As ações da Profarma (PFRM3) vão cair ou vão subir? Conheça a empresa e um método que vai tirar as suas dúvidas
As ações da Profarma (PFRM3) são os ativos dessa empresa do setor farmacêutico que no início dos anos 2000 foi a primeira a se aventurar na abertura de capital, negociando seu capital na bolsa de valores. Ainda assim, ela tem muito o que expandir em um mercado com muito espaço de desenvolvimento no País.
As ações da Profarma (PFRM3), considerando essas informações iniciais, valem o investimento? Para responder essa pergunta, preparamos este artigo com mais informações sobre a companhia: seus negócios, sua história e, sobretudo, nosso posicionamento a respeito do investimento em suas ações, as PFRM3. E não só isso: sobre operações de longo e longuíssimo prazo em outras ações da bolsa de valores.
- O que é a Profarma e suas ações (PFRM3)?
- OAções da Profarma (PFRM3): onde e como são negociadas?
- OQuais são os principais possuidores de ações da Profarma (PFRM3)?
- OFormas de ganhar em ações da Profarma (PFRM3)?
- OInvestir ou não investir em ações da Profarma (PFRM3): qual decisão tomar?
- OFicou interessado em ações da Profarma (PFRM3)? Veja os custos e taxas pra começar
- OComo o Raio X Preditivo pode ajudar
- OComo faço pra comprar ações da Profarma (PFRM3)?
- OConclusão
A Profarma tem apenas ações ordinárias (PFRM3), num total de 123.812.773, sendo que, dessas, 87.499.778 estão em free float, isto é, estão em livre negociação na bolsa de valores por traders e investidores de todos os portes. Isso dá 70,67% de todas as ações.
1. O QUE É A PROFARMA E SUAS AÇÕES (PFRM3)?
Segundo a página das ações da Profarma (PFRM3) no site da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), a companhia se enquadra nas seguintes categorias:
- Atividade Principal: Profarma Atua Na Distribuição de Produtos Farmacêuticos. Higiene Pessoal E Cosméticos. Nos Mais Populosos Estados Brasileiros.
- Classificação Setorial: Saúde / Comércio e Distribuição / Medicamentos e Outros Produtos.
A Profarma (PFRM3) atua há quase seis décadas no mercado brasileiro e é o participante do mercado farmacêutico mais diversificado.
A Profarma (PFRM3) tem Unidades de Negócio de Distribuição, Especialidades e Varejo.
Foi pioneira do setor na bolsa, abrindo capital em 2006, no Novo Mercado da então BM&FBovespa.
Depois de diversas aquisições, está entre os 200 maiores grupos privados do Brasil.
Divisão de Distribuição
A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos representa o principal negócio da companhia, responsável pela Divisão Distribuição.
A Profarma (PFRM3), com ela, consegue chegar a uma área correspondente a 96% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil, com 9 centros de distribuição: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo 4 totalmente automatizados.
Divisão de especialidades
A Divisão Especialidades é composta pela Profarma Specialty, uma joint venture criada a partir da associação estratégica entre a Profarma e a AmerisourceBergen, líder mundial no segmento de Especialidades, com capacidade para distribuição, farmácia de especialidades e programas de suporte ao paciente.
Divisão de varejo
Atualmente, está composta pelas redes:
- Drogasmil
- Farmalife
- Drogarias Tamoio
- Drogaria Rosário
Essa estrutura dá à Profarma (PFRM3) a liderança no Centro-Oeste do Brasil, sendo a 2ª maior rede em número de lojas do Rio de Janeiro e a 6ª maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.
O que são as ações da Profarma (PFRM3)?
As ações de uma empresa, como as da Profarma (PFRM3) são a menor fração do capital social de uma companhia, isto é, a menor fração de tudo o que ela vale.
Uma empresa começa a negociar ativos na bolsa para captar recursos para seus planos de desenvolvimento.
Ao comprar ações, eu me torno sócio e, se os recursos captados forem bem usados, as ações, ao passar do tempo vão valorizar e eu poderei, inclusive, receber dividendos, que são parte dos lucros divididos entre os acionistas.
