Saiba o que fazer com as ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3): o comportamento dos investidores institucionais mostra se devemos comprar ou vender
As ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3), obviamente, estão nesse segmento que tanto representa o aquecimento econômico do pais: a construção civil.
Seria prudente ou mesmo inteligente investir em ativos dessa companhia em um momento em que nem mesmo os juros baixos estão ajudando a melhorar a situação econômica do pais ou seria melhor esperar.
As ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3), por isso, são o tema deste artigo em que falaremos da empresa, suas ações, seus negócios, sua história, mas sobretudo de uma metodologia que ajuda a prever os cenários mais prováveis do preço desses papeis – e de qualquer outro na bolsa – através do comportamento do volume de negócios desencadeado pelos investidores institucionais.
- O que é a Cury Construtora e Incorporadora e suas ações (CURY3)?
- Ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3): onde e como são negociadas?
- Quais são os principais possuidores de ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)?
- Formas de ganhar em ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)?
- Investir ou não investir em ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3): qual decisão tomar?
- Ficou interessado em ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)? Veja os custos e taxas pra começar
- Como o Raio X Preditivo pode ajudar
- Como faço pra comprar ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)?
- Conclusão
A Cury Construtora e Incorporadora tem 291.875.088 ações ordinárias CURY3, das quais 104.545.454 (35,82%) estão em livre negociação.
1. O QUE É A CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA E SUAS AÇÕES (CURY3)?
Segundo a página das ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: Somos Uma Companhia Com Foco Na Incorporação E Construção de Empreendimentos Residenciais Enquadrados No Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida E Sistema Brasileiro de Poupança E Empréstimo
- Classificação Setorial: Consumo Cíclico / Construção Civil / Incorporações
A Cury é uma construtora brasileira dos segmentos de construção civil, incorporação e mercado imobiliário e ela faz parte do grupo Cyrela.
A Cury foi criada por Elias Cury. O ano de fundação é 1962, em São Paulo. Surgiu como Cury Empreendimentos.
Público alvo:
- Classe C
- Classe D
A Cury é considerada pioneira no segmento popular e é administrada pelo filho do fundador, Fábio Cury, desde 1991.
A joint-venture com a Cyrela Brazil Realty veio em 4 de julho de 2007. A Cyrela detém metade das ações e, desde então, e a companhia passou a ser conhecida como Cury Construtora e Incorporadora S.A.
A Cury está nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, sobretudo nas regiões metropolitanas. A companhia vem migrando com força em direção ao interior e tem empreendido lançamentos nas regiões de Campinas.
Premiações e Certificados da Cury (CURY3)
Além das certificações ISO 9001/2008 e da certificação de nível A (nível máximo) do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP-H), recebeu:
- Prêmio Top Imobiliário 2010, criado pelo Grupo Estado, na categoria “Performance em Vendas”. Na ocasião, foi eleita a quinta maior construtora do Estado de São Paulo.
- Destaque ADEMI – Prêmio Master Imobiliário 2011, na categoria “Projeto de Habitação de Interesse Social – Faixa 2″
- Prêmio Master Imobiliário, considerado o “Oscar” do mercado imobiliário, conferido pela Fiabci/ Brasil e pelo Secovi – SP, em 2014 e 2016.
- Foi escolhida a 8ª entre as 100 maiores construtoras do país no Ranking ITC (Inteligência Empresarial da Construção) 2015[8].
- Prêmio Top Imobiliário 2018, sendo premiada em 3 categorias: 4º lugar em Incorporação, 5º lugar em vendas e 3º lugar em construção
IPO da Cury (CURY3)
As ações da Cury (CURY3) estrearam em 2020 na bolsa de valores brasileira. A empresa fez a distribuição secundária de ações ordinárias de emissão e de titularidade de seus acionistas controladores.
Os principais acionistas vendedores foram a própria Cyrela Brazil Realty (CYRE3), que tem possibilidade de reduzir sua participação para 27,96%. Fábio Elias Cury, tinha 34,74% e pode reduzir para 15,29%. A própria Cury Empreendimentos Imobiliários pode vir a reduzir de 13,51% para 12,67%.
