nas Usinas: Luis Eduardo Magalhães, Corumbá IV, Corumbá III e Queimado.
- 2004 – a ANEEL, na revisão tarifária, considerou na tarifa apenas cerca de 60% dos custos operacionais até então praticados pela CEB. A partir disso a empresa precisou fazer uma adequação nos seus custos pra ajustar à nova receita a ser obtida com a nova tarifa.
- 2005 – Priorizou obras de Iluminação Pública. Inaugurada a Usina Hidrelétrica de Corumbá IV que propiciará o desenvolvimento sócio-econômico da região, por meio da implementação de um pólo turístico e de lazer que vai gerar empregos e renda pra atender a crescente demanda do Distrito Federal e no seu entorno. Além de ser indutora do desenvolvimento regional, a CEB (CEBR4) visualizou a possibilidade de diminuir a dependência do suprimento em relação a Furnas.
- 2006 – Reestruturação societária da empresa, atendendo a definição da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, aprovada pela Resolução Autorizativa nº 318/2005 – ANEEL. A Companhia Energética de Brasília – CEB passou à condição de holding, sendo criada a CEB Distribuição S.A, com personalidade jurídica distinta e foco no negócio de distribuição e comercialização de energia elétrica no Distrito Federal.
- 2007 – A CEB Distribuição S.A. registrou um total de 766.472 unidades consumidoras, com crescimento de 3,1% em relação a dezembro de 2006. O consumo médio de energia elétrica no Distrito Federal aumentou 7,6% , representando 4.292.377 MWh.
- 2008 – Reversão do Patrimônio Líquido da CEB Distribuição S.A., alcançando o montante de R$ 11,41 milhões positivos.
- 2009 – Projeto de recuperação dos níveis de investimento, com nova abordagem a partir da implantação do Projeto CEB 10 – Força Nova para a Distribuição de Energia no DF. Em 31 de dezembro de 2009, a CEB-D registrou o total de 826.688 unidades consumidoras, com crescimento de 4,1% em relação a dezembro de 2008.
- 2011 a 2014 – A CEB Distribuição investiu em três grandes projetos. O primeiro foi a realização de 10 grandes obras para a Copa do Mundo no Brasil. Os empreendimentos foram planejados pela distribuidora e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a fim de atender os requisitos e critérios de confiabilidade exigidos pela FIFA para o Estádio Nacional Mané Garrincha, e também para garantir eficiência, segurança e continuidade para a área central de Brasília. Com investimento de cerca de R$ 120 milhões, as obras foram concluídas antes mesmo da realização do torneio mundial, em junho de 2013.
2. AÇÕES DA CEB (CEBR4): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da CEB (CEBR4) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), em ambiente totalmente eletrônico, sem interferência humana. Portanto, basta ter um computador, uma conexão com a internet e uma conta em uma corretora pra negociar tais papeis.
Quais ações a CEB possui?
A CEB possui ações ordinárias e preferenciais:
- Ordinárias: dão direito a voto nas assembleias, mas não têm preferência no recebimento de proventos.
- Preferenciais: não dão direito a voto, mas têm preferência no momento de receber os proventos, tais como dividendos ou juros sobre capital próprio.
Qual são os códigos das ações da CEB
As ações da CEB têm os seguintes códigos:
- Ordinárias: CEBR3.
- Preferenciais: CEBR4.
As ações da CEB (CEBR4) são negociadas em quais bolsas?
As ações da CEB (CEBR4) são negociadas apenas na bolsa de valores brasileira, a B3. Esses papeis ainda não são negociados em bolsas estrangeiras.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA CEB (CEBR4)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da CEB (CEBR4) são os seguintes:
Nome | %ON – CEBR3 | %PN – CEBR4 | %Total |
Artur Edgar Menchen | 0,08 | 4,27 | 2,19 |
Centrais Elétricas Brasileiras | 0,00 | 4,18 | 2,10 |
Governo Do Distrito Federal | 93,21 | 67,28 | 80,20 |
Fundo de Investimento em Ações Mistyque | 1,00 | 3,51 | 2,26 |
Outros | 5,71 | 20,76 | 13,26 |
Total | 100,00 | 100,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA CEB (CEBR4)?
