Quer investir em ações da BRF (BRFS3)? Será que está barato e em promoção com a Crise do Novo Coronavírus? Algo terrível pode acontecer se você não seguir nosso conselho. Leia e previna-se
As ações da BRF (BRFS3) custavam quase R$ 37 em janeiro de 2020. Em março, fizeram um fundo de R$ 13. Quem comprou esses ativos no começo do ano pode ter perdido quase 65% do valor do seu investimento até o momento. Se se desesperou e vendeu os ativos, de fato perdeu.
Por isso sempre aconselhamos: em momentos habituais da bolsa, sobretudo quando todos estão eufóricos e empolgados com os recordes positivos, o melhor são posições mais curtas, trades limitados a certos valores de lucro ou prejuízo. Mas neste momento, de extrema crise, ocasionada pelo Novo Coronavírus e pelas incertezas políticas habituais do Brasil, talvez seja o momento de se posicionar para o longuíssimo prazo em ações de companhias que tenham condições de atravessar saudáveis as dificuldades do momento.
Diversos possuidores fracos, que compraram mercado no topo, estão vendendo, desesperados suas posições a qualquer preço, dando liquidez aos investidores institucionais a valores vantajosos: podemos medir isso através do volume de negócios. Recomendamos, no entanto, não entrar nesse tipo de operação esperando recuperar o dinheiro rapidamente. Não vale a pena tentar adivinhar o fundo e a recuperação pode demorar meses, anos ou mesmo décadas.
Por isso, tenha sempre a seu lado a análise das qualidades das empresas, de seus negócios e como estão se comportando os investidores institucionais, através de ferramentas de volume, como as do Raio X Preditivo, sobre o qual falarei logo mais adiante. E faça investimentos periódicos de tempos em tempos e mesmo a cada nova queda.
A experiência mostra que a bolsa se recuperou de todas as crises até hoje, superando patamares anteriores. Fundamental, no entanto, é não ter pressa pra recuperar o investimento, escolher bem as companhias pra esse tipo de investimento e não imaginar que isso vai acontecer no ano que vem.
As ações BRFS3, por exemplo, são os principais ativos da BRF negociados na bolsa de valores brasileira, a B3. Se você já ouviu falar das marcas Perdigão e Sadia – e certamente já ouviu – é da BRF que se está falando. Duas companhias que nasceram separadas, hoje estão juntas: além dessas duas, outras 30 marcas estão sob o guarda-chuva dessa empresa gigantesca que é uma das maiores produtoras de alimentos do mundo, presente em 150 países.
Mas será que comprar ações da BRF (BRFS3), mesmo considerando a magnitude e importância dessa companhia, com o objetivo de investir a longo prazo é uma boa ideia? Este artigo tem o objetivo de esclarecer isso.
- O que é a BRF e o que são suas ações (BRFS3)?
- Ações da BRF onde e como as ações são negociadas?
- Quais são os principais acionistas da BRFS3 e das outras ações da BRF?
- Formas de Ganhar com BRFS3
- Investir ou não investir em ações da BRF (BRFS3)
- Ficou interessado em BRFS3? Veja os Custos e Taxas pra começar com ações da BRF
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar na compra de BRFS3
- Como faço pra comprar ações da BRF (BRFS3)?
- Conclusão
As ações da BRF (BRFS3) estão entre os ativos mais negociados da bolsa. Não à toa elas fazem parte da composição do Índice Bovespa (Ibovespa). O seu peso na carteira teórica do índice é de 1,137%, bastante representativo considerando-se que se trata do setor de alimentos. Por exemplo, os ativos com maior presença são os do Petrobras, com 8,765% (PETR3+PETR4) e Vale, com 10,444%.
1. O QUE É A BRF E O QUE SÃO SUAS AÇÕES (BRFS3)?
As ações das companhias negociadas na B3, a bolsa brasileira, nada mais são do que pequenos pedaços do capital social dessas empresas. É o caso das ações da BRF (BRFS3).
Quando uma companhia decide abrir seu capital, isso significa que ela decidiu captar dinheiro através de investidores que, apostando no bom resultado desse investimento, esperam que as ações que comprarem valorizem ao longo do tempo.
Ao vender seu capital social em forma de ações, a empresa capta dinheiro e pode dar seguimento a seus planos sem precisar se preocupar com tomada de empréstimos e financiamentos. Além de tudo, a abertura de capital costuma dar um novo status à companhia em termos de gestão e responsabilidade frente a todos os que estão apostando em seu bom desempenho.