Como a Cury (CURY3) se define
Eis, de forma resumida, como a Cury (CURY3) se define em sua página de relacionamento com investidores:
- Um dos líderes no segmento de moradia de baixa renda
- Atua em um mercado altamente fragmentado, mas market share estimado é de 3,2% e 6,8% na região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro
- Acredita que tem margem de crescimento futuro
- Comprometimento com os mercados mais lucrativos: São Paulo e Rio de Janeiro.
- Atuação geográfica limitada é central para a estratégia. Estando comprometidos com as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, supõe poder operar nas faixas mais altas do programa Minha Casa, Minha Vida, operando com preços médios elevados e altos níveis de velocidade de vendas, e vendas sobre oferta.
- Landbank estrategicamente localizado: possui um landbank extensivo, localizado em regiões centrais de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Explora diferentes zoneamentos das cidades e prioriza a proximidade a transportes públicos, serviços e infraestrutura
- Expertise de mais de 50 anos em Engenharia de baixo custo e alta qualidade
- Quase 60 anos de construções de baixo custo e alta qualidade garantiria grande capacidade para entregar empreendimentos de maneira satisfatória e cumprindo os prazos estabelecidos
- Método de construção de preferência é a alvenaria estrutural (blocos de concreto), por conta da flexibilidade e consequente maximização da utilização dos terrenos.
- Tem também experiência operando com métodos de pré-moldados e paredes de concreto e pode usar diferentes métodos, considerando o tipo do empreendimento.
- Portfolio de produtos completo, cobrindo ampla gama de faixas na baixa renda: toda a gama de faixas do Programa Minha Casa, Minha Vida e até um nível acima do programa, dentro do financiamento SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos). Foco, no entanto, está direcionado às faixas mais altas do Programa.
Sobre a Cury (CURY3)
Fundada em 07 de maio de 1963, a Cury Construtora desenvolve edifícios comerciais, residenciais, condomínios de casas e conjuntos habitacionais com qualidade certificada pelo ISO-9001/2008, além de deter o nível A (máximo) do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Habitação (PBQP-H).
Em 4 de julho de 2007, a Cury passou a ser Cury Construtora e Incorporadora S.A., fruto de uma joint-venture entre Cyrela Brazil Realty e Cury Empreendimentos.
Em 2010, a Cury Construtora foi eleita a quinta maior construtora do Estado de São Paulo pelo Prêmio Top Imobiliário.
O que são as ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)?
Existe um momento na história de uma empresa como a Cury (CURY3), que surgem grandes oportunidades de desenvolvimento. Porém, para aproveitar essas oportunidades, é preciso de dinheiro para dar andamento aos projetos necessários para isso. Porém, a essa altura, todos os recursos da companhia já estão comprometidos com as operações já em curso.
Pra conseguir esse dinheiro, a empresa pode lançar mão de empréstimos ou financiamentos. No entanto, essas possibilidades incorrem em juros importantes que podem comprometer os resultados lá na frente. Outras vezes, o montante é muito alto.
Uma possibilidade mais inteligente é abrir capital, o que significa, basicamente, vender seu capital na bolsa de valores em forma de ações.
Portanto, ações nada mais são do que a menor fração possível do capital social de uma companhia. Como se fosse o menor pedaço possível de tudo o que a empresa vale.
As ações são vendidas inicialmente num evento chamado IPO, letras que, do inglês, significam Oferta Pública de Ações. Nesse dia, a empresa vende suas ações para os investidores dos mais variados calibres. Os investidores, por sua vez, aceitam dividir com a empresa o risco do empreendimento. Em troca, a companhia capta recursos.
Se tudo der certo, a companhia vai investir bem esses recursos e vai crescer. Vai valer mais. Como cada ação corresponde a um certo valor do que a empresa vale, elas valorizam proporcionalmente. Todos ganham: a empresa teve recursos para investir em seu crescimento e os investidores viram sua tomada de risco render frutos, vendo o seu financeiro crescer.
Não só isso, uma companhia maior tende a lucrar mais. E os lucros líquidos, em parte, devem ser divididos com os acionistas em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.
Existe uma parte dos participantes do mercado, porém, que não estão interessados em serem investidores, acionistas ou sócios das empresas. Os traders, também chamados popularmente de especuladores, gostam de comprar ações e vende-las tão logo valorizem suficientemente, lucrando em prazos mais curtos, que podem chegar a semanas ou mesmo alguns segundos, sim, segundos.
