Saiba tudo sobre ações da Ampla Energia – Enel Rio – CBEE3, empresa que foi comprada por uma grande estatal italiana. Vale a pena? Este método responde
As ações da Ampla Energia (CBEE3) hoje pertencem quase que completamente à estatal italiana Enel. Pouquíssimas ações dessa companhia estão em free float, podendo ser negociadas.
No entanto, será que pode ser vantajoso adquirir alguns desses papeis como investimento ou trade?
Como o nome indica, a Ampla Energia (CBEE3) trabalha com energia elétrica, particularmente com distribuição, um setor estratégico para os países em desenvolvimento. Por outro lado, a estatal italiana controladora da antiga Ampla Energia está claramente com intenções de estender seus tentáculos por regiões maiores do território nacional.
As ações da Ampla Energia (CBEE3), as poucas que restam para comprar, constituem então uma oportunidade? Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o negócio da Ampla Energia (CBEE3), hoje conhecida como Enel Distribuição Rio, sua história e nossa postura quanto à possibilidade de investimento de longo prazo nesses ativos e em qualquer ativo negociado na bolsa de valores.
- O que é a Ampla Energia e suas ações (CBEE3)?
- Ações da Ampla Energia (CBEE3): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Ampla Energia (CBEE3)?
- Formas de ganhar em ações da Ampla Energia (CBEE3)?
- Investir ou não investir em ações da Ampla Energia (CBEE3): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Ampla Energia (CBEE3)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da Ampla Energia (CBEE3)?
- Conclusão
Ao todo, a Ampla Energia, hoje Enel Distribuição Rio, possui 166.634.326 de ações, todas ordinárias (CBEE3).
Destas, apenas 442.934 (0,27%) estão em livre negociação (free float).
1. O QUE É A AMPLA ENERGIA E SUAS AÇÕES (CBEE3)?
Segundo a página da Ampla Energia (CBEE3) no site da bolsa brasileira, a B3, a companhia se classifica nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: Distribuição de Energia Elétrica.
- Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia Elétrica.
A atuação da Enel Distribuição Rio, novo nome da Ampla Energia, se estende por 66 municípios do Rio de Janeiro, chegando, com isso a mais de 70% do território estadual ou pouco mais de 32 mil quilômetros quadrados. Sua sede é em Niterói.
Suas ações são negociadas na bolsa de valores desde 1996 e hoje são quase que totalmente controladas pela estatal italiana.
Esse braço fluminense da Enel tem aproximadamente 8 mil empregados e 74 lojas, além de uma central de relacionamento 24 horas, por telefone, internet, incluindo redes sociais como Facebook, Youtube e Twitter.
Desde que foi adquirida pela Enel, alguns serviços da Ampla (CBEE3) foram transferidos para a Endesa e a Prátil:
- seguros
- assistência residencial
- título de capitalização
- planos odontológicos
Sério, a Ampla (CBEE3) parecia o “Baú da Felicidade” do Silvio Santos. Só faltava vender produtos da Jequiti (sem demérito para a marca de cosméticos; estamos falando aqui de falta de foco).
A Enel Distribuição Rio (CBEE3), ou a antiga Ampla Energia, presta serviços para 2,6 milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais e públicos, o que representa um total de sete milhões de pessoas. Sua competição é com a Light e com a Energisa Nova Friburgo.
Confira os municípios atendidos pela Enel Distribuição Rio (Ampla Energia – CBEE3), segundo o artigo da empresa na Wikipedia:
- Itaocara, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Armação dos Búzios, Cabo Frio, São Pedro D’Aldeia, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, Araruama, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Saquarema, Tanguá, Maricá, Guapimirim, Teresópolis, Magé, Duque de Caxias (parte), Petrópolis, Mangaratiba, Angra dos Reis, Paraty, Campos dos Goitacazes, Resende, Porciúncula, Varre Sai, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, São José do Ubá, Italva, Cambucí, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, São Fidelis, Cardoso Moreira, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, Itaocara, Quissamã, São Sebastião do Alto, Santa Maria Madalena, Conceição de Macabu, Carapebus, Cantagalo, Macuco, Cordeiro, Duas Barras, Trajano de Moraes, Bom Jardim, Carmo, Sumidouro, Silva Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Três Rios (parte), Areal, Itatiaia, Porto Real, Paraíba do Sul (parte) e Nova Friburgo (parte).
