As ações do Magazine Luiza (MGLU3) subiu muito depois da pandemia e depois despencou! Aprenda esta técnica para descobrir se agora é o momento de comprar

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) tiveram uma valorização assombrosa de 2016 até início de 2020. Em janeiro daquele ano, desconsiderando desdobramentos, valiam na faixa de R$ 1,80. Em julho de 2019, antes do desdobramento de suas ações, cada MGLU3 estava na faixa de R$ 280 (desconsiderando desdobramento de ações). Sim, isso mesmo que você acabou de ler, elas saltaram de R$ 1,80 pra R$ 280.

Se você tivesse comprado R$ 10 mil desses papeis, em 2016, em julho de 2019 teria, R$ 2,800.000 milhões, aproximadamente. Mas, como adivinhar, não é mesmo?

É, mas quem pegou o bonde andando comprou no início de 2020 quebrou a cara. Veio a pandemia e as ações despencaram de preço. E aí, veio outro “olé”. Em valores atualizados, já considerando desdobramentos, no pior da pandemia, as ações passaram a valer R$ 6,30 em março de 2020. A essa altura muitos novatos já tinham se desfeito de seus papéis, arrependidos e com prejuízo. E, surpresa: em questão de 34 semanas, menos de um ano, elas superaram em muito o topo anterior, chegando a R$ 28, uma valorização de 300% até novembro de 2020.

E aí DE NOVO: Olé! Muita gente se empolgou e comprou as tais ações nesse topo. Levou 85 semanas, mas em março de 2022, as ações chegaram a R$ 1,80. Uma desvalorização de quase 94%. Isso mesmo. Se você tivesse colocado R$ 100 mil nessa ação que era a queridinha de muitos fundos de investimento em novembro de 2020, hoje estaria com R$ 6 mil.

No momento em que atualizo este artigo, as ações estão na faixa de R$ 4. Será que é o momento de comprar apostando em outra recuperação épica da empresa? Calma, não faça nada sem antes conhecer a metodologia que vamos ensinar aqui e que ensina a ler o comportamento dos investidores institucionais que estão bem informados, que conseguem defender as suas posições e que conseguem, dessa maneira, influenciar o preço dos ativos negociados em bolsa.

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Investir em ações da Magazine Luiza (MGLU3) ainda é interessante?

O objetivo deste artigo é que você conheça melhor essa empresa e suas ações MGLU3 e, assim, possa ter uma base para, quem sabe, tomar a melhor decisão:

1. O que é esse empresa e suas ações MGLU3?
2. Ações da Magazine Luiza (MGLU3) onde e como as ações são negociadas?
3. Quais são os principais acionistas da MGLU3?
4. Formas de Ganhar com MGLU3
5. Investir ou não investir em MGLU3: qual decisão tomar?
6. Ficou interessado? Veja os Custos e Taxas pra começar
7. Como o Raio X Preditivo pode ajudar
8. Como faço pra comprar ações da Magazine Luiza (MGLU3)?
9. Conclusão

Pra quem “acertou” a compra em 2016 ficou fácil contar vantagem (se esses tiveram o juízo de vender antes da pandemia). Mas em períodos mais dilatados não sabemos o que pode acontecer a partir de agora. Os últimos movimentos de 2020 para cá são prova prática disso. Pode cair mais? Pode. E se as ações caírem mais nos próximos meses? O que você faria depois de ter comprado?

Independentemente de qualquer coisa, a Magazine Luiza foi um modelo de reação frente à crise da pandemia. Mas será que o que está vivendo agora é diferente? Será que vai conseguir se recuperar?

1.  O QUE É A AÇÃO DA MAGAZINE LUIZA (MGLU3)?

Ações são o fragmento mínimo do capital social de uma empresa. A empresa abre seu capital e o torna social quando decide negociá-lo na bolsa de valores na forma de ações. Essa é uma forma de captar recursos pra seu crescimento: através da venda desses ativos a investidores, pessoas físicas e jurídicas que “apostam” no crescimento da companhia de maneira que possam ter lucro vendendo esses papeis mais tarde ou recebendo parte dos lucros através dos dividendos.

Quem compra ações se torna sócio da companhia. Dependendo da quantidade de ações possuídas, podemos participar das assembleias da empresa e influenciar em seu futuro. Porém, boa parte dos investidores está mais interessado em comprar ações a fim de vender mais tarde, quando valorizarem: são os traders, popularmente conhecidos como especuladores. Há traders inclusive que compram ações com o objetivo de vendê-las menos de um minuto depois.