Eles podem até mesmo vender ações que nem tem – numa operação chamada venda a descoberto, em que alugam ações de um investidor – e recomprá-las mais baratas, caso acreditem que o preço de um ativo vai cair.
Histórico da empresa e de suas ações (CURY3)
- 1963 – Fundação da Curi Engenharia e Comercio em maio de 1963. Empresa focada na linha de credito do BNH.
- 70’s – Milagre Econômico Brasileiro. Curi Engenharia e Comercio passou por grande expansão.
- 80’s – Fim dos empréstimos do BNH. Curi Engenharia e Comercio começou a focar na construção de edifícios residenciais
- 90’s – Caixa Econômica Federal ampliou suas atividades de financiamento no setor habitacional. Incorporação da Curi Engenharia e Comercio na Cury Empreendimentos.
- 2000 – Aumento e expansão das linhas de crédito. Cury Empreendimentos acelerou seu crescimento.
- 2007 – Joint-venture com a Cyrela. Criação da Cury Construtora
- 2009 – Criação do programa habitacional Minha Vida Casa Minha.
- 2010 – Entrada na Faixa 1 do MCMV e forte expansão
- 2018 / 19 – 1° CRI de Emissão no valor de R$ 109 mm. 2° CRI de 125 milhões.
- 2020 – IPO
2. AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Cury (CURY3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que já foi conhecida como Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), depois, ao se juntar com a Bolsa de Mercadorias e Futura, passou a ser chamada de BM&FBovespa e, finalmente, com a chegada da Cetip, passou a seu atual nome.
Todas as negociações são conduzidas em ambiente totalmente eletrônico, sem participação direta de uma intervenção humana. Sim, antigamente os negócios eram fechados entre pessoas, diretamente, no pit da bolsa, e eram registrados por funcionários. Hoje, claro, são pessoas que tomam as decisões de compra e venda, mas o passo final disso tudo se dá eletronicamente através do sistema PUMA (Plataforma Unificada Multiativos).
O PUMA permite negociações rápidas, muito mais rápidas do que aconteciam antes de 2005 na Bovespa e antes de 2009 na BM&F, quando os pregões ainda eram “viva voz”. São milhões de negócios realizados diariamente! Além disso, mesmo com tantos negócios acontecendo, todos ocorrem em absoluta segurança.
Sem falar na acessibilidade: podemos negociar ações a partir do conforto de nosso lar, apenas com um computador comum, conectado à internet, e uma conta em uma corretora de valores.
Essa acessibilidade não deve ser, de jeito nenhum, confundida com facilidade para se tirar dinheiro da bolsa de valores. Precisamos estar cientes de que esse é um dos mais competitivos mercados do mundo.
No seu comando, estão os investidores institucionais. São pouco mais de 100 empresas que, segundo uma pesquisa de 2011, controlam quase 50% do capital mundial direta e indiretamente. Pelo menos 50 delas têm intensa participação no mercado de ações, inclusive no brasileiro.
Do seu lado, eles têm:
- Alta tecnologia: robôs HFT (Alta Frequência de Negociação), que posicionam e reposicionam ordens de compra e venda, se aproveitando de todos os desequilíbrios do mercado. Sem falar no equipamento físico de ponta necessário para rodar esses programas.
- Recursos humanos: claro que por trás disso, estão mentes matemáticas altamente preparadas para programar esses algoritmos. E, no comando, CEOs, muito competitivos e mais informados que muitos chefes de estado, o que lhes dá muita vantagem na hora de conduzir todo esse poder financeiro.
Assim, ao decidir começar a investir na bolsa de valores, considerando a facilidade com que podemos fazer isso atualmente, não podemos deixar de levar em conta esses participantes. Eles têm, estimativamente, responsabilidade por 80%, possivelmente mais, do volume de negócios das bolsas de valores.
Podemos medir e ler seu comportamento através do volume, portanto, mas para isso é preciso ter conhecimento sobre os conceitos e ferramentas que permitem isso. A ideia é colocar esses big players como aliados, para realizar compras e vendas de ativos de acordo com o lado com maior probabilidade de sair vencedor.
Quais ações a Cury Construtora e Incorporadora possui?