Podemos ganhar dinheiro com ações da CEB de diversas maneiras, dentre as quais, as seguintes:
Trade com ações da CEB (CEBR4)
O trade equivale a comprar e a vender ações em operações que duram um período relativamente curto. A ideia é lucrar respectivamente com a alta (vendendo ao final da operação) ou com a baixa (recomprando ao final da operação).
Podemos classificar essas operações de curto a médio prazo de acordo com a sua permanência:
- day trade (de alguns segundos a algumas horas de operação, acabando no mesmo pregão).
- swing trade (operações que duram alguns dias).
- position trade (operações que duram algumas semanas).
Ganhar dividendos com ações da CEB (CEBR4)
O investidor que quer comprar ações para o longuíssimo prazo ou por um tempo indefinido, geralmente é aquele que analisou os “fundamentos” da empresa e considerou sua estrutura sólida.
Ele não se importa se o preço das ações cai ou sobe.
E acredita que é possível “fazer poupança” com as ações, uma espécie de plano previdenciário.
Ele quer ser remunerado pelos dividendos, que nada mais são que a divisão de pelo menos 25% dos lucros da companhia com os acionistas, na proporção do número de ações possuídas.
Uma das estratégias é usar os dividendos para comprar mais ações. E as novas ações renderão mais dividendos. Isso, claro, se tudo correr bem.
É muito importante verificar se a companhia é boa pagadora de dividendos e se esses dividendos representam uma porcentagem significativa do preço das ações (dividend yield).
Vejamos como foram os pagamentos de dividendos da CEB (CEBR4) nos últimos anos.
Data de Aprovação | Tipo de Ação | Valor |
30 Abr 2019 | Preferencial | 0,053200 |
30 Abr 2019 | Preferencial | 3,926300 |
30 Abr 2019 | Ordinária | 0,048300 |
02 Abr 2019 | Preferencial | 0,053200 |
02 Abr 2019 | Ordinária | 0,048300 |
02 Abr 2019 | Preferencial | 3,926300 |
27 Abr 2018 | Ordinária | 0,183880 |
27 Abr 2018 | Preferencial | 3,926264 |
27 Abr 2018 | Preferencial | 0,202268 |
23 Abr 2013 | Preferencial | 4,599320 |
23 Abr 2013 | Preferencial | 3,769260 |
23 Abr 2013 | Ordinária | 2,466400 |
20 Abr 2010 | Ordinária | 0,450442 |
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA CEB (CEBR4): QUAL DECISÃO TOMAR?
Nos últimos meses, as três categorias de ações da estatal (CEBR4, CEBR5 e CEBR6) na B3 tiveram grande valorização. Trata-se de um movimento interessante, considerando que a companhia tem uma dívida R$ 1 bilhão. Talvez esse movimento venha sendo motivado pela possibilidade de privatização da companhia.
Considerando isso, será que vale a pena investir na CEB?
O interesse por investir em ações, muitas vezes, vem acompanhado da postura iniciante de que devemos buscar segurança e até faz sentido. Porém, em se tratando de ações, isso não existe (pelo menos não como um iniciante imagina, acostumado que deve estar com a poupança e outras modalidades conservadoras de renda fixa). Nesse sentido, podemos chegar na bolsa acreditando que precisamos comprar ações e ficar com elas para o resto da vida ou durante muito tempo, como se estivéssemos fazendo, de fato, uma poupança.
Não que não seja uma possibilidade. Porém não é a única.
Muitos dizem que “no longo prazo, as ações sempre apresentam alta”. Na prática a coisa não funciona bem assim.
Podemos ver empresas que consideramos inabaláveis, mas mesmo empesas consideradas sólidas podem ver os preços de seus papeis derretendo em momentos de crise generalizada.
Já aconteceu antes e vai acontecer de novo em algum momento. Boas empresas, que apesar de manterem seus fundamentos sólidos, têm o preço de seus ativos diminuídos pela guerra entre oferta e demanda, natural de qualquer mercado.
O que você faria?
- Compraria mais, porque agora elas estão baratas? (Supondo que você teria dinheiro pra isso).
- Deixaria como está e aguentaria como um monge a queda das ações, porque, no longo prazo, elas vão se recuperar?
- Venderia tudo, aceitando o prejuízo de 50% em suas economias porque não aguenta mais ver seu dinheiro “diminuir”?