Quando compramos ações, sejam da BRF (BRFS3) ou de qualquer outra empresa, nos tornamos sócios dela. Porém, nem todos os participantes do mercado estão interessados nesse status e apenas esperam que esses papeis valorizem pra vendê-los a seguir com algum lucro. Outra possibilidade é apostar na desvalorização: nesse caso pode-se fazer um tipo de operação chamada venda descoberta, em que alugamos as ações, vendemos e as compramos quando desvalorizam, devolvendo-as a seguir aos seus detentores.
O que é a BRF?
A BRF (BRFS3) é a fusão entre a Sadia e a Perdigão. O processo de união foi de 2009 até 2013, com aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Com isso, hoje, a BRF (BRFS3) tem 30 marcas diferentes sob sua atenção, o que representa um portfólio de centenas e centenas de produtos exportados pra 150 países. Sadia e Perdigão deixaram de ser empresas e passaram a ser tão somente marcas.
Para termos ideia das dimensões dessa corporação, só em 2016 ela comercializou 4 milhões de toneladas de alimentos, com 600 mil entregas mensais. São 240 mil clientes no mundo todo que distribuem os produtos pra milhões de pessoas no globo. Com isso, 13 mil produtores fazem parte da rede de produção de aves e suínos.
Um fato marcante de 2018 é que a operação Carne Fraca, da Polícia Federal brasileira, acabou por derrubar no dia 5 de março daquele ano as ações da BRF (BRFS3) em 19,75% em um único dia. Na ocasião, agentes da PF cumpriram 91 mandados judiciais.
Havia suspeita de fornecimento de informações falsas ao Ministério da Agricultura quanto à qualidade dos produtos. Laboratórios credenciados estariam envolvidos em fraude, com envolvimento de executivos. A empresa alegou colaborar com as investigações e que toda a sua produção se adequa às normas brasileiras.
Histórico da empresa e das ações BRFS3
- 1934 – Nos primeiros anos da década de 30, em Videira (SC), descendentes de duas famílias de imigrantes italianos – os Brandalise e os Ponzoni – estabelecem um pequeno negócio cujo crescimento deu origem a um dos maiores complexos industriais do mundo. A Perdião.
- 1944 – Nasce a Sadia. Já no início da década de 40, começa a história da Sadia, fundada por Attilio Fontana, em Concórdia (SC).
- 1952 – A Sadia passou a atuar no eixo Rio-São Paulo, comprando seu primeiro avião. Como não existia caminha frigorífico naquela época, o pioneirismo popularizou os produtos no maior mercado consumidor brasileiro.
- 1964 – A Sadia constrói em São Paulo a Frigobrás (Companhia Brasileira de Frigoríficos) e entra no mercado de semiprontos e congelados. Começam os contratos de exportação de carnes e a marca começa a ganhar o mundo.
- 1971 – O mascote da Sadia é criado pelos publicitários Francesc Petit e Washington Olivetto, da DPZ.
- 1974 – Nasce o Peru Temperado Sadia, o maior sucesso da marca até hoje. Começam as exportações de frango para o Oriente Médio e a Sadia assume a liderança das exportações no setor, no Brasil.
- 1975 – Perdigão constrói o primeiro abatedouro exclusivo pra aves em Videira. Começa a exportar a carne de frango pra Arábia Saudita.
- 1979 – A Perdigão lança o seu Chester, importando matrizes de Gallus Gallus dos EUA e iniciando um melhoramento genético. O Chester teria 70% de sua carne concentrada no peito e nas coxas.
- 1982 – Criação do primeiro canal direto entre o consumidor e uma empresa de alimentos pela Sadia.
- 1985 – Depois de 14 anos, finalmente, o mascote da Sadia ganha um nome, em um concurso cultural: Lek Trek.
- 1990 – A Sadia se abre pra Tóquio, Milão, Buenos Aires. Depois abre uma churrascaria na China.
- 1991 – A Sadia entra no mercado de margarinas, com uma fábrica na cidade de Paranaguá (PR), pra marca Qualy.
- 1994 – 50 anos da Sadia com um faturamento recorde de US$ 2,9 bilhões e exportações na casa de meio bilhão de dólares. A essa altura a empresa tem 32 mil empregados.
- 1997 – Depois da morte de seus fundadores, a Perdigão deixa de ser uma empresa familiar e faz uma reestruturação societária, criando uma empresa de capital aberto, a Perdigão S.A. e uma empresa operacional, a Perdigão Agroindustrial S.A.