As ações da Cury (CURY3) são todas ordinárias. As ações ordinárias são aquelas que permitem aos acionistas votar nas assembleias da empresa, interferindo nos destinos da companhia. Claro que, como cada ação corresponde a um voto, ter algumas poucas ações, digamos umas 10 mil, pode ser bem irrelevante. As ações ordinárias da Cury (CURY3) também têm direito a receber proventos, como dividendos e juros sobre capital próprio.
A particularidade das ordinárias é que elas não têm antecedência no recebimento dos proventos frente às ações preferenciais. Porém, a Cury não tem ações preferenciais.
Qual são os códigos das ações da Cury Construtora e Incorporadora
Ao negociar ações, aos poucos vamos nos familiarizando com os códigos de negociação das ações. Eles são formados por quatro letras e um numeral de um ou dois dígitos. Também são conhecidos como ticker. O ticker das ações da Cury é CURY3.
As ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) não são negociadas em nenhuma outra bolsa do mundo além da brasileira, a B3. Nada impede que, no futuro, porém, isso aconteça. Diversas ações do Brasil são negociadas em mercados estrangeiros através de programas de “recibos”. Por exemplo, as ADR (American Depositary Receipts), dos Estados Unidos. Os investidores estrangeiros compram e vendem ADR como se fossem ações, com a mesma praticidade, velocidade e segurança de negociação. No entanto, as ações a que esses recibos são correspondentes ficam custodiadas por uma empresa, geralmente um banco, no Brasil.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) são os seguintes:
Nome | %ON | %PN | %Total |
Bc Gestão de Recursos Ltda. | 5,50 | 0,00 | 5,50 |
Bc Gestão de Recursos Ltda. | 5,50 | 0,00 | 5,50 |
Bc Gestão de Recursos Ltda. | 5,50 | 0,00 | 5,50 |
Itaú Unibanco S.A. | 6,16 | 0,00 | 6,16 |
Cury Empreendimentos Imobiliários S.A. | 12,67 | 0,00 | 12,67 |
Fabio Elias Cury | 18,30 | 0,00 | 18,30 |
Paulo Sergio Beyruti Curi | 1,61 | 0,00 | 1,61 |
Leonardo Mesquita Da Cruz | 0,32 | 0,00 | 0,32 |
Ronaldo Cury de Capua | 0,32 | 0,00 | 0,32 |
Cyrela Brazil Realty S/a Empreendimentos E Participações | 30,97 | 0,00 | 30,97 |
Outros | 24,16 | 0,00 | 24,16 |
Ações Tesouraria | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
Total | 100,00 | 0,00 | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)?
Podemos lucrar com as ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) de diversas maneiras e podemos destacar as seguintes:
Trade com ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)
O trade não visa sociedade, ser acionista ou investidor (por investimento entendemos longuíssimo prazo, geralmente).
A ideia aqui é detectar uma oportunidade, entrar em uma operação e sair dela o mais rápido possível, tão logo o lucro previsto na estratégia seja atingido ou até que o cenário que motivou a entrada se altere. Ou, ainda, se o trader entrar numa região de prejuízo e tenha de encerrar a operação antes que as perdas se agravem.
Essas oportunidades podem ser:
- De compra: se o trader verifica através de sua metodologia de análise que os preços da ação devem subir, ele compra. Se as ações de fato subirem, ele encerra a operação com a venda, com lucro. Mas se as ações caírem, ele terá prejuízo.
- De venda: se o trader verifica através de sua metodologia de análise que os preços da ação devem cair, ele vende. Se as ações de fato caírem, ele encerra a operação com uma compra, com lucro. Mas se as ações se valorizarem, ele terá prejuízo.
É possível para o trader vender ações que ele não tem em carteira através do aluguel de ações, intermediado pela corretora de valores. Ele aluga ações de um investidor, vende as ações alugadas e, no melhor dos cenários, as recompra mais baratas, ficando com a diferença entre a venda e a compra. Embora possa parecer estranho ao iniciante, esse tipo de operação é corriqueira e leva o nome de venda a descoberto, venda descoberta ou, ainda, em inglês, short.