A resposta para esta pergunta, na prática, na hora do vamos ver, da realidade, não é tão fácil quanto parece.
Por isso, recomendamos:
- Operações de curta duração: quanto menos tempo menor exposição ao risco. Longo prazo é pedir para que o risco se concretize em algum momento.
- Operações com aportes limitados: envolver apenas uma porcentagem suportável em operações na bolsa; em momentos de prejuízo fica mais fácil tomar decisões, além de que as perdas não se tornam determinantes.
Mesmo para operações de fôlego mais curto, porém, é necessária uma metodologia que faça uma leitura realista do que está acontecendo com o preço de um ativo, acompanhando a atuação dos grandes traders institucionais que comandam o mercado. Seguir o passo desses megainvestidores é fundamental para ter sucesso. Para tanto, indicamos o Raio X Preditivo.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA CEB (CEBR4)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Taxa de custódia: taxa que as corretoras cobravam para deixar as ações de sua carteira sob sua “guarda” ou custódia. Poucas ainda cobram por esse serviço, no entanto.
- Taxa de corretagem: taxa de execução de ordens, tanto na compra quanto na venda. O valor varia de corretora para corretora, de acordo com o volume financeiro, com o volume de ativos, com o tipo de ativo e com o fato de você ter adquirido ou não um pacote de corretagem.
- Taxas da bolsa: incidem em pouco mais de 0,03% do valor financeiro de cada operação.
- ISS: 5% sobre a Taxa de Custódia.
- Imposto de Renda: 20% sobre o lucro das operações de day trade e 15% sobre o lucro de operações que não são de day trade. Para ter mais detalhes, sugiro que leia nossos artigos que detalham o imposto de renda.
Leia nosso artigo sobre Imposto de Renda na Bolsa de Valores: Clique Aqui!
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA CEB (CEBR4)?
O Raio X Preditivo é uma metodologia que acompanha a atuação dos grandes players institucionais sobre os ativos da bolsa de valores.
Esses participantes têm ampla participação no mercado e grande influência sobre o preço dos ativos negociados através do controle do volume e do fluxo de ordens de compra e venda. Com o controle da demanda – tendo como única dificuldade a grande necessidade de liquidez -, os big players retiram e adicionam o combustível para os movimentos de preço. Esse combustível é o volume.
O Raio X Preditivo, através da análise do volume dos negócios e seu resultado sobre as cotações, determina os melhores momentos para se posicionar em negociações na bolsa de valores, não importa se em ações como a CEBR4 ou em contratos e minicontratos de dólar e índice.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA CEB (CEBR4)?
Eu sugiro que, antes de mais nada, você faça um curso sobre a Nova Análise Técnica. A única sugestão que eu tenho no momento é o Raio X Preditivo. Depois de ter se preparado, em algum momento pode seguir estes simples passos:
- Abrir conta na corretora.
- Transferir o dinheiro via TED.
- Começar a negociar ações.
Parece até mentira que é tão simples. Mas é. Foi-se o tempo de que negociar ações era coisa de “gente rica”. Porém, não esqueça: sem um bom curso sobre trade você vai perder dinheiro. Não é uma suposição: é certeza.
9. CONCLUSÃO
As ações da CEB (CEBR4), como qualquer outra ação da bolsa de valores, pode se prestar para trade e investimento, de acordo com a postura do investidor e com suas análises. Nada impede que, daqui a poucos anos, ela valha o triplo ou o quádruplo do que vale hoje. Mas também nada impede que ela valha metade ou ainda menos.
O primeiro passo para investir em qualquer ação da bolsa de valores é estar ciente de que se trata de “renda variável”. Cuidado com os discursos que tratam o mercado como uma “poupança” turbinada. Cuidado também quando todas as corretoras ficam dizendo que “este é o momento de entrar na bolsa”. Normalmente, elas não falam sobre quanto de seu dinheiro você deve colocar nisso e nem falam dos riscos inerentes a esse tipo de investimento.
Nossa recomendação é cautela em todos os casos, comprometimento de apenas uma parte de seu dinheiro disponível, operações com permanência limitada a perdas e ganhos máximos e, finalmente, um bom sistema de análise dos ativos: nossa recomendação é o Raio X Preditivo.