O que é a Magazine Luiza?

A Magazine Luiza S/A praticamente dispensa apresentações e, possivelmente, você já fez diversas compras em alguns de seus estabelecimentos físicos ou pela internet. Trata-se de uma rede de varejo fundada na cidade paulista de Franca, em 1957.

Hoje, tem aproximadamente 900 lojas e atua em 16 estados de diversas regiões do Brasil. Sua estratégia atualmente é voltada ao comércio eletrônico, porém, com pontos físicos. A transformação nesse modelo de negócios foi de responsabilidade de seu atual presidente. Coincidentemente, Frederico Trajano assumiu em 2016: justamente o ano em que as ações da Magazine Luiza tiveram o início de seu boom e de sua agressão à fatia digital do mercado.

O ano de 2018 também foi marcado por seu melhor resultado até então: um lucro líquido de R$ 597,4 milhões, um crescimento de quase 53,6% em relação a 2017.

 

Histórico da empresa da Magazine Luiza e da MGLU3

• 1957 – O casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato inauguram uma pequena loja em Franca, interior de São Paulo
• 1976 – O Magazine Luiza adquire as Lojas Mercantil e assim espandiu suas operações a mais cidades do interior de São Paulo
• 1983 – Foi o momento de entrar no Triângulo Mineiro, através de abertura de novas lojas
• 1991 – Luiza Helena Trajano, sobrinha da fundadora, assume o comando
• 1992 – Inauguração das primeiras lojas virtuais
• 1994 – Criação das campanhas Liquidação Fantástica e Só Amanhã
• 1996 – Expansão, chegando ao Paraná e ao Mato Grosso do Sul
• 2000 – Lançamento do site de comércio eletrônico da rede
• 2001 – Criação do Luizacred em parceria com o Itaú Unibanco. Compra da rede Wanel
• 2003 – Compra da rede Lojas Líder, de Campinas
• 2004 – Compra das Lojas Arno, no Rio Grande do Sul
• 2005 – Criação do Luizaseg, ao lado da Cardif, do grupo BNP Paribas. Compra das redes Base, Kilar e Madol. Criação da TV Luiza, Rádio Luiz e Portal Luiza
• 2008 – 46 lojas inauguradas no mesmo dia na cidade de São Paulo, chegando-se assim a mais de 1 milhão de novos clientes
• 2010 – Aquisição das Lojas Maia, no Nordeste: mais 136 lojas
• 2011 – Abertura de capital e início das negociações da MGLU3 na então BM&FBovespa, hoje B3. Compra do Baú da Felicidade
• 2012 – Lançado o Chip Luiza, para dar acesso grátis a redes sociais e voltado a clientes de baixa renda
• 2014 – Centros integrados oferecem entregas mais rápidas e baratas
• 2015 – Início da transformação digital com lançamento do novo aplicativo Magazine Luiza. Implantação do Mobile Vendas em 180 lojas
• 2016 – Frederico Trajano assume a presidência dando ênfase à transformação digital, registrando recordes de venda e de lucro bem como uma valorização extrema das ações da empresa
• 2019 – No dia 29 de Abril a Magazine Luiza anunciou a compra da Netshoes (um dos maiores varejistas digitais, voltado ao ramo esportivo) por US$ 62 milhões (cerca de 245 milhões na cotação da época). A companhia assinou um “Agreement and Plan of Merger”, pagando US$ 2 por ação da Netshoes. Um dia antes os papéis da companhia fecharam a UUS$ 2,65 na Bolsa de Nova York.
• 2020 – Magazine Luiza compra Estante Virtual por R$ 31 milhões. Aprova a captação de R$ 800 milhões, com o lançamento de debêntures, pra enfrentar a Crise do Novo Coronavírus, prevê redução de jornada, com a intenção de evitar demissões a todo custo. Lança a plataforma digital Parceiro Magalu, programa voltado pra que micro e pequenas empresas e trabalhadores autônomos possam vender pela internet, sem sair de casa.

2. AÇÕES DA MAGAZINE LUIZA ONDE E COMO AS AÇÕES SÃO NEGOCIADAS?

O Magazine Luiza negocia suas ações no Novo Mercado da B3. O “Novo Mercado” destinado à negociação de ações de empresas que adotam práticas de governança corporativa e divulgação de informações adicionais em relação ao que é exigido pela legislação.