Ganhar dividendos com ações da Cury Construtora e Incorporadora (CURY3)
Os investidores, aqueles que compram ações para acumular ao longo do tempo, sem pensar em vendê-las mesmo que desvalorizem, os dividendos são importante recurso de remuneração do investimento e de seu patrimônio em ações. O investidor Luiz Barsi, o maior investidor pessoa física da bolsa de valores brasileira, chama isso, inclusive, de plano previdenciário: ser remunerado pelos dividendos.
O investidor, para isso, escolhe cuidadosamente ações que vão valorizar ao longo das décadas (desnecessário dizer o quanto essa escolha deve ser cuidadosa). Além disso, as ações devem pagar dividendos com constância e seu dividend yield deve ser interessante (a relação entre o valor do dividendo por ação e o preço da ação).
Se tudo der certo, no início, os dividendos serão usados para comprar mais ações. Essas novas ações renderão mais dividendos, que servirão para comprar mais ações. Até o ponto que o investidor possa viver de dividendos: demanda tempo, disciplina, paciência e resiliência.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3): QUAL DECISÃO TOMAR?
A Cury aponta como algumas de suas estratégias em sua página de relacionamento com investidores:
- Estratégia de vendas eficiente e diferenciada no segmento: lançamentos seguem estratégia de vendas similar à adotada no segmento de média/alta renda, tratando cada produto de forma individual, fazendo stands de venda únicos para cada empreendimento, com maquetes, apartamentos decorados, perspectivas artísticas e todo o aparato de marketing para atrair clientes.
- Não faz vendas de diversos produtos diferentes em lojas, como é prática no segmento de baixa renda.
- Cury Vendas tem mais de uma década de experiência e um time de 600 corretores com histórico de entregas de níveis de vendas e velocidade de vendas acima da média do setor.
- Management experiente aliado a parceria única: time composto por executivos experientes com mais de 15 anos na companhia em média. Fábio Cury, CEO, lidera a Companhia desde o início dos anos 90.
- Cyrela é uma das mais importantes e conhecidas companhias do mercado imobiliário brasileiro, oferecendo-nos grande experiência para navegar em diferentes cenários de mercado.
- Track-record de crescimento, altíssimos níveis de retorno e capacidade de execução: crescimento consistente ao longo da história, sempre entregando margens e retornos acima da média, por conta de capacidades de navegar diferentes fases e programas de habitação de baixa renda, e por capacidade em lidar com o crédito associativo provido por agentes financeiros, no qual o cliente é repassado e financiado pelo banco antes mesmo e durante o ciclo de construção.
- Uso do modelo Asset Light, de baixa exposição de caixa, para entregar retornos superiores sobre o ativo.
Investimento é longo, longuíssimo prazo. Escolher ações para horizontes tão distante exige muitas coisas do investidor: não só conhecimento e capacidade de análise micro e macroeconômica apuradíssimos, mas também paciência e resiliência nas horas em que ele vai duvidar de que tenha feito a escolha correta. Sim, pois haverá momentos em que as ações vão desvalorizar. Deve comprar mais? Tem dinheiro para comprar mais, uma vez que elas estão tão baratas agora? Ou deve vender para garantir o lucro ou evitar um prejuízo maior? Não deve fazer nada?
Agora, se coloque na pele de um investidor iniciante que, em dúvida, vê todas as suas economias “derreterem” porque usou todo o seu dinheiro para comprar ações de cinco, quatro ou, na pior das hipóteses, uma única ação. Não são poucos que fazem isso e que, depois de verem seu patrimônio ser reduzido à metade jogam a toalha, realizando o prejuízo. Para, logo depois, verem o preço do ativo voltar a subir. Ficam lambendo as feridas.
Mesmo no caso de uma empresa importante como a Cury (CURY3), nossa recomendação é aproveitar, antes, as oportunidades que esses ativos oferecem diária e semanalmente para operações de compra e venda em prazos mais curtos. Assim, o investidor ou o trader têm cenários em que podem garantir o lucro mais rapidamente e evitar que perdas se avolumem, caso a operação se mostre desfavorável.