- 1998 – A Perdigão lança sua pizza congelada. Inédita no mercado. A Sadia, por sua vez, atinge a meta de chegar a mais de 40 países com suas exportações.
- 2000 – A Perdigão abre seu primeiro escritório fora do Brasil, em Londres. Ao mesmo tempo se torna a primeira empresa brasileira de alimentos a ter suas ações listadas na Bolsa de Nova York.
- 2001 – A Perdigão e a Sadia criam a BRF Trading, empresa destinada a comerciar produtos avícolas e alimentos em geral em mercados emergentes. No mesmo ano, a Perdigão lança a marca mundial Perdix, pra produtos processados, e a Sadia é eleita a marca mais valiosa de alimentação do Brasil.
- 2005 – A Sadia cresce no abate de bovinos.
- 2008 – A Sadia lança sua primeira fábrica na Região Nordeste. É uma das primeiras fábricas do Brasil a neutralizar 100% de suas emissões de gases de efeito estufa, plantando 3,5 milhões de árvores nativas. Planta tem capacidade de produzir 150 mil toneladas de embutidos, tendo investimento de R$ 300 milhões.
- 2008 – A perdigão compra a Eleva, formando um dos maiores conglomerados de alimentos da América Latina. Também compra a Cotochés, uma das mais tradicionais indústrias de lácteos de Minas Gerais.
- 2009 – Perdigão e Sadia anunciam o início do processo de associação com alteração da denominação social da primeira, que passou a se chamar BRF Brasil Foods S.A. A sede foi de São Paulo pra Itajaí (SC). Com isso, realizou-se uma oferta pública de ações pra aumento do capital social da empresa.
- 2010 – A BRF (BRFS3) alcança 22,7 bilhões de reais em vendas, sendo que 40% disso foi pra o exterior. Ainda, se torna a terceira empresa exportadora do Brasil, sendo a maior exportadora de aves e líder na produção global de proteínas, com 9% da comercialização global.
- 2020 – Intensa desvalorização de todos os ativos da bolsa de valores brasileira, incluindo as ações da BRF (BRFS3), devido à crise do Novo Coronavírus.
2. AÇÕES DA BRF (BRFS3): ONDE E COMO AS AÇÕES SÃO NEGOCIADAS?
As ações da BRF (BRFS3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3. Todas as negociações são feitas por meio eletrônico. Qualquer pessoa física ou jurídica, de posse de um computador conectado à internet, com uma plataforma de negociação, consegue vender e comprar esses e qualquer outro ativo nesse mercado. Pra isso, basta, além desses itens, termos uma conta em uma corretora de valores, que fará o meio de campo entre os negociadores e a bolsa.
Quais ações a BRF possui
A BRF (BRFS3) só tem ações ordinárias (ON). As ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto nas assembleias das companhias, cada ação correspondendo a um voto.
Geralmente, apenas sócios majoritários (aqueles que têm muitas, mas muitas ações) acabam tendo voz. Por isso, não adianta comprar poucas ações, digamos 100 mil (hoje equivalentes a, digamos, R$ 2,3 milhões): isso não seria suficiente pra você influenciar no consumo alimentar mundial.
Qual são os códigos das ações da BRF
Todas as ações da bolsa são conhecidas por códigos cujo nome técnico é ticker. Os tickers são compostos de quatro letras e um dígito (dois dígitos no caso de units). O ticker das ações da BRF é BRFS3.
As ações da BRF são negociadas em quais bolsas?
As ações da BRF (BRFS3) foram lançadas na bolsa de valores brasileira em 2006. Além de serem negociadas na B3, as ações também são negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE) sob o código BRFS. A BRFS, na verdade, é uma ADR, uma espécie de recibo pelo qual investidores estrangeiros podem comprar as ações da BRF. Elas ficam “travadas”, sob custódia de uma entidade financeira aqui no Brasil e esses estrangeiros se beneficiam de altas, dividendos e outros proventos como se estivessem investindo nas ações.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ACIONISTAS DA BRFS3 E DAS OUTRAS AÇÕES DA BRF?