Atualmente qualquer pessoa com conta em uma corretora, conexão com a internet e um computador com uma plataforma de negociação básica (como uma plataforma gráfica ou um home broker) pode negociar ações da Magazine Luiza ou de qualquer outra companhia.

Quais ações a Magazine Luiza possui

O Magazine Luiza só possui ações ordinárias que são aquelas que dão direito à voto nas assembleias. Cada ação corresponde a um voto. Logo, de nada adianta ter apenas mil ações, mesmo porque o Magazine Luiza tem milhões de ações e, além disso, mais de 50% delas estão apenas com um grupo de controladores.

Qual são os códigos das ações da Magazine Luiza

Cada ação é negociada na bolsa por um código composto por quatro letras e um dígito. O nome desse código é ticker e o ticker dessa companhia é MGLU3.

São negociadas em quais bolsas?

Algumas ações brasileiras são negociadas em bolsas estrangeiras através de recibos que “travam” as ações correspondentes em uma custodiante brasileira. Mas não é o caso das ações da Magazine Luiza (MGLU3).

3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ACIONISTAS DA MGLU3?

Segundo o site da B3, a divisão acionária da MGLU3, atualmente, é a seguinte:

Nome	%Total
Administradores (Conselho de Administração e Diretoria)	0,27
Wagner Garcia Participações S.A.	3,09
Conselho Fiscal	0,00
Fernando Henrique Borges Trajano	0,32
Ismael Borges Trajano	0,32
Fabrício Bittar Garcia	0,11
Flávia Bittar Garcia Faleiros	0,06
Franco Bittar Garcia	0,05
Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues	0,89
LTD Administração e Participações S.A.	51,40
OUTROS	42,42
AÇÕES TESOURARIA	1,09
TOTAL	100,00

 

Como podemos ver, o controle acionário é da empresa LTD Administração e participações. Apenas pouco mais 40% do total de 6,7 bilhões de ações ordinárias estão em circulação, negociadas diariamente na bolsa de valores.

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4. FORMAS DE GANHAR COM MGLU3?

Existem duas formas mais populares de se ganhar dinheiro com as ações da Magazine Luiza (MGLU3):

• Trade: comprando e vendendo ações em operações de curta duração, que podem ir da mais longa Position Trade, com poucos meses de duração, à mais curta Day Trade, com até segundos de duração, passando por um prazo intermediário, o Swing Trade, com dias ou poucas semanas de duração. Compramos quando achamos que as ações vão subir de preço e vendemos quando acreditamos que vão cair. Realizamos o lucro, respectivamente, vendendo mais caro ou comprando mais barato.
• Distribuição de dividendos da MGLU3: as companhias listadas na bolsa tem obrigação legal de distribuírem seus lucros aos acionistas, quando lucro houver. Essa opção de rendimento é a preferida dos investidores de longo prazo. Então, se você está pensando em dividendos, é bom escolher companhias que historicamente paguem esse tipo de provento com regularidade.

5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM MGLU3: QUAL DECISÃO TOMAR?

Quando olhamos pra uma ação como a MGLU3, que de 2016 a 2019 saiu de R$ 1,80 e foi pra R$ 280 antes do desdobramento, ficamos sonhando com a ideia de como seria bom se tivéssemos comprado esses papeis no início da alta e tido uma bola de cristal para vender antes da pandemia. Mas não se engane. Não tem como saber. Não existe bola de cristal no mercado.

A decisão de comprar e vender ações, portanto, não pode ser tomada pelo desempenho passado de um ativo, ainda que seja um desempenho invejável como o da MGLU3 (no passado).

Porém, a queda recente, para um fundo de R$ 1,80 nos dá uma perspectiva de… será que ela ainda volta ao topo? Calma! Pode cair ainda mais. A exemplo de outras crises financeiras, a tendência é que as companhias sólidas sobrevivam e se levantem mais fortes. Mas será que esse é o caso da Magalu?

Esse processo, pode levar meses ou anos, mas acontece. Então, não faça todos os aportes – se a sua ideia é essa, de longo prazo – de uma vez só. Vá aos poucos, se essa for a sua decisão.

A bolsa de valores é mercado de risco, renda variável, em que podemos inclusive perder dinheiro. Isso deve ser levado em conta e colocado na balança na hora de investirmos.