Histórico da empresa e de suas ações (PFRM3)
- 1961 – Fundada por Manoel Birmarcker, a Profarma (PFRM3) iniciou suas operações no Estado do Rio de Janeiro, num pequeno escritório, no centro da cidade do Rio de Janeiro, local de fácil acesso às regiões norte e sul da cidade, onde se encontravam as principais redes de drogarias naquele período.
- Década de 70 – A Profarma (PFRM3) deu início a um processo de expansão de suas atividades e ampliação de sua sede. Posteriormente, firmou parcerias e iniciativas conjuntas junto a importantes indústrias de produtos farmacêuticos, tais como Bristol-Myers Squibb, Roche e Aché.
- Década de 90 – Iniciou seu processo de expansão de atividades para outras regiões do País, acompanhado de rígidas diretrizes de crescimento sustentável de longo prazo. Para tanto, a Companhia passou por um processo de reestruturação de todas as suas áreas.
- 1996 – Iniciou suas operações no estado de Minas Gerais, na abertura de um Centro de Distribuição na cidade de Belo Horizonte.
- 1997 – Completou o processo de automatização para separação dos produtos (picking) no Centro de Distribuição do estado do Rio de Janeiro.
- 1998 – Abriu um novo Centro de Distribuição na cidade de Serra, no estado do Espírito Santo.
- 1999 – Aquisição estratégica de um distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no estado de São Paulo, a KF Distribuidora, que possuía um Centro de Distribuição na capital e outro, no interior, na cidade de São Carlos. Após a consolidação de suas atividades nesses cinco centros de distribuição, a Profarma ampliou suas operações para outras regiões do Brasil.
- 2001 – Abertura de dois centros de distribuição: um, na cidade de Curitiba, estado do Paraná, no Sul do Brasil, e outro, em Brasília, Distrito Federal, no Centro-Oeste.
- 2002 e 2003 – Passou a fornecer produtos farmacêuticos e hospitalares a clínicas e hospitais privados localizados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
- 2004 – Início das operações na região Nordeste do País, na abertura de um Centro de Distribuição na cidade de Salvador, no estado da Bahia.
- 2005 – A Profarma (PFRM3) inicia as atividades de distribuição de vacinas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e alguns estados do Nordeste, por meio da subsidiária Promovac, a fim de aumentar seu mix de produtos e obter sinergias com a sua estrutura de negócios.
- 2006 – Atividades no Rio de Janeiro foram transferidas para um novo Centro de Distribuição tendo maior capacidade operacional. Realiza abertura de capital no Novo Mercado BM&F Bovespa e torna-se a primeira empresa do segmento a fazer esse movimento estratégico.
- 2007 – A Profarma (PFRM3) passa a atuar em novas área. Inaugura o Centro de Distribuição de Pernambuco e, em maio, o do Ceará. Em julho, adquire os ativos operacionais da Dimper no Rio Grande do Sul, totalizando 11 centros de distribuição. Assim, tornou-se uma distribuidora de abrangência nacional.
- 2009 – Profarma (PFRM3) inaugurou seu 12º Centro de Distribuição no País: o de Goiânia. O novo CD foi o segundo no Centro-Oeste, consolidando a presença da Companhia na região.
- 2012 – Profarma (PFRM3) concluiu a aquisição da ArpMed. Passa a integrar em seu portifólio a venda de medicamentos especiais, de alto valor agregado, e inaugura Divisão Especialidades.
- 2013 – Entrada no varejo farmacêutico, pelas aquisições das redes Drogasmil, Farmalife e Tamoio, no Rio de Janeiro.
- 2014 – Associação estratégica com a AmerisourceBergen Corporation – uma das maiores companhias fornecedoras de serviços e produtos farmacêuticos do mundo -, que adquiriu 19,9% do Capital Social da Profarma, a partir da subscrição de novas ações, em decorrência de aumento de capital. Juntas, formaram a Profarma Specialty, uma joint venture com 50% de participação de cada empresa, com o objetivo de ampliar a atuação no mercado de Especialidades Farmacêuticas. Essa associação permitiu ao Grupo Profarma dar continuidade ao movimento iniciado com a aquisição da Prodiet (2011) e ArpMed (2012). Nesse período, lançou também a N° 21, marca exclusiva de higiene e beleza.