Segundo a B3, a divisão acionária da BRF, atualmente, é a seguinte:
Nome | %ON | %PN | %Total |
---|---|---|---|
Previ – Caixa Previdência Funcionários Banco Do Brasil | 9,99 | 0,00 | 9,99 |
Petros Fundação Petrobras de Seguridade Social | 11,45 | 0,00 | 11,45 |
Outros | 78,45 | 0,00 | 78,45 |
Ações Tesouraria | 0,12 | 0,00 | 0,12 |
Total | 100,00 | 0,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR ATRAVÉS DE BRFS3
Existem diversas maneiras de se ganhar dinheiro através das ações da BRF (BRFS3). As mais comuns seriam as seguintes:
- Trade: compramos BRFS3 na intenção de vender as ações quando elas valorizarem num prazo mais ou menos curto. Esse prazo varia: day trade (operações que começam e terminam no mesmo dia), swing trade (operações de mais de dois dias), position trade (operações de mais de duas semanas). Também podemos vender ações se acharmos que elas vão desvalorizar no curto prazo pra comprá-las, mais tarde, mais baratas. Como posso vender algo que não tenho? Eu alugo as ações de um investidor de longo prazo, vendo e, depois, as recompro, pagando o aluguel e mantendo a diferença de preço entre venda e recompra como o meu lucro.
- Distribuição de dividendos: todas as empresas listadas na bolsa são obrigadas a dividir 25% de seus lucros (pelo menos) por seus acionistas. Essa divisão é feita por ação possuída e ocorre periodicamente. São os dividendos, que interessam sobretudo aos investidores que querem encarar as ações da BRF (BRFS3) como uma espécie de poupança, no longo prazo. Pra você ter uma ideia, os dividendos distribuídos pela BRF (BRFS3) em 2016 foram de R$ 0,642347 por ação.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA BRF (BRFS3)
Não há como negar que a BRF (BRFS3) é uma gigante do setor de alimentos. Não só o brasileiro, mas também mundial. Sua importância é inegável. Seu valor, inquestionável. Mas isso não impediu que suas ações sofressem num acontecimento inesperado, no caso, ser alvo da Operação Carne Fraca?
Ou, ainda, como vimos recentemente, a Crise do Novo Coronavírus.
Imagine o seguinte: você resolve “fazer poupança” em ações e coloca R$ 37 mil, um suado dinheirinho que economizou, em ações da BRF (BRFS3) lá no início de janeiro de 2020
No dia 20 de março, esse dinheiro virou R$ 13 mil.
Isso sem falar que, ainda antes disso, a empresa passou por uma série de ingerências que dispensou uma diretoria especialista em agronegócio (que foi passou em grande parte pra concorrente JBS) e que colocou uma diretoria especialista em finanças no lugar. Nem a entrada de Abilio Diniz (saído do Pão de Açúcar por não se entender com a atual controladora Casino) resolveu.
O longo prazo, na bolsa de valores, é pra poucos que têm condições de entender o cenário econômico mundial, nacional, do setor de atuação das empresas e, sobretudo, acesso a informações que a população em geral (incluindo jornalistas) não têm. Quanto mais tempo nos expomos no mercado a essa neblina de conhecimento inexistente, mais nos expomos ao risco.
Uma coisa é certa: em momentos de crise aguda, como a que acabamos de testemunhar, pode ser uma boa oportunidade de entrar em ações pensando no longuíssimo prazo, desde que tenhamos detectado interesse institucional pelos ativos e desde que tenhamos detectado que se trata de uma companhia com capacidade pra sobreviver aos momentos mais difíceis.
Ainda assim, se a intenção for o longo prazo:
- Não tente adivinhar o fundo
- Esteja preparado parra novas crises no meio do caminho, novas quedas
- Nessas ocasiões, tenha dinheiro líquido pra fazer novas entradas
- Trata-se de uma colheita pra daqui a anos ou mesmo décadas
- A recuperação pode levar meses ou anos
- A empresa precisa ser capaz de sobreviver
Fora isso (momentos de crise aguda), nossa postura é de não recomendar nenhum tipo de ação, mesmo ações da BRF (BRFS3) como investimento e sim pra trades mais curtos em que o horizonte de saída do risco, seja no lucro, seja no prejuízo, é mais visível. Sobretudo se todos estiverem otimistas e eufóricos como antes da crise todos estavam.