O que é a Enel Brasil, o Braço da Enel para controlar as participações no país, incluindo a Enel Distribuição Rio, antiga Ampla Energia (CBEE3)
A Enel Brasil surgiu em 2005 pra centralizar as participações da estatal italiana Enel, criando uma holding de empresas. Objetivo: preparar a companhia para futuras expansões.
A Enel italiana começou a consolidar sua participação sobre a Enel Brasil em 2007 através da aquisição da espanhola Endesa. Só em 2009 esse controle foi aumentado e, finalmente, em 2014, a Enel ficou com a participação da Endesa em sociedades na América Latina, incluindo a Enel Brasil.
Isso tudo começou em 1996, justamente com a aquisição da Ampla Energia(CBEE3) num leilão de privatização.
O que é a Enel, a estatal italiana que controla a Ampla Energia, atual Enel Distribuição Rio
A sede da Enel SpA (Ente nazionale per l’energia elétrica) é em Roma, na Itália, país em que não só distribui, mas também gera energia, além de distribuir gás natural. É a maior empresa europeia em valor de mercado. Em todo o mundo, faturou quase 75 bilhões de euros em 2017.
A companhia foi fundada em 1962, por lei, para reunir pequenas empresas que trabalhavam independentemente no território italiano. É a maior do ramo na Itália e a quinta do mundo. O maior acionista da empresa é o governo italiano, com 21% dos papeis.
A Enel foi confirmada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Sustainability World Index – DJSI World) pelo décimo sexto ano consecutivo. A subsidiária sul-americana do Grupo, Enel Américas, foi confirmada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade em Mercados Emergentes e no Dow Jones Sustainability MILA [1] pelo índice Pacific Alliance pelo segundo ano consecutivo.
O que são as ações da Ampla Energia (CBEE3)?
Quando uma empresa decide expandir os negócios, uma das opções para captar recursos a fim de botar em prática esses planos é abrir capital. Isto é, começar a vender o capital social da empresa na bolsa de valores através da abertura de capital e consequente negociação de suas ações.
Ao vender ações, a companhia está vendendo partes pequenas do que é a empresa, como se, a partir de então, ela passasse a ter vários donos, cada um com uma certa quantidade de frações ideais.
Ao vender, também, recruta recursos financeiros para botar em prática suas táticas, projetos e implementações. Se tudo der certo, o valor da companhia aumenta. Por consequência, o valor de cada parte ideal, de cada ação, também aumenta.
Os investidores, assim, depois de terem aceitado dividir os riscos do empreendimento, veem seu capital crescer e também recebem parte dos lucros, em forma de dividendos, considerando que uma empresa maior e mais valiosa, em tese, deve render mais dividendos.
Muitos participantes do mercado não estão interessados em comprar ações para se tornar sócios, no entanto. Tudo o que eles querem é se antecipar a um movimento de alta, para comprar a um preço e vender as ações a um preço mais caro, dali a um tempo curto que vai de segundos a poucos meses.
Tanto é assim que muitos desses – conhecidos como traders ou especuladores -, podem vir a vender ações, caso percebam que as ações vão cair de preço. Para isso, alugam ações de um investidor e as vendem. Se as ações caírem de preço, terão lucro. Se subirem, prejuízo. A seguir recompram as ações, devolvem ao investidor e pagam o aluguel. O nome dessa operação é venda a descoberto. É bem comum na bolsa. Não é nenhum bicho de sete cabeças, não.