Outra indicação que fazemos é que se evite colocar uma parte muito considerável de seu capital disponível na renda variável, independente da modalidade operacional escolhida. Assim, se houver perdas fortes no mercado, esse impacto não será sentido de forma tão contundente em sua saúde financeira.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Custos da corretora: O primeiro é a taxa de corretagem. Cada ordem de compra e venda tem uma taxa de corretagem. Geralmente ela é pautada pelo valor financeiro envolvido naquela ordem. Ou pode ser um custo fixo. Por exemplo, na XP Investimentos, o custo é de R$ 18,90 por ordem. Também existe a Taxa de Custódia, que é a taxa que a corretora cobra para manter suas ações em custódia. Porém, diversas empresas estão abandonando essa cobrança.
- Custos da bolsa: a bolsa de valores cobra os emolumentos, que são as tarifas sobre a negociação, registro e liquidação. Isso dá 0,0345% sobre o total negociado para pessoas físicas.
- ISS: incidência de 5% de Imposto Sobre Serviços cobrada sobre o preço da corretagem.
- Imposto de renda: se houver lucro tem Imposto de Renda. Para operações no mesmo dia (day trade), a alíquota é de 20% sobre o lucro. Para operações que durem mais de um pregão, a incidência é de 15% sobre o lucro (nestas, se no mês as vendas forem inferiores a R$ 20 mil, há isenção). Ao final do mês, o próprio investidor tem que contabilizar se houve lucro e prejuízo e pagar até o final do mês seguinte o imposto devido via Darf. Prejuízos de meses anteriores podem ser descontados de lucros atuais. Leia nosso artigo sobre Imposto de Renda na Bolsa: Clique Aqui!
- Para quem recebe dividendos e outros proventos, as carteiras acima de R$ 20 mil agora têm uma taxa de 0,12% sobre os valores recebidos
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)?
O Raio X Preditivo é a sistematização da Nova Análise Técnica através de conceitos, técnicas e ferramentas. A Nova Análise técnica se caracteriza pela atenção ao volume, que, então, é caracterizado como o verdadeiro combustível dos movimentos de preço.
Geralmente, as metodologias da Análise Técnica Clássica costumam seguir o preço, usando padrões de comportamento e indicadores também baseados em preço. Porém, para a Nova Análise Técnica o preço é tão somente um efeito do volume, esse sim considerado a causa.
Como boa parte do volume dos mercados é de responsabilidade dos Investidores Institucionais, também podemos considerar o Raio X Preditivo como o estudo da atuação desses participantes, os Big Players.
Desse modo, em vez de ir contra a atuação desses participantes, o trader pode colocá-los como aliados, encontrando os pontos de decisão desses investidores profissionais, abrindo operações de compra e venda em zonas saudáveis de trade: isto é, não se trata de adivinhar o que o preço vai fazer ou deixar de fazer, mas entrar em operações que, se derem errado, darão um prejuízo pequeno e, se derem certo, darão um lucro muito superior ao risco que se correu.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)?
O primeiro passo é se inscrever num curso. Sem um curso sério sobre bolsa e trade, pode esquecer. Não vai dar certo: de fato, 90% dos traders (mesmo com cursos) se dão mal (inclusive por usarem metodologias baseadas em preço e não em volume).
Depois de se inscrever, a ideia é abrir sua conta em uma corretora. É totalmente grátis e nem precisa depositar dinheiro nenhum ainda. Pois a ideia é que você treine bastante na conta demo, comprando e vendendo ações de forma simulada. Se você não tiver sucesso nela, não terá na real (é mais difícil na real, por questões emocionais de se estar usando dinheiro de verdade).
Depois de ter treinado um bom tempo, com sucesso, aí sim, transfira dinheiro para sua conta e comece a comprar e vender ações da Vulcabras (VULC3) e de outras empresas.
9. CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA (CURY3)
As ações da Cury (CURY3) podem sem dúvida se beneficiar de um reaquecimento da economia. Isso pode acontecer no médio e no longo prazo, possivelmente em um cenário pós-pandemia. Se isso acontecer, seria interessante comprar ações agora. Porém, isso não passa de adivinhação. Não temos como saber se isso beneficiará a Cury e todas as outras companhias do setor ou se apenas algumas e se a própria Cury está incluída nessa leva. Por isso, precisamos ficar atentos ao comportamento dos players mais poderosos do mercado. Como eles não divulgam suas estratégias, a forma mais inteligente de acompanhar isso é observar o volume, porém da maneira correta, que saiba interpretar essas atuações institucionais. Para isso, recomendamos o uso da metodologia ensinada pelo Raio X Preditivo.