- 2016 – Denominou de d1000 varejo farma seu conjunto de marcas líderes. No mesmo ano, realizou um novo aumento de capital, de aproximadamente R$ 140 milhões, lançou a GOnutri, marca exclusiva de vitaminas e suplementos, e adquiriu 100% da Rosário, rede de drogarias com 150 lojas e há mais de 40 anos, na Região Centro-Oeste. Com este movimento, a d1000 varejo farma dobrou sua plataforma e tornou-se a líder no Centro-Oeste do Brasil, a 2ª maior rede em número de lojas do Rio de Janeiro e a 6ª maior rede de varejo farmacêutico do Brasil.
2. AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?
As ações da Profarma são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). As negociações são feitas em ambiente absolutamente eletrônico sem interferência humana direta, permitindo negócios velozes, em grande número, seguro e acessíveis.
Quanto à acessibilidade, os pequenos traders e investidores devem estar cientes que estão num ambiente dominado pelos grandes investidores institucionais e num cenário de risco. Para lidar com isso, recomendamos que use uma estratégia que considere a atuação desses participantes altamente capacitados. Para isso, recomendamos que se dê uma olhada no nosso tópico sobre o Raio X Preditivo.
Quais ações a Profarma possui?
A Profarma possui apenas ações ordinárias, que são aquelas que dão direito a voto nas assembleias da companhia.
Qual são os códigos das ações da Profarma
Todas as ações da bolsa de valores são conhecidas por códigos, também chamados de ticker, formados por quatro letras e um numeral de um ou dois dígitos.
O código de negociação das ações ordinárias da Profarma é PFRM3.
As ações da Profarma (PFRM3) são negociadas em quais bolsas?
As ações da Profarma (PFRM3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3, unicamente. Mas nada impede que no futuro sejam negociadas em outras bolsas do mundo.
Isso se dá através de um programa de recibos. Talvez o mais conhecido sejam as ADR, negociadas nos Estados Unidos, negociados em bolsas como a de Nova York.
As American Depositary Receipts são negociadas como se fossem ações, do mesmo jeito, porém as ações a elas correspondentes ficam custodiadas nos mercados locais por bancos.
3. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS POSSUIDORES DE AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3)?
Segundo o site da B3, atualmente, os principais acionistas das ações da Profarma (PFRM3) são os seguintes:
Nome | %ON |
Bmk Participações S/a | 25,57 |
Deborah Uderman | 0,06 |
Sammy Birmarcker | 1,11 |
Cacilda Delegave Birmarcker | 0,08 |
Manoel Birmarcker | 1,18 |
Bpl Brazil Holding Company | 38,18 |
Outros | 32,86 |
Ações Tesouraria | 0,97 |
Total | 100,00 |
4. FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3)?
Podemos ganhar dinheiro com ações da Profarma (PFRM3) na bolsa de valores e também com outras ações de diversas maneiras.
Trade com ações da Profarma (PFRM3)
O trade consiste na compra de ações (venda também) visando o lucro no curtíssimo, no curto e, no máximo, no médio prazo.
Quando o trader acredita que as ações vão subir, ele compra. E tão logo elas tenham subido suficientemente, ele vende. Se as ações, ao invés disso, caírem, ele vende para evitar que o prejuízo se avolume.
Do mesmo modo, quando o trader acredita que as ações vão cair, ele vende (mesmo sem tê-las, já explico). Quando estiverem mais baratas, suficientemente, ele recompra. Se, por outro lado, as ações se valorizarem, ele encerra a operação antes que seu prejuízo fique maior.
A venda “sem ações” se dá através de uma operação chamada “venda a descoberto” em que o trader aluga as ações de um investidor. Isso é feito muito facilmente com intermédio da corretora de valores. O investidor, por um lado, tem uma remuneração extra de seu investimento através do aluguel. O trader, por outro, vai recomprar as ações quando tiver realizado um lucro ou, na pior das hipóteses, um prejuízo, se as ações, contrariando suas previsões subirem de preço.
O trade pode ser classificado de diversas maneiras quanto a sua periodicidade:
- Day trade: compra e venda de ações que começam e terminam no mesmo pregão.
- Swing trade: operações com mais de um dia de duração.
- Position trade: operações com mais de uma semana de duração.