Histórico da empresa e de suas ações (CBEE3)
- 1962 – Fundação da Enel, na Itália
- 1996 – Enel adquire a Ampla Energia (CBEE3) em um leilão de privatização. Também foi nesse ano que as ações da Ampla Energia (CBEE3) começaram a ser negociadas na bolsa de valores brasileira, que ainda se chamava Bovespa
- 2005 – A Enel Brasil foi constituída com o objeto de centralizar as participações societárias do grupo Enel no país e criar, por meio de uma holding de empresas, uma plataforma sólida de gestão dos ativos que preparasse a companhia para futuras expansões.
- 2007 – A Enel, então controladora indireta da Enel Brasil, iniciou a consolidação de sua participação sobre a holding brasileira. Por meio de uma oferta pública no exterior, a Enel SpA adquiriu a totalidade das ações de emissão da espanhola Endesa – na época acionista controladora indireta da Enel Brasil.
- 2009 – O controle da Enel sobre a Enel Brasil foi ampliado, com a aquisição de 92,06% do capital social e votante da Endesa.
- 2014 – A Enel adquiriu a participação da Endesa em sociedades na América Latina, o que incluiu a Enel Brasil. Desde então, a empresa espanhola foi excluída da estrutura acionária no país.
- 2018 – A estatal italiana assume 73% das ações da Eletropaulo.
2. AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Ampla Energia (CBEE3), atual Enel Distribuidora Rio, são negociadas na B3, muito embora, atualmente, estejam quase que completamente em mãos da Enel italiana direta ou indiretamente.
As poucas ações ainda em negociação são transacionadas na B3, em ambiente totalmente eletrônico, num sistema conhecido como PUMA (Plataforma Unificada Multiativos).
A PUMA permite negociações extremamente rápidas, seguras e acessíveis, tornando possível que pessoas comuns negociem a partir de sua casa, bastando ter um computador, uma conexão com a internet e uma conta em uma corretora de valores.
Apesar dessa facilidade, é preciso estar ciente de que, quando entramos na bolsa de valores, estaremos no mesmo ambiente que participantes muito mais competitivos, influentes, informados e dotados de um arsenal financeiro e tecnológico que mal podemos nos dar conta.
Os chamados investidores institucionais ou big players ou, ainda, “dinheiro esperto”, têm do seu lado não apenas um crédito de bilhões de dólares para operar nos mercados (o que facilita na hora de controlar o volume das operações em momentos chave). Mas também os algoritmos de alta velocidade posicionando e reposicionando ordens gigantescas de compra e venda milhares de vezes por segundo. Também as mentes matemáticas mais poderosas para programar essas máquinas de tirar dinheiro do mercado. E os CEOs mais competitivos e bem informados do planeta. São umas 10 dúzias de companhias, no máximo, que juntas, contemplam mais de 50% do capital mundial.
Quais ações a Ampla Energia possui?
A Ampla Energia (CBEE3), atual Enel, só tem ações ordinárias, aquelas que dão controle da companhia mediante a possibilidade de voto nas assembleias. No caso, a Enel possui quase 100% dessas ações.
Qual são os códigos das ações da Ampla Energia
O código das ações ordinárias da Enel Distribuidora Rio, antiga Ampla Energia, é CBEE3.
As ações da Ampla Energia (CBEE3) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Ampla Energia não são negociadas nas bolsas de valores brasileira ainda. Mas nada impede: basta que ela se habilite a um programa de recibos, como na bolsa de valores de Nova York, mediante ADRs (American Depositary Receipts). Esses recibos são negociados no estrangeiro como se fossem as próprias ações enquanto os ativos correspondentes ficam custodiados por aqui, com atuação de uma empresa financeira.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3)?
Segundo a página das ações da Ampla Energia, atual Enel Distribuidora Rio, no site da B3, as ações da companhia estão assim distribuídas:
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas são os seguintes:
Nome | %ON – CBEE3 | %Total |
Enel Brasil S.A. | 99,73 | 99,73 |
Outros | 0,27 | 0,27 |
Total | 100,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3)?