6. FICOU INTERESSADO EM BRFS3? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR NAS AÇÕES DA BRF
Se você deseja negociar ou comprar ações da BRF (BRFS3), para investir, terá que considerar as seguintes taxas:
- Taxa de corretagem: taxa de execução das ordens, tanto para compra como para venda, cobrada pela corretora. O regime de cobrança varia de corretora para corretora, bem como o preço
- Taxa de custódia: está sendo abandonada pelas corretoras, mas é a taxa cobrada para manter a guarda das ações durante o tempo em que você ficar com elas em carteira
- Emolumentos: taxas da bolsa de valores que, para ações negociadas por pessoas físicas, representa pouco mais de 0,03% do financeiro da negociação
- ISS: cobrado pela prefeitura de São Paulo sobre o valor do serviço representado pela taxa de corretagem. O Imposto sobre Serviços dá 5% da corretagem.
- Imposto de Renda: uma alíquota de 20% sobre o lucro de operações de day trade (que começam e terminam no mesmo dia) e uma de 15% para operações com mais de um dia. Nas operações de day trade, podemos descontar os prejuízos de meses anteriores do lucro do mês atual, obtendo um abatimento. Nas outras operações, meses com vendas inferiores a R$ 20 mil têm isenção. Leia nosso artigo sobre o tema!
- A bolsa de valores cobra 0,12% de taxa sobre os proventos (dividendos, juros sobre capital próprio). Mas apenas de carteiras que somam mais de R$ 20 mil
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR NA COMPRA DE BRFS3
O Raio X Preditivo foi sistematizado com a ideia de seguir a atuação dos grandes investidores institucionais através dos rastros deixados por ele no volume de negociações. Esses investidores institucionais são os big players que, por precisarem negociar um volume muito grande de ativos, representando também um volume financeiro gigantesco, acabam sendo responsáveis pela movimentação dos preços.
Em busca de níveis interessantes de preço que apresentem valores adequados para eles, ao mesmo tempo em que trazem liquidez, eles movimentam milhões de dólares e milhões de ativos todos os dias na bolsa de valores.
A Nova Análise Técnica, sistematizada pelo Raio X Preditivo através de técnicas e ferramentas (os indicadores Sato’s), se especializa em interpretar e ler as informações deixadas pelo volume, portanto. O volume é o combustível da movimentação dos preços, a causa da volatilidade do mercado. Enquanto o preço é o mero efeito, o mensageiro, o volume é a mensagem a que o Raio X Preditivo presta atenção, podendo se adiantar a picos de movimentação com grande potencial de lucro.
Esse tipo de leitura é particularmente interessante com ações de grande volume de negociações, como é o caso da BRFS3 e outras componentes do Ibovespa.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA BRF (BRFS3)?
Tudo o que você precisa fazer é abrir uma conta em uma corretora, transferir o dinheiro que deseja usar para negociar e investir e começar a comprar e a vender ações da BRF (BRFS3) ou de qualquer outra empresa. Parece simples assim começar e é.
No entanto, não comece antes de fazer um bom curso sobre o real funcionamento do mercado, sob o risco de tomar decisões sem a leitura adequada do contexto.
Nossa recomendação é que você faça o treinamento Raio X Preditivo.
9. CONCLUSÃO
A BRF (BRFS3) é um excelente exemplo de uma ótima empresa, gigantesca, representativa, com presença mundial e sobre a qual é impossível negar a importância e solidez.
No entanto, suas ações, as BRFS3, depois de movimentos especulativos, más decisões administrativas e uma investigação da Polícia Federal, despencaram em março de 2018 e continuaram lateralizadas, desde então, no mesmo patamar, bem abaixo de onde estavam originalmente. E finalmente levaram uma pancada em março de 2020 com a crise do novo coronavírus.
Muita gente fala que são ações “em promoção”, que logo voltarão a subir. De fato, isso PODE acontecer. Mas assim como ninguém tinha bola de cristal quanto aos fatos que fizeram os preços caírem (alguns poucos, certamente tinham as informações), também não há bola de cristal para o que acontecerá ainda no futuro. Esteja atento às condições da companhia e do interesse institucional por seus ativos, através de ferramentas que ajudem a ler o volume de negócios, como as do Raio X Preditivo.
Se fie apenas em métodos de trade que lhe permitam uma leitura clara com pontos de saída (seja com lucro ou com prejuízo) em prazos mais curtos e deixe o longo prazo para quem sabe e pode se arriscar nessa modalidade na bolsa de valores. E longo prazo só se você tiver estômago para ficar em momentos prolongados de recuperação e puder esquecer desse dinheiro nesse meio tempo. No longo prazo, MUITA coisa inesperada pode acontecer, muito embora, agora, possamos de fato falar em oportunidades e “promoções” de ativos em alguns casos.
Se esse é o caso da BRFS3, isso é outra história.
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