Ganhar dividendos com ações da Profarma (PFRM3)
Geralmente, quem ganha dividendos é o investidor, pois ele compra ações com a intenção de ficar com elas por tempo indeterminado, estejam elas com os preços caindo ou subindo. Seu objetivo é o acumulo patrimonial em ações.
Periodicamente as companhias dividem seus lucros entre os acionistas, pagando dividendos por ações. Quanto mais ações eu tenho, mais dividendos eu recebo.
O investidor tende a usar os dividendos para comprar mais ações. Se, agora, eu tenho mais ações, receberei mais dividendos, com os quais poderei comprar mais ações e assim por diante.
Para essa tática funcionar precisamos que as ações paguem dividendos regularmente e que esses dividendos tenham um valor proporcional satisfatório em relação ao preço das ações, fator que é medido pelo dividend yield.
As ações da Profarma (PFRM3) não têm registro de pagamento de dividendos nos últimos anos, mas nada impede que isso mude em breve.
5. INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3): QUAL DECISÃO TOMAR?
A Profarma (PFRM3) registrou crescimento de 14,6% em sua receita consolidada no terceiro trimestre de 2019, chegando R$ 1.467,9 milhões, com um acréscimo de 34,8% no Ebitda, equivalente a R$ 31,6 milhões.
Pelo segundo trimestre consecutivo, a Profarma teve um operacional de caixa que, desta vez, resultou em R$ 24,7 milhões.
Os bons resultados tornam a ação promissora. Mas, considerando isso, será que vale a pena o investimento?
Na verdade, não podemos julgar com muita facilidade o investimento ou não em uma empresa baseados em dados superficiais, embora estes sejam mesmo muito bons. Tampouco podemos prever resultados futuros baseados em resultados passados. E mesmo com dados mais aprofundados, a renda variável sempre terá um quê de indeterminação.
Ainda que pudéssemos dizer com relativa certeza de que com o passar dos anos e das décadas o preço de ações iria subir, ainda assim haveria momentos de desvalorização, de queda dos preços. Afinal, o preço das ações não sobe em linha reta.
Nesse sentido, será que vale mesmo a pena investir em ações, sejam lá de que empresas elas são?
O comportamento padrão dos novatos na bolsa
São muitos os novos investidores que entram na renda variável em momentos de otimismo, quando todos as notícias são boas. As notícias são animadas quanto à bolsa, o clima é de euforia. Essa é a hora em que justamente os grandes players estão distribuindo os ativos que compraram quando o clima era pessimista e as notícias eram ruim, quando mercado estava formando um fundo. Eles gostam de aproveitar a liquidez que os eufóricos dão ao mercado.
Desse modo, nossa postura quanto a investimento (ficar no longo prazo em ações da bolsa não importa o momento, se de queda ou de baixa) é cauteloso.
Além disso, se costuma dizer que, no longo prazo, as bolsas sempre caminham para a alta. Se olharmos para os índices sim. Afinal, eles sempre têm em sua composição as ações de melhor desempenho. Então devo escolher ações que fazem parte do índice? Ora, a história dos índices está cheia de ações que eram estrelas e foram, em algum momento retiradas da composição, pois passaram a desempenhar mal, ainda que tivessem um bom volume de negociação.
O que fazer, então?
Nesse caso, o melhor é ficar de olho no comportamento dos grandes players, aqueles que dão volume de negociação à bolsa (estima-se que 80% do volume das bolsas é deles, embora, atualmente, esse valor possa ser ainda maior). Através da atuação desses participantes, podemos escolher o melhor momento para comprar e vender, sem a necessidade de permanece comprado em momentos em que estamos “perdendo”.
Para analisar o volume, uma das melhores ferramentas atualmente é o Raio X Preditivo.
Assim, preferimos, em vez de investimento, adotar uma postura de entradas e saídas com tempo limitado (através do comportamento do volume), limitando também o volume financeiro envolvido, diante de nossa capacidade financeira total. Quer dizer, só coloque parte de seu dinheiro na bolsa, já a ideia de entradas saudáveis nas operações e saídas estartégicas.
6. FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR
- Taxa de corretagem: é uma taxa que a corretora cobra na hora de executar as suas ordens. Tanto na hora da compra quanto na hora da venda. Muitas corretoras estão adotando uma taxa fixa independentemente do volume. Assim, quanto maior o volume financeiro, menor vai ser a influência da taxa de corretagem.