Existem diversas maneiras de se ganhar dinheiro com ações da Ampla Energia, hoje Enel Distribuidora Rio. Duas das mais populares são as seguintes:
Trade com ações da Ampla Energia (CBEE3)
Podemos comprar (ou vender) ações da Ampla Energia (CBEE3), sem intenção de ficar por longos anos da operação, como os investidores. Podemos fazer isso ficando apenas segundos, minutos, dias, semanas apenas com elas: o objetivo aqui é ganhar dinheiro em cima das naturais variações de preço que qualquer ativo negociado na bolsa de valores tem.
Se achamos que vai subir, compramos. Se achamos que vai cair, alugamos ações e vendemos.
No primeiro caso, se sobe, temos lucro. Se cai, temos prejuízo.
No segundo caso, se cai, temos lucro e, ao contrário, temos prejuízo.
A duração desses trades pode ser parâmetro de classificação deles:
- Day trade são operações começam e terminam no mesmo dia.
- Swing trade são operações que duram poucos dias.
- Position trade são operações que duram poucas semanas.
Ganhar dividendos com ações da Ampla Energia (CBEE3)
Outra postura válida é acumular ações da Ampla (CBEE3) energia ao longo do tempo, como se fosse uma poupança. Essas ações, se sua empresa tiver lucros, distribuirão dividendos. Com os dividendos, poderei comprar mais ações que, por sua vez, pagarão mais dividendos, reproduzindo na renda variável o fenômeno muito conhecido na renda fixa como juros sobre juros.
Claro que, pra isso ser possível, é preciso que as ações paguem dividendos regularmente. E não só isso. Precisam ser dividendos que correspondam a uma parte interessante do valor da ação, dado verificável através de um indicador muito simples de entender chamado dividend yield.
Vamos dar uma olhada nos últimos dividendos da antiga Ampla Energia, atual Enel:
26 Abr 2019 | 0,244072 |
18 Abr 2019 | 0,244072 |
28 Mar 2019 | 0,244072 |
16 Abr 2015 | 0,000365 |
16 Abr 2015 | 0,000480 |
07 Abr 2014 | 0,001640 |
23 Abr 2013 | 1,194912 |
29 Mar 2012 | 0,000239 |
15 Abr 2011 | 0,523348 |
20 Abr 2010 | 1,165986 |
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3): QUAL DECISÃO TOMAR?
Certamente a Enel tem planos de crescimento pra sua atuação no Brasil e isso inclui a Ampla Energia, atual Enel Rio.
No entanto, podemos observar que há poucas ações em free float pra serem negociadas. Só isso nos dá uma característica de baixa liquidez para o papel, o que pode ser um problema na saída de uma operação, tanto maior o volume envolvido.
Pensar em investimento – ou seja, longo ou longuíssimo prazo – tem outro problema. Quando investimos em ação, entramos na operação sem um viés de saída, dispostos a ficar comprados aconteça o que acontecer. É muito fácil pensar assim, mas o iniciante, sobretudo quando está eufórico, dificilmente consegue visualizar como ficará seu estado de espírito caso as cotações da bolsa, incluindo sua ação, passem a valer metade do seu preço de entrada. Acha que isso não pode acontecer? Dê uma olhada nos gráficos do Ibovespa e de algumas ações, suas principais componentes. Isso acontece sim, periodicamente e inevitavelmente.
As ações da bolsa de valores, por mais que suas companhias sejam sólidas, estão sujeitas a:
- Crises mundiais.
- Crises locais.
- Crises setoriais.
Ou seja, crises que se instalam aos poucos e que são como a metáfora do sapo na panela de água fria sobre o fogareiro: ele não percebe as sutis variações de temperatura e acaba morrendo, pois, em algum momento, a água ferve.
Do mesmo modo, o investidor iniciante, quando vê, percebe que seu patrimônio está valendo metade e, a essa altura, angustiado, não sabe o que fazer e joga a toalha, vendendo tudo. Geralmente, pouco antes de as ações voltarem a subir.
Por isso, temos duas recomendações se você está começando:
- Não coloque todas as suas economias em ações. Apenas uma parte bem pequena dela, pra apimentar suas aplicações.