Eu não recomendaria colocar todas as suas economias na bolsa de valores, sobretudo no longo prazo: se é difícil prever o que vai acontecer nos próximos segundos com o preço de uma ação, imagine nos próximos anos. Poucas pessoas têm o nível de conhecimento e segurança de um Luiz Barsi ou de um Warren Buffett na hora de escolher ativos.

6. FICOU INTERESSADO EM MGLU3? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR

Pode-se dividir os custos de operações com ações em três categorias: taxas da bolsa, taxas da corretora e impostos.

• Taxas da bolsa: emolumentos, que incluem registro, liquidação e negociação. Essa taxa tem incidência de 0,031526% sobre o valor total da operação de compra ou venda, pra pessoas físicas.
• Taxas da corretora: a corretora tem a taxa de corretagem que, geralmente, é um valor fixo de acordo com o volume financeiro da operação, tanto para a compra como para a venda de ativos. A taxa de custódia, que era cobrada pelo serviço de manutenção das ações em carteira, está entrando em desuso pelas corretoras.
• Impostos: o Imposto Sobre Serviços é cobrado sobre a taxa de corretagem (5%). O Imposto de Renda incide sobre o lucro das operações. É de 20% para operações que começam e terminam no mesmo pregão (day trade) e de 15% para os outros tipos de operação. No primeiro caso, não há isenção, podendo-se abater prejuízos de meses anteriores do lucro obtido no mês atual. Para o segundo caso, há isenção caso as vendas no mês em que se obteve lucro tenham sido inferiores a R$ 20 mil.
• Sobre dividendos: os dividendos e juros sobre capital próprio de carteiras de ações e fundos imobiliários superiores a R$ 20 mil têm uma cobrança de 0,12%, feita pela bolsa sobre a totalidade dos proventos.

Leia nosso artigo sobre Imposto de Renda na Bolsa: Clique Aqui!

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7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR

A maior parte das metodologias de Análise Técnica, atualmente, observa o movimento do preço no gráfico das ações. Porém, o movimento do preço depende de outra informação que consideramos mais importante: o volume de negócios. Sem volume, o preço não tem capacidade de se movimentar. Além disso, o volume se comporta, muitas vezes, de maneira diferente do que a Análise Técnica Clássica acredita em termos de influência.

A Nova Análise Técnica, codificada pela metodologia do Raio X Preditivo, através de ferramentas e conceitos, visa seguir o volume de maneira a entender e interpretar como os grandes players, aqueles participantes do mercado que realmente têm capacidade de influenciar o movimento de preços, estão se posicionando.

Através dessa observação, é possível identificar zonas de trade de maior probabilidade de acerto. A ideia, assim, é reduzir o stop loss, reduzindo o valor que colocamos em risco, e aumentar as chances de ganho.

8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA MAGAZINE LUIZA?

Para comprar ações da Magazine Luiza (MGLU3) precisamos antes ter uma conta em uma corretora de valores. Não é possível sem isso. Porém, abrir conta em corretora de valores, atualmente, é muito fácil. Basta ter acesso à internet. Na página da corretora você vai preencher um cadastro e, em poucas horas, já pode começar: é grátis, não tem valor mínimo de permanência (dá para ficar zerada pelo tempo que você quiser) e não tem “mensalidade”.

Já de cara, o que eu faria seria solicitar a uma conta demo para experimentar a compra e a venda de ações. Você vai perceber como é difícil começar a acertar de maneira a ganhar dinheiro.

Por isso, eu sugiro que, antes de usar dinheiro de verdade, você faça um bom curso sobre ações e trade.

9. CONCLUSÃO

As MGLU3 estão entre aquelas em que sonhamos com a possibilidade de termos colocado R$ 10 mil, quem sabe R$ 100 mil alguns anos antes. Imagine… qualquer valor que você tivesse investido teria se multiplicado por 100, praticamente, entre 2016 e 2019. E você poderia ter perdido tudo, tanto na pandemia quanto na queda que veio depois da recuperação da crise.

Mas é isso: nos resta sonhar. Nem sempre a bolsa nos dá esses prazeres e ela não é loteria.

A escolha de ações, seja para investir seja para fazer trades exige estudo. Olhar para esse mercado de risco com os olhos da ganância ou mesmo movido por um otimismo inocente tende a nos levar para o buraco.

Por isso, antes de investir em ações como as da Magazine Luiza (MGLU3) eu sugiro que você invista antes em sua educação para atuar na compra e na venda de ativos.

 

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