- Taxa de custódia: era uma taxa que as corretoras cobravam para “hospedar” as ações que você comprava. Mas está sendo abandonada.
- Taxas da bolsa de valores: incide sobre o valor financeiro de cada operação, tanto na hora da compra quanto na hora da venda e, para pessoas físicas, chega a pouco mais de 0,03%.
- Imposto Sobre Serviços: é um imposto de 5% que incide sobre a taxa de corretagem.
Imposto de renda: incide só sobre o lucro. Então, se você estiver pagando imposto de renda, que bom. É uma alíquota de 20% sobre as operações de day trade e uma alíquota de 15% para operações que durem mais de um dia. Há aspectos de isenção e abatimento que sugiro que aprenda em nossos artigos em que detalhamos mais o imposto de renda.
7. COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3)?
O Raio X Preditivo é a metodologia que sistematiza a Nova Análise Técnica. A Nova Análise Técnica é uma forma de ler os ativos da bolsa de valores através do volume de negócios, enquanto a Velha Análise Técnica se concentra no preço pura e simplesmente, seja no seu deslocamento ou em indicadores derivados do preço.
O Raio X Preditivo usa conceitos e ferramentas, assim, que analisam o volume e, em última instância, como os investidores institucionais são responsáveis pela maior parte do volume de negócios do mercado, a metodologia estuda a atuação desses players.
O volume é a causa dos movimentos de preço. Focando na causa, fica mais fácil nos anteciparmos às melhores consequências, encontrando pontos saudáveis de trade, nas regiões de decisão dos big players.
Por pontos saudáveis de trade entendemos não regiões em que saberemos com certeza o que o preço fará – se subirá ou se cairá -, mas pontos em que se se entrar em uma operação, se houver perdas elas serão pequenas e os ganhos, por sua vez, serão maiores.
8. COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA PROFARMA (PFRM3)?
O primeiro passo é se inscrever em um curso sobre bolsa de valores. Sem isso, você corre o risco de comprar e vender ações aleatoriamente sob todos os riscos que isso lhe expõe. Nossa recomendação, pelos motivos no tópico anterior, é o Raio X Preditivo.
A seguir, abra uma conta em uma corretora de valores. Mas não precisa depositar seu dinheiro ainda. Ela não tem saldo mínimo de permanência (além de ser grátis e não ter taxa de manutenção, como as contas dos bancos tradicionais).
Agora, você deve usar a conta demo – que toda boa corretora fornece gratuitamente para seus clientes – para começar a praticar as novas habilidades que está aprendendo no curso. Você provavelmente vai fazer isso numa plataforma gráfica, também gratuita, que a corretora também fornece.
Muita gente diz que não vale a pena essa etapa, porque operar na conta real é muito diferente, com dinheiro real envolvido. De fato, é verdade. Mas também é verdade que, se nem na conta demo o sujeito consegue ter lucro, não será na conta real que acontecerá uma mágica e ele passará a ter.
Depois de treinar e ter resultados na conta demo, devagar, com valores pequenos, passe a operar na conta real.
9. CONCLUSÃO
A Profarma (PFRM3) tem ampla atuação no território nacional, uma rede de clientes gigante e perspectiva de crescimento, sobretudo se o poder aquisitivo do brasileiro melhorar e ele tiver melhores condições para cuidar da saúde, algo de que todos precisamos.
Não há razão para não imaginarmos que as ações da Profarma (PFRM3), mantido o ritmo, não venham a, no longo prazo, apresentarem franca valorização.
Porém, mais uma vez concluímos que o caminho para esse tipo de resultado é tortuoso diante da volatilidade natural da renda variável. E se isso de fato acontecer.
Assim, nosso posicionamento é que encaremos ações, de um modo geral, como um instrumento de oportunidade: devemos e podemos detectar os melhores momentos para comprar e vender, sem que seja necessária uma exposição permanente aos riscos. Para fazer isso, a melhor ferramenta, em nossa opinião, é o Raio X Preditivo.
Além disso, recomendamos que se limite o volume financeiro com que você se expõem, tornando qualquer perda que possa acontecer assimilável, além, é claro da limitação de tempo que operações com perspectiva de saída, no lucro ou no prejuízo, proporcionam.