- Tenha uma porta de saída pra suas operações: apenas perfis muito específicos se adaptam ao buy and hold (comprar e segurar) e, muitas vezes, quem não se adapta hesita na hora de comprar mais ações quando elas ficaram muito baratas (grande parte das vezes nem têm dinheiro pra isso e, se tem, não têm coragem de comprar mais, pois acreditam que vai despencar ainda mais).
Para encontrar os melhores momentos pra fazer operações, vale a pena ficar de olho nos big players. Eles deixam pistas de quando estão operando, onde estão se posicionando comprando ou vendendo ativos através do grande volume por eles negociados.
Para analisar esse volume com eficiência, recomendamos o uso do Raio X Preditivo, com suas ferramentas e conceitos voltados pra volume e fluxo de ordens.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
Para comprar e vender ações da Ampla Energia (CBEE3), é preciso contar com algumas taxas.
- Taxas da corretora: a principal é a taxa de corretagem, que varia de corretora pra corretora, de acordo com o tamanho das ordens de compra e venda e com o tipo de ativo
- Taxas da bolsa de valores, que chegam a aproximadamente 0,03% sobre o valor financeiro das ordens de compra e venda executadas
- ISS, que incide sobre a corretagem, em 5%
O imposto de renda é pago todo mês que houve operações com lucro, via Darf, até o último dia útil do mês seguinte.
Operações que começam e terminam no mesmo dia, pagam 20% de alíquota sobre o lucro. As outras operações, 15%.
Meses com prejuízo podem ser abatidos do lucro de um mês lucrativo, calculando-se a alíquota a partir do saldo.
Operações com mais de um dia em meses com vendas inferiores a R$ 20 mil são isentas. Pra day trade não há isenção.
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3)?
O Raio X Preditivo é a sistematização da Nova Análise Técnica através de conceitos e ferramentas que possibilitam a aplicação dos conceitos. A Nova Análise Técnica considera o volume e o fluxo de ordens como a causa dos movimentos do preço. A velha Análise Técnica, por sua vez, baseia suas decisões de compra e venda, simplesmente no comportamento do preço, que é mero efeito do volume.
Através do volume, podemos ver o comportamento dos investidores institucionais, como e onde estão se posicionando e os momentos prováveis em que, através da manipulação do volume, tentarão provocar movimentos contundentes de preço.
Desse modo, podemos dizer que o Raio X Preditivo nos ajuda a posicionar nossas operações de compra e venda de ações juntamente com estes participantes, escolhendo com maior probabilidade de acerto o lado vencedor (queda ou alta).
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA AMPLA ENERGIA (CBEE3)?
- Escolher uma corretora
- Entrar no site da corretora e baixar o aplicativo
- Preencher o formulário de inscrição com dados pessoais e bancários
- Pode ser que a corretora peça fotos dos documentos envolvidos
- Esse processo leva no máximo entre uma hora e 24 horas
- A conta na corretora é grátis, não tem taxas e não precisa de saldo mínimo
- Faça a transferência, via TED, da sua conta corrente para sua conta na corretora
- Comece a comprar ações
Mas não esqueça de, antes de fazer tudo isso, que é muito simples, fazer um bom curso sobre bolsa de valores, ou o mais provável é que você perca seu tempo e o seu dinheiro.
Nossa recomendação é o Raio X Preditivo.
9. CONCLUSÃO
As ações da Ampla Energia, atual Enel Distribuidora Rio, as CBEE3, podem ser ótimos ativos para se investir. Talvez, neste momento, tenham pouca liquidez, devido ao controle absoluto da Enel Brasil. Podemos contemplar no futuro, uma transformação nessa composição, com aquisições, fusões, aberturas de capital das empresas envolvidas e esses novos papeis poderão ser tentadores tanto para quem gosta de investir como para quem, como nós, prefere surfar apenas nos movimentos em que os ganhos são mais contundentes. Não importa sua postura, recomendamos que só compre ações de qualquer empresa depois de estrita análise pessoal, seja para investir seja para fazer trade. No entanto, devido às características acima citadas, preferimos posicionamentos com horizonte mais curto em ações.